SOLIDÃO
POESIAS

SOLITUDE
POESY

 

 

 

+DOM MOYSÉS BARBOSA PARAMENTADO: IMORTAL NA ACADEMIA DE ARTES,  CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUABA GRANDE

+DON MOYSES BARBOSA DRESSED: IMMORTAL IN THE ACADEMY OF ARTS, SCIENCES AND LETTERS OF  IGUABA GRANDE

OSTENTA  AS CONDECORAÇÕES DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL, DA ORDEM FEDERATIVA DE HONRARIAS AO MÉRITO E A DE COMENDADOR DA SOBERANA ORDEM DO MÉRITO EMPREENDEDOR JUSCELINO KUBITSCHEK (PESCOÇO) E DA PRÓPRIA ACADEMIA (PEITO), QUE FAZEM PARTE DE SUA MEDALHISTICA

SPORTS AWARDS OF THE ACADEMY OF LETTERS OF BRAZIL, THE FEDERAL ORDER OF MERIT AND TO HONORS COMENDADOR OF THE SOVEREIGN ORDER OF MERIT ENTREPRENEUR JUSCELINO KUBITSCHEK (NECK) AND OWN ACADEMY (CHEST), FORMING PART OF YOUR MEDALHISTIC

 

 

 

Dom Moysés é Acadêmico Fundador da
Academia Virtual Brasileira Alma Arte Poesia – AVBAP,
sendo que o sodalício com sede em São Paulo foi criado em 10 de janeiro de 2012,
conforme titulação expedida e assinada pela Presidente Acadêmica Luli Coutinho.

 

 

 

XIX PRÊMIO CULTURA NACIONAL (2019)

 

 

 

Dom Moysés Barbosa foi um dos 26  vencedores do XIX Prêmio Cultura Nacional patrocinado pela Real Academia de Letras (Porto Alegre). Recebeu Diploma, Comenda e, como os demais vencedores, teve seus  trabalhos publicados na Antologia lançada, na grande solenidade realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo dia 22/11/19.

 

 

 

 

 

 

MEDALHA PATRONO DAS LETRAS E DAS CIÊNCIAS CONCEDIDA A DOM MOYSÉS BARBOSA PELA FEBACLA

AGRADECIMENTO E RECONHECIMENTO POR SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, SOCIAIS E CULTURAIS

 

 

 

 

18/ABRIL/2019: Nesta data, em Sessão Solene   realizada em Niterói, de homenagem a Sua Majestade  Imperador Dom Pedro II, Duque Dom Moysés Barbosa (na condição de acadêmico que é), foi distinguido pela FEBACLA-Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, com uma grande distinção: Medalha Patrono das Letras e das Ciências. Este escritor iniciou sua trajetória na literatura em 1959, é um Decano, já com muitos livros solo publicados e presença em notáveis antologias, bem como inúmeras premiações importantes. no Brasil e no exterior. É  imortal de várias Academias de Letras, aqui no Brasil e no estrangeiro. É Senador Honorário deste sodalício nacional. Recebeu a elevada premiação das mãos de Sua Alteza Príncipe Dom Alexandre Carvalho, Presidente da FEBACLA  e Grão-Mestre de todas as Ordens mantidas pela entidade, que congrega figuras que se destacam nas Letras, Artes e Ciências.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AQUI, O POETA AOS 14 ANOS DE IDADE
HERE, THE POET TO 14 YEARS OF AGE

 

 

 

COMPOSIÇÃO SOBRE A CHEGADA AO EXÉRCITO
Há uma semana cheguei
ao Batalhão da AMAN
pro Serviço Militar
Na triagem m’escolheram:
para datilografia,
Capelão Auxiliar.
Espero que possa aqui
ajudar o meu país,
já estou aquarlelado.
E que Deus me abençoe
e capacite também,
para ser um bom soldado.
Procurarei atuar,
com zelo, eficiência.
Será que vou resistir?
Estou longe dos meus pais,
(dizem: militar não chora)
mas saudades vou sentir.
AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (20/01/1963)

 

NOTA: Estes versos, em manuscrito (abaixo), sem o titulo, foram localizados por acaso em 2016, dentro de um livro (dentre outros da biblioteca de Dom Moysés).

 

 

OBSERVAÇÕES:

1) Início do Serviço Militar – 15/01/63.

2) Em setembro do ano seguinte (1964) recebeu do então Ministro da Guerra, a Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo, pelas razões que a lauda de concessão faz referência (foi considerado praça mais distinta entre os 1077 novos conscritos incorporados no BCS/AMAN em 1963).

 

 

Esta elevada condecoração foi introduzida no fardamento de Dom Moysés Barbosa pelo Comando, com toda a tropa em forma no pátio central da Unidade Militar: um momento de grande de emoção.

 

AQUI, FOTO DA ÉPOCA, COM A CONDECORAÇÃO (obs. esta foto aparece em alguns locais deste site a cores,
mas foram apostas posteriormente, a mão, com lápis escolar)

 

 

 

LITERATO QUE BUSCA CONSTANTE APERFEIÇOAMENTO

LITERARATE THAT DEMAND CONSTANT IMPROVEMENT

No dia 18 de agosto de 2013, Dom Moysés Barbosa, acompanhado da esposa Dra. Ivanir  e de outros familiares, visitou várias livrarias em Juiz de Fora (MG), em busca de obras recentes sobre “cultura  e literatura brasileira”.

On August 18, 2013, Don Moyses Barbosa, accompanied by his wife Dra. Ivanir, and others family members, visited several bookstores in Juiz de Fora (MG), in search of works recent on "brazilian literature and culture."

A imagem acima registra a visita com uma de suas pausas (Shopping Independência), em leitura dinâmica de uma obra adquirida: este escritor e poeta faz busca constante de novas publicações, objetivando aperfeiçoar cada vez mais suas atividades literárias, apesar de larga experiência, já que completou Jubileu de Ouro de Poesia em 2009, e tem vários trabalhos e livros publicados.

The image above records the visit with one of his breaks (Independence Mall) in dynamic reading of a work acquired: this writer and poet makes constant search for new publications aimed increasingly improve their literary activities, despite extensive experience since completed Golden Jubilee Poetry in 2009, and has published several papers and books.

 

 

XVIII PRÊMIO CULTURA NACIONAL E INTERNACIONAL

(GRANDES NOMES DA LITERATURA)

 

 

No dia 11 de novembro de 2018 chegaram para Dom Moysés Barbosa suas distinções, pela participação nesta Antologia Internacional, que reúne grandes nomes da literatura, como um  dos vencedores deste prêmio, lançada simultaneamente no fim de semana no Brasil (Real Academia de Letras)  e em Portugal (Além Mar Academia de Artes). Acima está a capa da obra e Dom Moysés tem presença com quinze poesias, entre as páginas 103 e 113.

 

 

Premiações: A diplomação da Real Academia de, enaltecendo seus méritos literários, e o Certificado de Acadêmico Correspondente da Além Mar Academia de Artes (cadeira vitalícia número 19) e ainda a medalha concedida conjuntamente.

 

 

Dom Moysés sente-se altamente enobrecido, especialmente por ser admitido como acadêmico na Além Mar Academia de Artes, enobrecimento que mais se multiplica, eis que é descendente de Portugal do lado paterno.

 

 

 

 

Dom Moysés Barbosa está presente nesta importante obra: lançada pela Real Academia de Letras (Brasil) e Além-Mar Academia de Artes (Portugal) no dia 05 de fevereiro de 2018. Homenageando este importante acontecimento, os Correios do Brasil emitiram um selo comemorativo, com a imagem de Dom Moysés com seu traje nobiliárquico – Duque).

 

DOM MOYSÉS BARBOSA RECEBEU CERTIFICADO E COMENDA

 

ANTOLOGIA LITERÁRIA DOS ACADÊMICOS LAUREADOS

Dom Moysés Barbosa foi um dos escritores brasileiros escolhidos pela Real Academia de Letras, de Porto Alegre, e Além-Mar Academia de Artes, de Lisboa, Portugal, para figurar na Antologia Literária dos Acadêmicos  Laureados, lançada nos dois países em 2017, e recebeu a Comenda Internacional Luiz de Camões. Dom Moysés é imortal e, ainda, Cônsul do sodalício nacional no Estado do Rio de Janeiro. Em Portugal, assumirá brevemente como imortal da Além-Mar e, naquele país, já é membro da Academia Ecumênica de Letras.

 

 

 

Grande PrÊmio Olavo Bilac de Literatura e Poesia (FEBACLA)

Esta elevada premiação foi recebida por Dom Moysés, no dia 13/12/14 no salão nobre do Quartel General da Policia Militar do RJ. Concedida pela Federação Brasileira  dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA).

 

 

 

 

XIV PRÊMIO CULTURA NACIONAL

Esta é a Antologia TALENTO LITERÁRIO 2014, da Real Academia de Letras, de Porto Alegre. Dom Moysés está presente nela, com várias poesias, pois foi um dos vencedores do XIV Prêmio Cultura Nacional, tendo recebido em 12/11/14, lauda, troféu e medalha.

 

 

 

TROFÉU HONORÁVEL MESTRE DAS CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES QUALIDADE OURO (PEÇA)

 

 

MELHOR DA LITERATURA, POESIA E ARTES PLÁSTICAS COM FAIXA E MEDALHA QUALIDADE OURO

13 DE SETEMBRO DE 2013: ELEVADA PREMIAÇÃO RECEBIDA DA FEDERAÇÃO DOS ACADÊMICOS DAS CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES (FEBACLA), NO RIO DE JANEIRO

 

 

PRÊMIO “O MELHOR DA LITERATURA, POESIA E ARTES PLÁSTICAS, COM FAIXA E MEDALHA QUALIDADE OURO”

(TALENTO DE DOM MOYSÉS BARBOSA RECONHECIDO POR EXIGENTES MESTRES DA ARTE NACIONAL E INTERNACIONAL, ENTRE OS MELHORES DO BRASIL E DO MUNDO)

 

 

 

XIII PRÊMIO CULTURA NACIONAL-2013

(REAL ACADEMIA DE LETRAS)

 

TROFÉU DRAGÃO DOURADO

 

 

PRÊMIO (TROFÉU) DIAMONDS OF ART AND EDUCATION
(VIENA – ÁUSTRIA)

 

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PRÊMIO LATINO-AMERICANO DE EXCELÊNCIA
ROSÁRIO (ARGENTINA)

 

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PRÊMIO PENA DE OURO
1º SARAU DE POEMAS, CONTOS E PROSAS

 

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Prêmio Excelência Cultural 2013 - ABD
ABD-Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais

 

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SELO DE HOMENAGEM POÉTICO-LITERÁRIA (JUBILEU DE OURO DE POESIA) EMITIDO PELOS CORREIOS DO BRASIL EM 28 DE FEVEREIRO DE 2014

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SELO DE HOMENAGEM POÉTICO-LITERÁRIA (COM A CAPA DO LIVRO E REFERÊNCIA AO PRÊMIO DA EUROPA) EMITIDO PELOS CORREIOS DO BRASIL EM 27 DE MARÇO DE 2014

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SELOS DE HOMENAGEM A DOM MOYSÉS, QUE ALÉM DE ESCRITOR E POETA,  É BISPO COM 48 ANOS DE MINISTÉRIO EVANGÉLICO: FORAM EMITIDOS PELOS CORREIOS DO BRASIL EM 11 DE ABRIL DE 2014

 

 

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ESTA PREMIAÇÃO, EXPEDIDA PELO “RECANTO DOS POETAS AMIGOS” EM 2012, FOI CONCEDIDA A DOM MOYSÉS EM FUNÇÃO DE SUA POESIA “CALVÁRIO”, BEM ANTIGA, QUE ESTÁ ENTRE AS DEMAIS DO SEU PRIMEIRO LIVRO “SOLIDÃO POESIAS”, LANÇADO EM 1970.

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http://unionhispanoamericana.ning.com/

Na qualidade de poeta, escritor e jornalista, +Dom Moysés Barbosa – que já completou Jubileu de Ouro de Poesia em 2009 -  efetivou sua inscrição na UNIÓN HISPANOMUNDIAL DE ESCRITORES (UHE), com sede no Peru (América do Sul).

As a poet, writer and journalist, +Don Moyses Barbosa - already completed Golden Jubilee Poetry in 2009 - effected enrollment in UNIÓN HISPANOMUNDIAL OF WRITERS (UHE), based in Peru (South America).

Sua presença no sodalício já está formalizada e, assim, tão logo acerte sua página pessoal, estará publicando suas participações, principalmente poesias, valendo notar que a UHE está entre os organismos de maior credibilidade, não apenas na América do Sul, mas em todo o mundo.

His presence in sodality is already formalized and thus as soon adjust your personal page will be publishing its holdings, especially poetry, worth noting that the UHE is among the largest organizations of credibility, not only in South America, but throughout the world.

PRIMEIRA MENSAGEM RECEBIDA APÓS EFETIVAÇÃO DO PEDIDO DE INSCRIÇÃO (27 DE FEVEREIRO DE 2013) - ESPANHOL

FIRST MESSAGE RECEIVED AFTER THE EFFECTIVE REGISTRATION APPLICATION (27 FEBRUARY 2013) - SPANISH

 

(http://www.ocomentarios.com) Benevindo ,Moyses !!!!!!!!!!!! aquí en UHE, somos una gran familia de los escritores comprometidos con el bienestar y la paz, tenemos verdaderas amistades ya través de nuestros escritos son poemas, cuentos,sonetos, o artículos, etc, que traer cosas buenas a los que leen, a través de la alegría , la fe, el coraje, los valores y la belleza, como Confucio, Shakespeare,Charles Chaplin, entre otros, tienen la calidez de abordar las cuestiones que pueden ser leídos por los niños, adolescentes, adultos y ancianos, y cada uno puede usufrir contenido de un sonido, lo que escribimos es ,,,,, lo que sentimos es co-consciente de la relación es muy importante, recuerde que una palabra escrita es para siempre. siembra de alegría y paz! êxitos SIEMPRE!!!!!!! y TE recibó con mucha alegría !!!!!!!!!!!!!!!!
abrazos, mab

ACIMA,  A INCLUSÃO ENTRE OS MEMBROS COM FOTO (AMPLIADA NO DETALHE)
ABOVE, THE  INCLUDING AMONG MEMBERS WITH PHOTO (EXTENDED IN DETAIL)

http://unionhispanoamericana.ning.com/profiles/friend/
list?page=1&xg_source=profiles_mem
berList_previous

Esta é a atual composição (2013) da direção internacional da Unión Hispanomundial de Escritores - UHE.

This is the current composition (2013) the international direction of the Unión Hispanomundial of Writers – UHE.

 

A indicação de +Dom Moysés foi feita pela escritora e poetisa mineira Léa Lu, de Minas Gerais (Brasil), que de imediato integrou-se ao rol de seus amigos na maior rede poético-literária do mundo, como ela mesmo declara.

The indication of +Don Moyses was made by writer and poet mining Leah Lu, from Minas Gerais (Brazil), who immediately joined the roster of their friends the largest network poetic-literary world, even as she declares.

 

Nossos cumprimentos e agradecimentos.

Our congratulations and thanks.

 

ESTE REGISTRO NA UNIÓN HISPANOMUNDIAL DE ESCRITORES CHEGOU APÓS O LANÇAMENTO DE GRANDE OBRA

 THIS REGISTRY IN UNIÓN HISPANOMUNDIAL DE WRITERS CAME AFTER THE LAUNCH OF A GREAT WORK

 

“POESIAS: AS MELHORES DO JUBILEE DE OURO”, O LANÇAMENTO FOI EM 24 DE NOVEMBRO DE 2012
“POETRY: THE BEST OF THE GOLDEN JUBILEE”, THE RELEASE WAS ON NOVEMBER 24, 2012

 

+DOM MOYSÉS BARBOSA, BARÃO, MEMBRO DE POETAS DEL MUNDO, AUTOGRAFA O PRIMEIRO EXEMPLAR PARA SUA ESPOSA, DRA. IVANIR, BARONESA DA LOMBARDIA.
+DON MOYSES BARBOSA, BARON, A MEMBER OF POETS DEL MUNDO, AUTOGRAPHS THE FIRST UNITY TO HIS WIFE, DRª. IVANIR, BARONESS OF LOMBARDY

 

A sessão literária de lançamento do livro POESIAS: AS MELHORES DO JUBILEU DE OURO, de autoria do Comendador e Pastor Dr. +Dom Moysés Barbosa, também Barão, aberta aos convidados e ao público em geral, foi uma grande festa da literatura, pois reuniu escritores, jornalistas, poetas, acadêmicos, historiadores e pesquisadores, que foram prestigiar este decano dentre escritores brasileiros, em Três Rios (RJ), Brasil.

The session literary launch of the book  POETRY: THE BEST OF GOLDEN JUBILEE, authored by Commander and Pastor Dr. +Don Moyses Barbosa, also Baron, open to guests and the general public, it was a great party of the literature, it brought together writers, journalists, poets, scholars, historians and researchers, who were honoring this doyen among Brazilian writers, in Tres Rios (RJ), Brazil.

+Dom Moysés completou Jubileu de Ouro de poesia em 2009, e “GRANDE FESTA DA LITERATURA” foi a manchete na imprensa e por ela elaborada, fruto de avaliação jornalística, eis que presente ao importante acontecimento na Cia. do Livro.

+Don Moyses completed Golden Jubilee of Poetry in 2009, and ”GREAT FEAST OF LITERATURE”  made ??headlines in the press and by her maid, fruit of journalistic review, to behold this important event in Cia. of the Book.

 

 

14/SETEMBRO/2012:  AQUI, DOM MOYSÉS BARBOSA, NA EDITORA BRUNNER (RIO DE JANEIRO) ACIONANDO A MÁQUINA QUANDO DO INÍCIO DA IMPRESSÃO DESTE SEU LIVRO “POESIAS: AS MELHORES DO JUBILEU DE OURO”, OBRA HISTÓRICA, POIS CELEBRA MEIO SÉCULO DE SUA TRAJETÓRIA LITERÁRIA TRANSCORRIDO EM 2009..

 

 

 

O EXEMPLAR EM SUAS MÃOS, CHAMADO DE “BONECA”, FOI MONTADO PARA A PROVA,
E PREVIAMENTE REMETIDO A DOM MOYSÉS (REVISÃO FINAL).

 

 

 VEJA TODA A SESSÃO DE LANÇAMENTO
SEE ALL THE LAUNCH OF SESSION

http://www.pastormoysesbarbosa.com.br/portal_evangelico/ler.php?id=1336

 

UM MAJESTOSO TROFÉU PELO JUBILEU DE OURO DE POESIA
A MAJESTIC TROPHY BY THE GOLDEN JUBILEE OF POETRY

 

 

 

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ABAIXO ESTÃO UMA POESIA SECULAR E OUTRA EVANGÉLICA RECENTES, DENTRE AS PRIMEIRAS POSTADAS NESTA NOVA PÁGINA DE DIVULGAÇÃO DA OBRA POÉTICO-LITERÁRIA DE +DOM MOYSÉS BARBOSA
BELOW IS A SECULAR POETRY AND ANOTHER GOSPEL  RECENT, AMONG THE FIRST POSTED THIS NEW PAGE DISCLOSURE OF WORKS POETIC-LITERARY OF +DON MOYSES BARBOSA

 

PENSAMENTOS...

O sol da manhã entra pela janela,
há pássaros cantando linda melodia.
Primavera, flores, eu corro pra esquina,
pois hoje ela vem, ficar juntos nós vamos.
Despreocupados sem nenhuma correria.
Pena que’o dia voa... rápido termina!

 

Se ela não vier, cresce minha saudade,
a alegria em tristeza se transforma.
Sei que vai demorar o amanhã...
Esperar me resta e ter calma, nada mais.
As lágrimas vêm e fico fora de forma,
tenso, não vou pra cama... recosto no divã!

 

Mas se esperar por vezes dá cansaço,
a demora também nutre... nos faz crescer.
É bom ter paciência, da vida o compasso...
Melhor qu’o amor cedo é o do anoitecer!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

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SACRIFÍCIO VICÁRIO

 

No silêncio de Belém,
da Judéia, uma cidade,
o Filho de Deus nasceu.
Pra salvar o mundo inteiro.
Não importa a idade
Foi por nós qu’Ele morreu!

 

Basta crer na sua Obra
Redentora do Calvário,
entregando-se a Jesus,
pr’alcançar a’eternidade
o sacrifício vicário
nos reconstrói... pois é Luz!

 

Estejamos vigilantes...
Um dia’Ele vaí voltar.
Nos conduzirá ao céu.
Fujamos do qu’é pecado.
A fim de nos encontrar
limpos como o branco véu!

 

Isso está nas profecias...
Em ambos os Testamentos
do Livro Santo’ inspirado.
Façamos de nossa vida,
nos bons e nos maus momentos,
que o Senhor seja louvado!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

Moysés Barbosa - 1970

Neste link você vai ter contato com uma coletânea de escritos versificados que fazem parte do livro do Pastor Dr. Moysés Barbosa intitulado SOLIDÃO-Poesias, lançado pela Editora Nova, de Três Rios (RJ) e prefaciado pelos próprios editores. Trata-se da primeira dentre tantas outras publicações, a maioria delas em revistas e jornais.

INGLÊS / ENGLISH (correspondence literal of words, face to the difficulty of establishment of textual sense, before the differences of a country other)

In this link you will have contact with a collection of writings versifier as part of the book of Pastor Dr. Moysés Barbosa entitled SOLID-Orthodox, published by Editora Nova, of Three Rivers (RJ) and prefaced by the editors. This is the first among many other publications, most of them in magazines and newspapers.

É oportuno notar que sua veia poética foi despertada muito cedo, pois a obra saiu a público em 1970(*), mas o primeiro poema, Solidão - que dá nome ao livro - está datado de 1959, quando o autor tinha apenas quinze anos e acabara de concluir o curso ginasial, o que justifica algumas impropriedades existentes. Antes de tal data foram concluídos todos os originais, muito deles ornamentados de angústia, eis que produzidos durante o banzo do isolamento da caserna, longe de sua terra, longe dos seus familiares e amigos.

(*) O CONTEÚDO PARA ESTE LIVRO FOI CONCLUIDO EM 1965

It should be noted that his poetic vein was awakened very early, as the work went public in 1970(*), but the first poem, Solitude - which gives its name to the book - is dated 1959, when the author was only fifteen years and had just completed the junior course, which justifies some improprieties exist. Before this time were all completed documents, many of them adorned in trouble, he produced during the hubbub of the isolation of barracks, far from their land, far from family and friends.

(*) CONTENT FOR THIS BOOK WAS COMPLETED IN 1965

O livro tem muito de romantismo e nostalgia da juventude, até mesmo em decorrência da idade, nos idos de 1960, mas revela também aspectos que retratam temor de Deus, anseio por uma morada perfeita na eternidade e penitência, como reconhecimento de que poderia fazer mais na obra do Senhor e Salvador Jesus Cristo. Longe de casa mas perto de Deus, pois nas horas vagas no quartel, juntamente com outros colegas, promovia cultos de reflexões bíblicas, louvor e adoração, cumprindo o comissionamento de Capelão Auxiliar que exerceu voluntariamente enquanto durou seu serviço militar no Exército.

The book has a lot of nostalgia and romanticism of youth, even due to age, gone in 1960, but also reveals aspects that portray fear of God, longing for a perfect home in eternity and penance, in recognition that it could do more the work of the Lord and Savior Jesus Christ. Far from home but close to God, because the free time in the barracks, along with others, promoted ideas of biblical worship, praise and worship, by meeting the commissioning of Auxiliary Chaplain who served voluntarily while it lasted his military service in the Army..

ESTA DIPLOMAÇÃO MARCOU O LANÇAMENTO DO LIVRO
THIS GRADUATION SCORED THE LAUNCH OF THE BOOK

 

OS LIVROS ANTIGAMENTE: QUE TRABALHÃO!

FORMERLY BOOKS: WHAT LOT OF WORK!

O livro "Solidão-Poesias" é do tempo da composição manual. Os tipos (cada letra) móveis eram uma espécie de cubo de aço, com a letra em alto relevo (havia tipos de minúsculas e de maiúsculas e de alguns sinais) e funcionavam como se fossem  carimbos pequenos (tinha conjunto de letras de todos os tamanhos e alguns formatos diferentes).

The book "Poetry-Solitude" is the time of the composition manual. Os types (each letter) furniture was kind of a steel hub, with the letter embossed (types had lowercase and uppercase and some signs) and worked like small stamps (had all bills of any size and some different formats).

O gráfico ia pegando cada letra nos escaninhos (cada letra tinha um) e colocando no componedor, formando as frases (primeira e segunda imagens). Depois as frases montadas eram arrumadas na “rama”, que era uma espécie de quadro  (terceira figura) e apertadas para que não desmanchassem.

The chart was taking each letter in the bins (each letter had one) and putting the composing stick, forming sentences (first and second images). After the sentences were arranged in the mounted branch, which was a kind of frame (third figure) and tight so they do not desmanchassem.

A “rama” era presa na máquina e um cilindro móvel que antes corria sobre uma tinta vinha e passava sobre ela, como se ela fosse um grande carimbo. Com o movimento da máquina esta rama se comprimia sobre o papel. No abrir e fechar da máquina trabalhando, o operador enfiava uma folha de papel para ser "carimbada" e ao mesmo tempo tirava a já impressa, e assim por diante.

The “rama” was arrested and a drum machine before moving it ran over a vine and ink spent on it, as if it were a great stamp. With this movement of the machine is pressed on the raw paper. In opening and closing of the working machine, the operator stuck a sheet of paper to be "stamped" pulled while the already printed and so on.

Se esta “rama” caísse e desmontasse, que trabalho! teriam que ser catados um a um os tipos e colocados nos escaninhos das diferentes letras e observando os respectivos tamanhos (existiam vários conjuntos de escaninhos, tudo conforme a variedade de tamanho das letras, chamadas fontes).

If this “rama” fell and dismantle that work! would have to be picked one by one, the types and placed in bins of different letters and watching their size (there were several sets of bins, all as a variety of font size (called sources).

 

MÁQUINA DAQUELE TEMPO (MANUAL): DEPOIS VIERAM ELÉTRICAS, PRATICAMENTE IGUAIS, SÓ NÃO TINHAM A ALAVANCA, SENDO QUE O CIRCULO ACIMA FICAVA MOLHADO DE TINTA, A "RAMA" ENCAIXADA NO QUADRO CENTRAL. O CILINDRO IA LÁ EM CIMA, VOLTAVA ÚMIDO , PASSAVA SOBRE A "RAMA". O PAPEL ERA COLOCADO E A MÁQUINA APERTAVA ELE CONTRA A "RAMA". QUANDO  A MÁQUINA ABRIA, O PAPEL IMPRESSO ERA RETIRADO, O CILINDRO SUBIA DE NOVO, OUTRO PAPAL ERA COLOCADO E ASSIM POR DIANTE (MAIS OU MENOS ISSO, POIS +DOM MOYSÉS POR ALGUM TEMPO TRABALHOU EM TIPOGRAFIA)

THAT TIME MACHINE (MANUAL): CAME AFTER ELECTRICAL, ALMOST EQUAL, NOT ONLY HAD THE LEVER, AND THE CIRCLE UP WAS WET INK, THE "RAMA" EMBEDDED WITHIN CENTRAL. IA CYLINDER OVER THERE, RETURNED WET, PASSED OVER THE "RAMA".THE ROLE AND THE MACHINE WAS MADE AGAINST HIM PRESSED "RAMA". WHEN THE MACHINE OPENED, PRINTED PAPER WAS REMOVED, THE CYLINDER WENT AGAIN, OTHER PAPAL AND SO WAS MADE FRONT AND (MORE OR LESS THAT AS + DOM MOYSES WORKED FOR A WHILE IN TYPOGRAPHY).

DO LADO DIREITO, OS TIPOS MÓVEIS (AMPLIADOS) E AS GAVETAS COM OS ESCANINHOS ONDE ERAM GUARDADOS. DEPOIS DE USADOS AS LETRAS VOLTAVAM UMA A UMA PARA SEUS RESPECTIVOS LUGARES.

RIGHT SIDE, THE TYPES FURNITURE (EXTENDED) AND DRAWERS WITH BINS WHERE WERE SAVED. AFTER THE LETTERS USED ONE BY ONE RETURNED TO THEIR RESPECTIVE PLACES.

 

 

+DOM MOYSÉS FEZ NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010 INSCRIÇÃO NA AVBL
+DOM MOYSÉS DID IN THE FIRST QUARTER OF 2010 REGISTRATION AVBL

+Dom Moyses Barbosa fez no primeiro trimestre de 2010 sua inscrição na Academia Virtual Brasileira de Letras - AVBL, instituição que congrega escritores, poetas, trovadores e produtores de trabalhos literários em geral. Tão logo tenha em mãos seu certificado de inscrição o estampará aqui, com muita alegria.

+Don Moyses Barbosa did in the first quarter of 2010 its entry in the Virtual Academy Brasilian of Leter - AVBL, an institution that brings together writers, poets, troubadours and producers of literary works in general. As soon as he takes his hands the certificate of registration will place here, with great joy.


ESTE É O EMBLEMA DA ACADEMIA JÁ CONHECIDO NO MUNDO INTEIRO
THIS IS THE EMBLEM OF THE ACADEMY NOW KNOWN THROUGHOUT THE WORLD

Apóstolo Paulo: Patrono da Cadeira de +Dom Moysés Barbosa na AVBL
Apostle Paul: Patron of the Chair of +Don Moyses Barbosa in AVBL

+Dom Moysés Barbosa já está com sua inscrição como Membro Efetivo da AVBL - Academia Virtual Brasileira de Letras, com sede em Bauru (São Paulo), na cadeira número 863, da qual é patrono o APÓSTOLO PAULO, tal como consta do cadastro (http://www.avbl.com.br/website/m.htm) no qual os membros estão arrolados em ordem alfabética.

+Don Moyses Barbosa has already confirmed his entry as a Permanent Member of the Virtual AVBL - Brazilian Literary Academy, established in Bauru (Sao Paulo), number 863 in the chair, whose patron is the Apostle Paul, as stated in the registry (http://www.avbl.com.br/website/m.htm) in which members are enrolled in alphabetical order.

Acima, o emblema individualizado e abaixo, a reprodução de parte do cadastro onde se pode visualizar o número da cadeira, nome e respectivo patrono.

Above and below the emblem individualized, reproduction of part of the register where you can view the number of the chair, its name and patron.


HOMENAGEM AO DIA DA POESIA
TRIBUTE TO THE DAY OF POETRY

AVBAP-Academia Virtual Brasileira Alma Arte e Poesia

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com

+DOM MOYSÉS BARBOSA É ACADÊMICO-FUNDADOR

PÁGINA DE +DOM MOYSES BARBOSA NA AVBAP

www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/

HOMENAGEM
HOMAGE

AVBAP: ACADÊMICO MOYSÉS BARBOSA - DESTAQUE

VEJA PÁGINA COMPLETA
SEE FULL PAGE
http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/academicos/m/moyses_barbosa/homenagens/lamento_do_livro/lamento_do_livro.htm

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AVBAP: ACADÊMICO MOYSÉS BARBOSA - DESTAQUE

VEJA PÁGINA COMPLETA
SEE FULL PAGE
http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/academicos/luli_coutinho/homenagens/poetisa_especial/poetisa_especial.htm

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AVBAP - HOMENAGENS ÀS MÃES
AVBAP - TRIBUTE TO MOTHERS

http://academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/homenagens_as_maes/homenagens_as_maes/index.htm

ACADÊMICO: MOYSÉS BARBOSA - DESTAQUE

VEJA PÁGINA COMPLETA NA AVBAP – LINQUE DIRETO
SEE FULL PAGE IN THE AVBAP – DIRECT LINCK

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/homenagens_as_maes/homenagens_as_maes/as_mamaes/as_mamaes.htm

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ACADÊMICO: MOYSÉS BARBOSA - DESTAQUE

VEJA HOMENAGEM AOS MEUS PAIS EM 1984
HOMAGE TO SEE MY PARENTS IN 1984

VEJA PÁGINA COMPLETA
SEE FULL PAGE

http://academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/homenagens_as_maes/homenagens_as_maes/meus_pais/meus_pais.htm

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/

MAIS HOMENAGENS
MORE TRIBUTES

SÚPLICA, POEMA DE +DOM MOYSÉS É DESTAQUE
SUPPLICATION, POEM OF +DON MOYSES IS HIGHLIGHTED

VEJA A PÁGINA COMPLETA
SEE FULL PAGE
CLIQUE AQUI – LINQUE DIRETO
CLICK HERE – LINCK DIRECT
http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/academicos/m/moyses_barbosa/homenagens/suplica/suplica.htm

AVBAP
http://academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/

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OBRA POÉTICA DE +DOM MOYSÉS BARBOSA RECEBE MENÇÃO HONROSA “OLGA KAPATI”
POETIC WORK OF +DON MOYSES BARBOSA RECEIVES HONORABLE MENTION "OLGA KAPATI"

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VEJA TODOS OS AGRACIADOS COM ESTA MENÇÃO HONROSA
SEE ALL THE RECIPIENTS OF THIS HONORABLE MENTION

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POETA NOTÁVEL TALENTO

POET NOTABLE  TALENT

 

COMENDA DA ORDEM DO MÉRITO HISTÓRICO-LITETRÁRIO CASTRO ALVES
A ACADÊMICA ANELISE SABINO FEZ A ENTREGA – O8/08/14 – RIO DE JANEIRO

 

 

ÍNDICE
INDEX

SOLIDÃO
SOLITUDE

QUERIDA
DARLING

SONHEI
DREAMS

SAUDADES
MISS YOU

CONFISSÕES
CONFESSIONS

TRISTE VIVER
MRLANCHOLY LIVE

RECORDANDO
RECALLING

TUAS CARTAS
YOUR LETTERS

AMAR
LOVE

HELENA
HELENA

CIÚMES
JEALOUSY

RECORDAÇÕES
MEMORIES

TEU LEITO
YOUR BED

FELICIDADE
HAPPINESS

SOU FELIZ
I AM HAPPY

DESESPERADO
DESPAIR

QUANDO
WHEN

ERA PRIMAVERA
WAS SPRING

ESPERANDO POR TI
WAIT FOR YOU

ONDE ESTÁS?
WHERE ARE YOU?

FRAGMENTOS POÉTICOS
FRAGMENTS POÉTICS

AMO-TE
I LOVE YOU

TRISTE RECORDAÇÃO
BAD RECALL

MINHA ORAÇÃO
MY PRAYER

CIDADE SANTA
HOLY CITY

CALVÁRIO
CALVARY

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POETS CORNER OF FRIENDS

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METAMORFOSES

 

Gosto de andar pelas montanhas...
Cruzar rios e os pés molhar.
Esquecer que’o sol me queima forte.
Nas sombras, tranquilo, descansar...

 

Fico de longe’olhando pros vales.
Vejo borboletas a voar.
E também pássaros cantando,
em um deles vou me transformar...

 

Assim andarei por sobre as nuvens,
pois na terra vagarei ao léu.
Tens brilho, só teu, mui singular.
Estrela és, tens qu’ estar no céu!

 

Passarei a ser um luminar
se preciso for... o que fazer?
E falarei com  ansiedade:
Retomemos dias de prazer!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

PAUSA

 

Em todos os poemas  que escrevo,
alegra-me poder te confessar.
Em cada verso, dentro ou fora dele,
escrito está, sempre vou te amar!

 

Seja de dia, de noite, de manhã...
Inspiração vem pra falar de dor,
mas de imediato a transformo.
Pois quero é falar do nosso amor!

 

Se faltam letras, frases ou sinais,
continuo escrevendo sem parar.
Uso numerais, uso travessão,
e’arranjo um jeito de me expressar!

 

Ao tentar descrever a tua face,
relembro os belos olhos, beijos teus.
Nos versos surge preciosa imagem:
Diamante és, lapidado por Deus!

 

Preciso parar... pequeno descanso.
Deixo’o lápis, caneta... o teclado.
Fico lembrando versos de outrora.
Braços e mãos felizes repousando,
Pois não estou cansado’olho pro lado.
E ao vê-la aqui, recomeço agora!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2009)

 

FALO SÉRIO...

 

Não vejo quando’o dia se levanta...
Nem mesmo quando ele vai dormir.
Os meus olhos só têm uma visão:
Você e seus passos a partir!

 

Mas você voltou... como a vida é bela,
Pois consigo de tudo ver um pouco.
Não sabia, jamais, que sua ausência,
cego me deixaria e quase louco!

 

Saiamos juntos sem preocupações.
O amanhã já vem... se aproxima,
pra nos dizer que’o hoje foi tão bom.
E isso nos conforta e nos anima!

 

Sejamos como as máquinas fabris...
Mas fazendo amor... ninguém se engane.
Menos peças de reposição.
Tomamos vacina contra pane!

 

Corramos como lá na juventude,
Sem ocultar seu rosto com o véu.
Só em frente vamos caminhar...
No meio das estrelas rumo ao céu!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

INUSITADA FELICIDADE!

 

“Felicidade é difícil de explicar”
Escreveu  um poeta certo dia.
Ouso dizer: ser feliz é se alegrar,
mesmo sem a mais bela melodia

 

E no amor?  Ser feliz é estar com ela,
não importando o dia nem a hora.
Ou de longe só me vendo da janela...
Vivamos o hoje, o ontem foi embora.

 

Se acham que não sou feliz... é impressão.
Tenho comigo a mulher que sempre quis.
Felicidade pra mim (escrevi numa canção),
é ter certeza de que ela está feliz!

 

Dizem qu’esta vida é muito ingrata,
mas pra isso não vejo motivação.
Sustentando o grande peso do edifício
sobre os ombros, choram pedras do alicerce.
Assim é minha vida, sei que tenho razão.
Felicidade vem depois do sacrifício...

 

Transformo-me em infeliz se for preciso,
para que ela se sinta lá no céu.
Escondo a dor ou mesmo  meu chorar.
A tristeza fica só dentro de mim
e as lágrimas não molham o anel,
que na mão dela levou-nos pro altar.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2010)

 

NATAL!

Natal é paz
Natal é luz
Natal... nasceu
O Rei Jesus

Vamos cantar
as belas canções.
Vamos ter o Senhor
em nossos corações!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 (Publicada na página da AVBAP
CURTINHAS DE NATAL, até oito versos, em dezembro de 2012)

 

PAIXÃO NÃO É AMOR

A poetisa Merari Tavares assim escreve:
“Amor não é paixão” ... ela assegura,
Mostrando que paixão tem vida breve.
(só três anos)... Amor mais tempo dura.

 

Eu já disse em minha poesia:
“Amor é desejo ardente de querer”.
E afirmo com muita alegria,
é saber guardar pra não perder.

 

Baseados neste firme fundamento,
colocamos nosso amor no cofre forte.
Quarenta anos tem nosso casamento,
segue feliz, não é por mera sorte!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

NÃO SOU UM QUALQUER

 

A folha cai
O vento vem
S’embora vai
Eu vou também

Vou procurando
Novo lugar
Fico pensando
Vou te encontrar

Vento me leva
Para onde quer
Só me despreza
Sou um qualquer

Quando cheguei
Na casa dela
Sorrindo estava
Lá na janela

Fiquei contente
Versos recitei
Olhei para a frente
Quase desmaiei

Ela correndo
Vem pro meu lado
O que estou vendo?
Sonho acordado

Logo me abraça
Um beijo louco
Fico sem graça
Tremo um pouco

Mas em seguida
Me recomponho
Verdade da vida
Não é um sonho

Ela me quer
Está confirmado
Não sou um qualquer
Vento ‘stá enganado

Agora alegre
Caminhando vou
No amor aprendiz
Não mais eu sou

Amo de dia
De noite ao luar
Sem ela estaria
Triste a chorar

De nada valem
Amores franzinos
Quero que m’embalem
Pra sonhar com os sinos

Por isso amarei
Esta grande mulher
Enquanto viver
Ivanir minha musa
Não sou um qualquer
Só de amor vou morrer

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

JESUS É O ANIVERSARIANTE

Que o Natal seja neste ano
Um momento de paz e alegria
Que sejamos verdade e não engano
Jesus é o aniversariante!

Que possamos falar de amor e paz
Com poemas e também belas canções
Reunir as mães, filhos, netos, pais
Jesus é o aniversariante!

Que engrandeçamos o nome do Senhor
Com vida digna que não o desagrade
Entregando a Ele nosso melhor louvor
Jesus é o aniversariante!

Feliz Natal, vamos todos cantar
Com nossos corações agradecidos
Na cruz morreu para nos salvar
Jesus é o aniversariante!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

UM POETA NACIONALISTA

 

Natural de Caxias... Maranhão
Ele respirava o ar da poesia
Versejador apreciado, sem igual
Compôs a bela “Canção do Exílio”
Pra Ana Amélia ele sempre escrevia
Chegou a residir em Portugal

------

Estudou Direito em Coimbra
E na Língua Tupy, escorreito, redigiu
Uma obra de valor... Dicionário
Traduzia também o alemão
Seus poemas... quem ‘inda não viu?
Foi cientista... para alguns. visionário.

------

Sua obra literária é muito vasta
“Cantos”, “Timbiras”, “Meditação”...
Feição séria, porém sentimental
Cultivou o ideal nacionalista
“Canção do Exílio” colocou então
Inúmeros versos no Hino Nacional

------

No Colégio Dom Pedro II
Foi professor muito festejado
Fundou a Revista Guanabara
Ajudado por dois companheiros
No Romantismo, sim...foi aprovado!
Toda sua obra o civismo ampara

------

Foi até destemido navegador
Lá no rio Negro e rio Madeira
Uma  extensa  região ele explorou
Cultivava com prazer a cidadania
Na Europa, Casa Brockhaus, era livreira
Vários Cantos de “Timbiras” editou

------

Exaltemos, sim,  esta personalidade
Célebre poeta e literato brasileiro
Do qual todos nós nos orgulhamos
ANTONIO DE GONÇALVES DIAS
Nas letras é expoente, é altaneiro
E com razão honras lhe tributamos!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

FAROL LITERÁRIO

A Academia de Ciências e Letras
de Arraial do Cabo, com a sigla ACLAC,
tem prestígio no Brasil e no estrangeiro.
Seus acadêmicos são cultores de paz.
Marca registrada destes imortais.

 

 E contribuem de forma decisiva
Na construção da obra literária do país.
Não se cansam de plantar mudas de amor.
Suas poesias jamais serão desfeitas,
Sejam versos livres ou rimas perfeitas.

 

Ainda não sou membro deste sodalício.
Mas pretendo fazer minha inscrição,
para um assento patronímico ocupar.
ACLAC: luz nos vales, campos e cidades,
Nos rios, das nascentes ao estuário,
pois ela é, sim, um Farol Literário!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

Esta poesia, FAROL LITERÁRIO,  foi selecionada pela ACLAC-Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências (Arraial do Cabo—RJ) e publicada na ANTOLOGIA FAROL LITERÁRIO (novembro/2012), juntamente com outra poesia, MINHAS FLORES, também do autor.

 

PENSAMENTOS LOUCOS

Sigo pela estrada, sem destino
Penso na vida, em tudo, penso nela
Maltrata-me o calor do sol a pino
Fecho os olhos, vejo o rosto dela

 

Uma voz meiga fala ao meu ouvido
“Estou aqui bem perto, do teu lado”
Deve ser delírio... eu estou perdido
Este lugar sempre foi abandonado

 

Ando mais um pouco... que cansaço
Paro, recosto-me na pedra... solidão
Como estou conforta-me um abraço
Que pode até acalmar meu coração

 

Levanto-me, estou muito irritado
Mas consigo ouvir notas, uma canção
Ela está perto de mim... fico desnorteado
Como entender o que está acontecendo?
Caminhava comigo, por que tristeza então?
Pensamentos loucos deixaram-me atordoado

 

Ela pergunta: “por que silêncio?... estranhei”
 “preocupada estou, até me compadeço”
- “Pensava em ti, mulher que sempre amei”
- “Nos momentos assim eu emudeço”

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)

 

AMOR SOBRE ALICERCE

 

Dizem que nosso amor é quase perfeito.
O que afirmam é muito louvável.
Mas asseguramos, ele é mais que isso,
Pois é grande  tesouro irretocável.

 

Sonhamos, juntos, qu’ele tinha acabado,
 quando acordamos que susto nós levamos.
Uma palavra é que era parecida,
ao contrário tinha se multiplicado.

 

Ele tem sempre a mesma intensidade
Qualquer que seja o dia ou a hora.
Sobre bases firmes está construído
Não pra ontem, hoje, mas pra eternidade

 

Ao Deus do céu, contritos, agradecemos
Pois na terra nos dá dias felizes
Rogamos que assim cheguemos às alturas
Para sobre o ouro e prata caminhar
Contemplando pedras de vários matizes
Sem lembrar que existem sepulturas

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

 

TENHO SORTE

 

Há quem ande na rua o dia inteiro
Em busca d’um amor, não consegue achar
Às vezes desanima, para, tem cansaço
Depois se anima e volta a caminhar

 

Fala mal da vida... só reclama
Dizendo “vivo só, abandonado”
Desespera-se ao ouvir o coração
Que diz “não é leve o teu fardo”

 

Não me pegou esta sina que desgasta
Nem mesmo o dom do garimpeiro
Nunca falei mal da vida, sou assim
Antes de tudo a amei primeiro

 

 

Posso afirmar “sou homem feliz”
A vida me falou “também vou te amar”
Não precisei sair de lupa na mão
encontrei o meu amor sem procurar

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

CONFISSÃO

 

Não consigo contar em poucos versos
O bem que o teu amor me faz
É por isso que escrevo noite e dia
Tu és pra mim o símbolo da paz

 

Teu olhar tem brilho das estrelas
Que sobre mim se lança desde cedo
Mesmo andando cercado de perigos
Meu caminhar desconhece o medo

 

O teu falar é bálsamo refrescante
Que me anima, nutre, revigora
Cada palavra é fonte de prazer
Quero ouvi-la sempre... aqui, agora

 

Como pássaros somos, é pura verdade
Estamos seguros também fora do ninho
Nosso amor, eterno, jamais fenecerá
Pois foi assim moldado com carinho

 

Quando contigo converso, acalentado
Sinto o teu ouvir... quão devaneios
Descansam o meu corpo, minha alma
Tranquilos apoiados nos teus seios

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

 

 

 

FATO IRREPETÍVEL

 

Imagino a imagem do Calvário
São três cruzes... olho pra do meio
Vejo nela um homem trintenário
É Jesus que do céu pra terra veio

 

Está com a cabeça caída... o rosto triste
Tem manchas de sangue, o corpo perfurado
Está sofrendo muito,  mas resiste
Apesar de cruelmente torturado

 

Ele morreu para cumprir a profecia
Bem explanada no Velho Testamento
Mas para o céu de novo subiria
Hoje é Deus Conosco a todo momento

 

Os braços abertos têm um sentido
Acolher quem com Ele caminhar
Que no curso da vida fica protegido
Ouça o “vinde a mim”, Jesus te quer salvar

 

Os braços abertos são pra abençoar
E resgatar pessoas da senda do pecado
Dar nova vida e mesmo transformar
Como as pedras no deserto ressecado

 

Reflitamos a respeito deste fato
Uma vez ocorrido, não vai se repetir
Aceitemos a essência do relato
Assim teremos vida eterna no porvir

 

Tu és, Senhor, Deus da eternidade
Venhas caminhando em nossa direção
Cacos caídos... faça-nos vasos de verdade
E nos concedas agora o teu perdão

 

Se a cena da cruz não mais veremos
Tua volta, Senhor, é certa, programada
Momento de grande glória nós teremos
Quando Tua Igreja for arrebatada

 

Quão feliz será tod’ a humanidade
Formando um só reino de amor
Cada um dizendo com sinceridade
Jesus Cristo é meu Rei, meu Salvador

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

É  A VIDA...

 

Pra mulher criaram roupa
O seu nome é top-less
O corpo fica à mostra
Da cabeça até os pés
Algo que já valeu dólar
Agora não vale réis

 

Será qu’inventarão outra
Pra cobrir o corpo inteiro
Mas deixar toda de fora
 A chama do fogareiro
Para que possa apagá-la
Quem nela chegar primeiro

 

Melhor seria uma veste
Mostrando apenas a face
Daria mais sensação
Descobrir no pós-enlace
Já que desvendar segredos
Alimenta amor que nasce

 

Do jeito que’as coisas vão
Mulher vai andar é nua
Igual nas praias nudistas
Só que no meio da rua
Entre os homens... a confusão
Esta é minha?... aquela é sua!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

DESCANSO EM ANGRA

Novembro, dois mil e doze
Fomos para Angra dos Reis
Conhecer novos lugares
Contaremos pra vocês

 

O mar era de Almirante
De cada barco... um aceno
Eu e Ivanir hospedados
Na Pousada Arcobaleno

 

Estrada do Contorno
Bairro Praia do Retiro
É endereço completo
Lá puro ar eu respiro

 

Boa distância do centro,
 um extremo da cidade
barulho não mora lá
Que total tranquilidade!

 

A famosa Costa Verde
É ornada de mil flores
As matas são preservadas
Os pássaros são cantores

Lá fizemos várias fotos
Depois vamos publicar
Seja no Face ou no site
Todos vão se deslumbrar

 

Temperatura agradável,
O sol não apareceu.
Ficamos mais foi no ninho.
Nosso amor agradeceu...

O mau tempo impediu
uns passeios programados.
Mesmo assim de lá voltamos,
muito mais apaixonados.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

PENSANDO NO DEPOIS

Nosso amor surgiu tão de repente
Onde a felicidade vai,  nós também vamos
Há quem duvide do amor da gente
Mas verdadeiramente nos amamos.

 

Este amor é só nosso... quantos afagos!
Pois foi feito apenas pra nós dois
Não passa dos beijos e abraços
Mas sempre pensando no depois

 

E o “depois” não será no outro dia
Entretanto sem demora vai chegar
Será grande momento de alegria
Por inteiro, então, nós vamos amar!

AUTOR MOYSÉS BARBOSA

 

DESENCANTO

Pra que serve este amor que tanto me maltrata?
Faz-me sofrer de dia, também a noite inteira!
Sempre ouvi dizer que amor é ouro e prata
Vive em qualquer lugar... não tem fronteira

 

Agora constato... isso é a regra geral
Pois também dizem que é bela canção
Clamo por amor de paz, que seja eternal
Mas vejo que pra mim só vem a exceção

 

Em nada se parece com metais preciosos
Ou mesmo com o som do coro divinal
Nos faz trilhar em caminhos perigosos
Quero amor que faça bem... não faça mal

 

Mas como encontrar se não trazem letreiro?
Também ficam silentes até entrar na alma
Hábeis no laço, nos pegam de corpo inteiro
Se reclamamos, pedem silêncio, querem calma

 

Ó flores, pássaros, terra... ó universo!
Anseio o amor que tendes... dá pra ver
A continuar assim virarei homem perverso
Mas antes que aconteça... prefiro morrer

 

Contemplo ao longe algo em movimento
É um amor que vem se aproximando
Mas vou cortar caminho, sinto-me esgotado
Entretanto não paro, não deixo de caminhar
Quando ele chega, na dúvida, vou logo falando
Fechei meu coração, tranquei com cadeado.

MOYSÉS BARBOSA (2011)

 

ESTÓRIA DE PESCADOR?

Casados de pouco... ele’acordava cedo
Antes de levantar, aperitivo tinha
E o café era sempre lá no  leito
Só terminava  na hora do trabalho.
Mas no quarto nada de copa, cozinha,
só beijos... e’outras coisas, com respeito.

Ao meio dia ela arrumava a mesa
Ele chegava... atenção, quero falar
Não preciso de garfo ou de colher
Pois no quarto será o nosso almoço
Prato bem cheio pra me alimentar
Mas matarei meu apetite sem talher

 

Assim foram muitos meses seguidos
 Pela manhã ou à tarde ao chegar
A noite ficou pequena... encolheu
E os dias, também, diminuíram
Então ele parou até de trabalhar
Não por cansaço, pois rejuvenesceu

 

À tarde um dia ele chegou:  ela abaixada
O que lhe causou certa estranheza
Pois estava era sobre o fogareiro.
Deve ter ficado doida (ele pensou)
-Vá pra dentro, depressa, arrumar a mesa
-‘stou esquentando teu jantar primeiro.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

 

SOLIDÃO

A praia estava deserta...
O mar se mostrava calmo e distraído...

Enquanto as gaivotas procuravam as rochas
e permaneciam mudas as palmeiras,
meu coração... Sempre triste e dolorido.

A brisa, meiga e agradável...
e o sol se espraiando sobre a costa,
mostrava a beleza do verão...

Vivia infeliz, sim, mas sei,
que não se pode viver assim,
sozinho mostrando-se infeliz...

A solidão é má, estou bem certo,
quando se vive nela sem ter perto,
a presença gloriosa do bom Deus!

SOLITUDE

The beach was deserted...
The seas were calm and distracted...

While seagulls tried the rocks
remained the palms and seedlings,
my heart... Always sad and painful.

The breeze, sweet and nice...
and the sun is spread on the coast,
showed the beauty of the summer...

Lived unhappy, but I know,
you can not live like this,
alone showing it unfortunate...

The loneliness is bad, and I am sure,
when you live without it close,
the glorious presence of the good God!

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QUERIDA

És do meu viver a doce primavera,
com um sorriso nos lábios ostentando,
És a flor - que em meio à tempestade,
demonstra ser feliz - vive cantando...

És a inspiração de todos os meus versos,
que falam de amor... algo sublime!
És portadora d'um olhar tão puro e belo,
que êsse verso - imperefeito - não define.

És do meu jardim a rosa branca,
que a pureza do teu corpo sempre exala.
És da harpa o mais lindo e santo arpejo,
que de ti - sem temor, aos outros fala.

És das flores o perfume amigo,
o qual - inocente - o vento enlaça.
Só saberei viver mesmo contigo;
deves entender o que se passa...

DARLING

You are in my experience the sweet spring,
with a smile on the lips bearing,
You are the flower - in the midst of the storm,
proves to be happy - singing live...

You are the inspiration of all my verses,
speaking of love... something sublime!
You bearer of a look so pure and beautiful,
that back - imperefeito - not down.

You are in my garden the white rose,
that the purity of your body always exudes.
You harp of the most beautiful and holy arpejo,
that you - no fear, the other speaks.

You are the perfume of flowers friend,
which - innocent - the wind links.
Just know that you live;
should understand what is happening...

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SONHEI

Estavas linda - entre as demais,
que contigo na cascata se banhavam;
e com gestos delicados me chamavam,
para que voltasse... porém não voltei mais!

Sim... és tu - e sempre acerto!
Mas agora que passo contornar teu rosto,
sinto meu coração triste - que desgôsto,
pois nunca fôste minha, mesmo estando perto.

Mas, por que razão não me chamas agora?
Sabes que estou a procurar-te
e que é grande meu desejo de falar-te,
sobre os teus meigos gestos de outrora...

Como é difícil o meu viver tristonho!
Nunca fui amado - que tolice
pensar em ser chamado com meiguice...
Foi imaginação... Um simples sonho!

DREAMS

Were beautiful - among others,
that you are bathing in the waterfall;
and delicate gestures called me,
to return... came back but not anymore!

Yes.. you are - and always hit!
But now that I work around your face,
I feel sad my heart - that grief,
because I never did, even being close.

But why do not you call me now?
You know what I am looking for you
and it is my great desire to talk to you,
on your sweet gestures of once...

How difficult is my sad life!
I have never loved - that foolish
thought to be called with honey...
It was imagination ... A simple dream!

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SAUDADES

Os pássaros cantando... as nuvens inquietas...
só podem entregar-me solidão.
Envido mil esforços; quero ver-te - tudo em vão!
Só as saudades estão comigo alertas...

Ao meu redor tudo é diferente!
As flôres estão flácidas... sem porte!
Mas a palmeira - insólita e triste,
entende, com certeza, a minha sorte...

Distante como estou - sinto saudades...
Em minhas noites sem luz, como padeço.
Não posso mergulhar em doces sonhos,
pois sinto falta de ti - quase elouqueço!

MISS YOU

The birds singing... the clouds worried...
can only give me solitude.
Enoido one thousand efforts, I see you - all in vain!
Only me alerts are missed...

Around me everything is different!
The flowers are flaccid... without postage!
But the palm - unusual and sad,
meant, of course, my luck...

Far as I am - I miss...
On my nights without light, and suffering.
I can not delve into sweet dreams,
because I miss you - almost enlouqueço!

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CONFISSÕES

Podes entrar... esta casa é tua;
êste leito que ai está, assim desalinhado,
sempre acolheu uma flor que bela e núa,
era convite aos instantes de pecado.

Êste perfume no ar é o que resta
das delicias de um amor falso e impuro.
Quanta tristeza em mim... o meu viver não presta,
pois um sincero amor é que procuro.

Mas, não estamos sós... Fiques tranquila.
O ar está aqui, suave, acolhedor.
A nossa timidez? É a luz: farei parti-la,
para sentir de perto o teu calor.

Vais partir? Mas, porquê te vais?
Acaso não queres ficar hoje comigo?
Sempre desejei nêste lugar, contigo
falar sério de amor... poder amar-te mais...

CONFESSIONS

You can enter... this house is yours;
This milk that there is so messy,
always welcomed as a flower beautiful and bare,
was the moment to call sin.

This perfume in the air is what remains
the delights of a false love and impure.
How much sadness in me... my life does not provide,
because love is a sincere endeavor.

But we are not alone... Stay calm.
The air is here, soft, warm.
Our timidity? It is the light: I broke it,
to feel close to your heat.

You gonna go? But, why you going?
Did not want to be with me today?
Always wanted this place, with
serious talk of love... to love you more...

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TRISTE VIVER

Como é triste viver só... sem ter amor...
ardendo n'alma simplesmente uma lembrança
de algo que deixou ligeira sombra,
apenas um vestígio... uma esperança

Como é triste viver abandonado,
no coração guardando ansiedade.
É angústia o lado triste do passado,
ou mesmo cultivar uma saudade.

Mas... não poderei viver sofrendo assim,
esperando por ti inutilmente.
E se voltares - pois vivo te esperando,
serei mesmo só teu, eternamente...

MELANCHOLY LIVE

How sad living alone... without love...
n'alma just a burning memory
of something that has light shade,
only a trace... a hope

How sad life left,
in the heart saving anxiety.
It is sad lated the anguish of the past,
or even cultivate a miss.

But... I can not live suffering so
waiting for you unnecessarily.
And if you come back - because you live waiting,
just be yours, forever...

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RECORDANDO

Ainda relembro aquela calma noite,
quando ficamos sozinhos... distraídos,
contemplando a beleza do luar...

Senti teu coração falar baixinho,
dos nossos momentos esquecidos,
e de alegria também ouvir falar.

Um olhar - outro olhar, depois um beijo,
cercado de abraços inconsultos
e depois de caricias desmedidas.

Quantas recordações daquela noite,
das tuas mãos... dos teus olhos inquietos.
Quantas recordações daquela noite,
quando os caminhos do amor foram abertos.

RECALLING

Also remember that quiet night,
when we are alone... distracted,
contemplating the beauty of the moonlight...

I felt your heart speak little,
moments of our forgotten,
and joy also hear.

A look - another look, then a kiss,
surrounded by hugs inconsultos
and after caricias life.

How many memories of that night,
of your hands... of your restless eyes.
How many memories of that night,
when the paths of love were opened.

 

 

 

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TUAS CARTAS

São sempre revestidas de ternura
e refletem os mais puros sentimentos.
Falam de amor, enfim, de coisas belas,
são companheiras de todos os momentos...

Quando as recebo, quanta emoção!...
Relembro tuas mãos, o teu olhar.
Quando as leio; quanta saudade!
Meus olhos não se cansam de chorar.

Tuas cartas são as mais sinceras,
pois falam de ti; dos teus anseios.
A menor frase ou a mais singela,
sustenta o fulgor dos teus enleios

_ São belas e puras tuas cartas meigas.
_ Harmoniosas como um brando arpejo.
Tuas palavras são as mais floridas,
e refletem a doçura do teu beijo...

YOUR LETTERS

Are always covered in tenderness
and reflect the most pure feelings.
They speak of love, finally, of beautiful things,
are companions of all time...

When I get them, how much emotion...
Remember your hands, your eyes.
When I read; quanta saudade!
My eyes do not tire of crying.

Your letters are the most sincere,
therefore speak of you, of your desires.
The lower or more simple words,
maintains the glow of your enleios

_ They are beautiful and pure your sweet letters.
_ Harmonious as a soft arpejo.
Your words are the most flowery,
and reflects the sweetness of your kiss...

 

MOYSES BARBOSA RECEBEU EM 2012 O PRÊMIO JORGE AMADO DA AVBAP COM A POESIA “TUAS CARTAS” COMPOSTA EM 1970

A PREMIAÇÃO VEIO ACOMPANHADA DOS APLAUSOS DA PRESIDENTE DA AVBAP

 

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AMAR

Não é ficar com alguém perpetuamente,
guardando um meigo olhar no coração...
Não é também quardar em traços vivos,
um beijo; uma flor; uma canção...

Não é viver feliz ou mesmo entristecido,
tendo um nome qualquer dentro do peito.
Ou relembrar em noites silenciosas,
as delicias de um amor quase desfeito.

Amar não é alimentar diversas esperanças,
ou sentimentos fáceis de nascer.
É algo muito nobre; mui sublime,
“é o desejo ardente de querer”...

LOVE

Not being with someone perpetually,
quardando a nice look in the heart...
There are also traces in quardar live,
a kiss, a flower, a song...

Not live happy or even saddened,
having a name in any of the chest.
Or remember in silent night,
the delights of a love almost undone.

Love is not food several hopes,
or feelings of easy birth.
It is very noble, very sublime,
"Is the ardent desire of wanting to"...

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HELENA

Esta música... que beleza!...
De onde virá?... não sei.
Esta voz meiga, sincera, delicada...
Atravessa o jardim... vem da calçada...

Parece a alegria da mamãe sorrindo,
entregando o sono ao filho pequenino,
no silêncio do calmo entardecer...

Esta voz... quanta harmonia!...
Parece uma audição coral se apresentando,
quando a mais bela voz, sozinha, está cantando.

Esta música... de onde virá?...
Ah! Já sei - estas notas meigas,
vêm do terraço, custei a me lembrar;
A Helena, feliz, vive a cantar...

HELENA

This song... that beauty...
It will... I do not know.
This voice sweet, sincere, sensitive...
Through the garden... comes from the sidewalk...

It seems the joy of Mother smiling,
delivering the child to sleep little,
the silence of the quiet evening...

This voice... how harmony...
Looks like a coral hearing, displaying,
when the most beautiful voice, alone, is singing.

This song... where will...
Ah! I know - these sweet notes,
come from the terrace, costs to remember;
The Helena, happy, live to sing...

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CIÚMES

Quando te vejo, assim, muito bonita,
com teus cabelos, macios, tremulando,
tenho receio desta incauta brisa,
que contigo, sim, vive brincando...

Quando nas noites frias de inverno,
dormes unida aos densos cobertores,
meu coração que vive para amar-te,
penetra no covil dos sofredores.

Enquanto nas manhãs quentes, o sol
pela vidraça começa a procurar-te,
minh’alma entristecida, fica impaciente,
pois nunca ousei, no leito, assim olhar-te...

JEALOUSY

When I see you, well, very pretty,
with your hair, soft, waves,
I fear that unwary breeze,
that you, yes, playing live...

When the cold nights of winter,
thick blankets to sleep together,
my heart that lives to love you,
enters the den of suffering.

While in the hot morning, the sun
by the glass starts to seek you,
minh'alma saddened, is impatient,
therefore never ousei in bed, you look so...

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RECORDAÇÕES

Aquele luar... quantas recordações,
que na intimidade do meu leito triste,
revivem momentos de um feliz romance.

Relembro com meus olhos rasos d’água,
a tua face meiga e delicada
e aquele teu sorriso fascinante.

Era uma noite calma de inverno
e o orvalho em nossos cabelos
deitava suas mãos umedecidas.

Aquêle luar... quantas recordações,
das palavras sinceras; daquela ternura,
que envolvia teus olhos inquietos...
das tuas mãos mimosas... dos teus lábios,
quantas recordações daquela noite,
quando nossos corações viviam pertos...

MEMORIES

That moonlight... many memories,
that the intimacy of my sad bed,
revive moments of a happy romance.

Remind my eyes with shallow water,
your sweet face and delicate
and that your smile fascinating.

It was a quiet night of winter
and the moisture in our hair
lie down your hands moistened.

That moonlight... many memories,
words of sincere, that tenderness,
involving your eyes restless...
mimosas on your hands... of your lips,
many memories of that night,
when living near our heart...

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TEU LEITO

Este leito, querida, é o teu leito.
Mas peço-te; suplico-te, deixe-me ficar.
O dia já se foi, a noite vem;
a aurora em breve há de volta...

Faz frio lá fora e o silêncio
que nos cerca é nosso amigo.
Não dirá pra ninguém, estou bem certo,
que fiquei esta noite aqui contigo.

Quando alvorecer... quando o
sol pela vidraça iluminar-te.
Deixe-te-ei... Irei embora...
os pássaros chegarão para acordar-te...

Este leito querida é o teu leito.
Nunca ousei toca-lo nem de leve.
Mas hoje estou aqui e muito em breve,
meu corpo ficara a êle afeito...

YOUR BAD

This bed, honey, is your bed.
But I ask you, beseech you, let me stay.
The day has gone, the night comes;
the dawn is soon back...

Do cold outside and the silence
around us is our friend.
Do not say to anyone, and I am sure,
I was here with you tonight.

When dawn... when
sun illuminate the glass up.
Let te-ei... I will though...
the birds will wake you up to...

This baby bed is your bed.
Ousei it never touches or mild.
But today I'm here and very soon
my body had been wont to he...

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FELICIDADE

Os pássaros saltam, alegres, inocentes,
quebrando a solidão da selva enfurecida.
As flores, com beleza rara e diferente,
agitadas pelo vento parecem ter mais vida.

Tudo está tranquilo, a noite se aproxima.
Os raios do sol abandonam a folhagem.
O ar corre esfriador, as sombras surgem,
o luar se espraia na paisagem.

As cachoeiras alegremente cantam,
louvando ao Criador da natureza.
As árvores, com ramos frondosos,
falam de Deus, com invulgar certeza.

Quantos afirmam - “não amo e sou feliz”...
Mas enganados estão, é bem verdade.
Com amor foi criada a natureza,
pois sem amor não há felicidade!...

HAPPINESS

The birds hop, happy, innocent,
breaking the solitude of the jungle angry.
The flowers, with beauty rare and different,
shaken by the wind appear to have more life.

All this quiet, the night approaches.
The rays of the sun leave the foliage.
The corresponding esfriador air, the shadows appear,
the moonlight is espraia landscape.

The waterfalls sing joyfully,
praising the Creator of nature.
The trees with thick branches,
speak of God, with unusual course.

How many say - “I love and am not happy”...
But they are wrong, it is true.
Love was created to nature,
because without love there is happiness...

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SOU FELIZ

Deus Meu! Criaste a natureza,
com seus vales, montanhas, belas rios,
em tudo inseriste perfeição.

Deste alegria aos pássaros,
ternura e meiguice às flôres,
mostraste o poder que tens na mão...

Nas selvas vemos esperança,
nos mares, muito amor, enfim,
nas rochas, o fulgor do teu olhar.

Tudo é perpétua maravilhosa,
as plantas, os animais, o céu
as estrêlas, que não deixam de brilhar.

Deus Meu! A natureza é bela e agradável;
o verão; o inverno; a meiga primavera.
As manhãs de sol e as noites de lua.
Deus Meu! Não posso esconder minha alegria;
estou feliz... sim muito feliz,
pois sei que sou, também, criação tua!...

I AM HAPPY

My God! Created nature,
with its valleys, mountains, beautiful rivers,
entered in all perfection.

This joy to the birds,
tenderness honey and the flowers,
shows the power you have at hand...

We hope in the jungles,
the seas, much love, finally,
rocks in the glow of your eyes.

Everything is wonderful perptua,
plants, animals, the sky
the stars, which do not cease to shine.

My God! Nature is beautiful and pleasant;
the summer and the winter, the sweet spring.
The morning of the sun and the moon.
My God! I can not hide my joy;
I'm happy... but very happy,
I know that I, too, create your...

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DESESPERADO

A minha fraca voz clama por ti,
estrêla do meu céu... minha querida.
Estou lançado num tormentoso mar,
só tu poderás salvar-me a vida...

Venhas depressa! Estou a esperar-te!
Pois na ânsia de amante insatisfeito,
não consigo viver sem abraçar-te,
na solidão infausta do meu leito.

Venha depressa! Estou a esperar-te!
Pois teu belo corpo de sereia,
flutuará nestes vagas que aqui dançam...

e, contigo, certamente, poderei
alcançar depressa, a branca areia,
onde as dunas vivem só, porém descansam...

DESPAIR

My little voice cries out for you,
star of my sky... my dear.
I launched into a stormy sea,
only you can save me the life...

Come quickly! I wait you!
Because the desire of lover unsatisfied,
I can not live without you embrace,
infausta in the solitude of my bed.

Come quickly! I wait you!
Because your body beautiful mermaid,
fluctuate in vacant we dance...

and you certainly can
quickly reach the white sand,
dunes where the only live, but rest...

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QUANDO

_ Quando na planície distante
vejo as palmeiras tremulando...

_ Quando nas belas manhãs
contemplo os pássaros cantando...

_ Quando junto à cascata inquieta
vislumbro os raios de sol dourados...

_ ... que sem qualquer temor nos abandonam
em busca d’outros vales; novos prados...

Não sei o que fazer, pois
sinto-me tão só... quanto abandono!

Meu coração que vive de esperança,
sempre aguardando, também, melhores dias,
esquece o que passou; deixa a tristeza...

Nem mesmo eu consigo compreendê-lo,
quando com entusiasmo assim afirma
mudará êste viver, tenho certeza...

WHEN

_ When the distant plains
I see the palm trees wave...

_ When the beautiful morning
contemplate the birds singing...

_ When disturbed from the waterfall
can see the rays of golden sun...

_... without any fear in leaving
in search of other valleys, new grass...

I do not know what to do, because
I am just... about abandonment!

My heart lives of hope,
always waiting, too, better days,
forget what happened, let the sadness...

Not even I can understand it,
if so enthusiastically says
change the living, I'm sure...

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ERA PRIMAVERA

...e não posso esquecer-me
daquela noite quando o nosso amor nasceu.
Estavas muito linda, e com simplicidade
teu nobre coração me acolheu...

Era Primavera... e os jardins
estavam felizes, com as mais belas flôres.
Abandonei as tristezas do passado;
deixei o que restou dos meus amôres...

Foi quando iniciei uma nova caminhada,
neste vale onde tudo é esperança.
Coroado de pureza é belo e diferente,
pois nêle reina o amor; reina a bonança...

Estou muito feliz, agora eu confesso.
Não poderei viver mesmo sem ti.
O teu olhar guarda o brilho das flôres.
pois era Primavera, quando te conheci...

WAS SPRING

... and I can not forget me
that night when our love was born.
You were very beautiful, and with simplicity
your noble heart welcomed me...

It was Spring... and gardens
were happy with the most beautiful flowers.
Abandoned the sorrows of the past;
left what remained of my love...

It started when a new walk,
in this valley where all is hope.
Coroado of purity is beautiful and different,
because there reigns love, peace reigns in...

I am very happy, now I confess.
I can not live without you.
Your eye keeps the brightness of the flowers.
it was spring when I met you...

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ESPERANDO POR TI

Estava no jardim. Enquanto devagar
a noite ia chegando...
Meu coração depressa palpitava
e sentia-se feliz, te esperando...

Os bancos sempre desertos...
As árvores, sem qualquer fulgor.
O luar não nascia, demorava...
E eu, nada fazia. Triste dor...

O orvalho... caia intensamente...
aquela noite, por fim, passou...
Espero que voltes, a qualquer instante
pois a esperar-te ainda estou...

WAIT FOR YOU

Was in the garden. While slowly
the night was coming...
My heart throb fast
and he was happy, I hope...

The banks always deserts...
The trees, without any flash.
The moonlight was not born, took...
And I did nothing. Sad pain...

The dew... fall intensely...
that night, finally, started...
I hope you come back at any moment
as you wait... I'm still

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ONDE ESTÁS?

Por onde andas? Onde estás?
Não sei... não sei e ninguém sabe.
Queria contemplar teus olhos novamente...

Beijar teus lábios inquietos,
sentir teu coração forçar meu peito,
reviver aquêle amor puro e ardente...

Voltes pra mim, estou arrependido.
Não devia rejeitar tua afeição,
agora vivo só e muito entristecido...

Em meus sonhos, contemplo radiosa,
a ternura dos teus olhos dourados,
meu travesseiro amanhece umedecido...

São lágrimas... lágrimas de amor,
chorando tua ausência incompreendida,
sentindo saudades que não posso descrever...

Mas estou a esperar-te. Onde estás? Onde estás?
Não sei... não sei e ninguém sabe,
mas sei que sem ti não vou morrer...

WHERE ARE YOU?

Where to go? Where are you?
I do not know... I do not know and nobody knows.
I cover your eyes again...

Kiss your lips anxious,
feel your heart forcing my chest,
relive that pure and passionate love...

Come back to me, I'm sorry.
Should not reject your love,
now live alone and very saddened...

In my dreams, contemplate radiant,
the tenderness of your golden eyes,
my pillow soaked morning...

Are tears... tears of love,
crying misunderstood your absence,
miss you... I can not describe

But I expect you. Where are you? Where are you?
I do not know... I do not know and nobody knows,
but I know that without you I will not die...

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FRAGMENTOS POÉTICOS

Amanhã te entregarei êstes versos
que são de mim
simples pedaços... bem esparsos.

E te falarei baixinho;
voltes pra mim,
pois és, querida, minha vida...

Depois, juntos sorriremos
e cantaremos
doce melodia... De alegria.

E nascerá em nossos corações
felicidade pura
bonita assim, enfim...

recordaremos momentos que se foram,
deixando-me a pensar que jamais voltariam,
mas agora - contigo estou feliz...

FRAGMENTS POÉTICS

Tomorrow you deliver these verses
that are of me
simple pieces... and sparse.

And you speak little;
come back to me,
because you, darling, my life...

Then, smiling together
and sing
sweet melody... Of joy.

And born in our hearts
pure happiness
pretty well, finally...

remember moments that were
leaving me to think that never return,
but now - I'm happy with...

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AMO-TE

Amo-te, sim, constantemente...
Queria não perder-te nunca mais.
Não sou muito feliz, qual a razão não sei,
pois eu sinto querer-te até demais...

És meu botão de rosa, alegre encantador...
És uma flor, um jardim... Um mar
em cujas ondas, calma ou revoltas,
deixo meus desejos naufragar...

Amo-te, sim, constantemente...
Nas tardes de verão ou noites de inverno...
Desejo possuir-te, fiques comigo sempre,
e que êste meu sofrer não seja eterno!...

LOVE YOU

I love you, yes, constantly...
I would not lose you anymore.
I am not very happy, the reason I do not know,
because I want you to feel too...

You are my button, pink, cheerful charming...
Are you a flower, a garden... A sea
whose waves, or calm revolt,
let my desires sink...

I love you, yes, constantly...
In the afternoons of summer and the winter nights...
Desire to have you, stay with me always,
and that my suffering is not eternal...

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TRISTE RECORDAÇÃO

Chove lá fora. E as gotículas
que saltam do telhado
ficam imóveis junto ao chão molhado.

O silêncio domina a sala.
Enquanto pela vidraça eu vejo
os sinos da capela num arpejo,
meu coração chora, mas não fala.

É a recordação. Recordação
de um instante alegre;
o momento quando enfim ela chorou...

Recordação das carícias de uma noite,
quando nosso amor sincero floresceu,
... uma noite que foi mas não voltou...

BAD RECALL

Raining outside. And the droplets
jump to the roof
buildings are near the floor wet.

Silence dominates the room.
While I see the glass
the bells of the chapel in arpejo,
my heart cries, but not speech.

It is the memory. Recall
a happy moment;
the moment when she cried at last...

Recall the caresses of a night,
when our love blossomed sincere,
... a night that was not returned...

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MINHA ORAÇÃO

Senhor! Não me desampares.
Clamo aflito em meus instantes de revolta,
mas sei que estás aqui e êstes meus clamores,
são gritos sem razão que a alma solta...

Guarde, Senhor! Os teus servos do pecado
e entregue-os fôrça mui suficiente,
para que nos seus corações fique guardado,
Teu Livro Santo; Teu Amor, eternamente...

Pai! Determine que meu nome permaneça
no Livro da Vida, entre os demais
que aguardam o clarim celestial...

Para gozar, um dia, da grande glória,
da recompensa, por não ter jamais
aceitado as pegadas do mal...

MY PRAYER

Lord! I desampares.
Clam demented in my moments of rebellion,
but I know that they are here and my cries,
are screaming for no reason that the soul go...

Save, Lord! Your servants of sin
and delivered them under quite sufficient,
in their hearts to be saved,
Your Holy Book, Thy love, forever...

Father! Determine that my name remains
the Book of Life, among other
awaiting the heavenly clarion...

To enjoy a day of great glory,
the reward for not having ever
accepted the footsteps of the evil...

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CIDADE SANTA

Alegre, em sonhos, contemplo-te radiosa,
nas nuvens flutuando - quando luz!
Nos teus áureos caminhos, vejo as pegadas,
do meu Divino Mestre - Meu Jesus!

És a cidade dos salvos, dos remidos...
A mui feliz e divinal morada.
Os anjos em louvores anunciam,
a presença de Deus - que te protege e guarda

Ouço um côro celestial - anjos cantando,
da harpa ao som que muito bem traduz
um ambiente feliz de eterna festa,
cercado de pureza - envolto em luz.

És a mais bela, ó Cidade Santa;
desejo sim, bem cedo estar contigo.
Maravilhoso será viver na glória eterna,
ao lado de Jesus - o único eterno e amigo...

HOLY CITY

Alegre, in dreams, you contemplate radiant,
floating in the clouds - when light!
Golden age in your ways, I see the footprints,
of my Divine Master - My Jesus!

You are the city of the saved, the redeemed...
A very happy and divine abode.
The herald angels in praise,
God's presence - that you protect and save

I hear a heavenly choir - angels singing,
the harp to the sound that translates well
a happy environment for everlasting party,
purity surrounded - surrounded by light.

You're the most beautiful, O Holy City;
so desire, and soon to be with you.
Will be wonderful living in eternal glory,
next to Jesus - the only and eternal friend...

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CALVÁRIO

Ao reviver a imagem do Calvário,
guardando sempre a sombra d’uma cruz.
Sinto tristeza por não ter, ainda,
correspondido ao Martírio de Jesus.

Êle sofreu, enfim, foi desprezado.
e no madeiro, seu sangue derramou.
Foi maltratado por todos, foi cuspido,
e com o rosto curvado Êle expirou.

Jesus foi humilhado, sim, eu sei.
Mas não tardou em gloria ao céu subir.
E propalou aos resgatados seus,
ao lar eterno levá-los no porvir...

CALVARY

To revive the image of Calvary,
saving always the shadow of a cross.
I regret not having, yet,
corresponded to the Martyrdom of Jesus.

He has, finally, was despised.
and the tree, his blood spilled.
Were harmed by all, was spitting,
and the curved face He expired.

Jesus was humiliated, yes, I know.
But not soon go up to heaven in glory.
And the rumor rescued them,
eternal home to bring them in future...

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DESTACADA PREMIAÇÃO
PROMINENTLY AWARD

+Dom Moysés Barbosa é um dos decanos da versificação no Brasil pois, como ele mesmo declara, é poeta desde o nascimento,  mas seus registros de obras começaram em julho de 1959, quando em livro editado constou esta data no poema “Solidão”: oficialmente, já são mais de 50 anos de poesia.

+Don Moyses Barbosa is one of the deans of versification in Brazil because, as he himself declares, is a poet from birth, but their records of works began in July 1959, when a book published this date consisted in the poem "Solitude": are now officially over 50 years of poetry.

O “PRINCEPS” SOLIDÃO: JULHO DE 1959
THE "PRINCEPS" SOLITUDE: JULY 1959

Lendo este poema, o grande poeta Pereira de Assumpção, um dos nomes mais destacados da poesia evangélica, escreveu: “...SOLIDÃO É UM POEMA SIMPLES, SINCERO E BOM”.

Reading this poem, the great poet of Pereira de Assumpção, one of the most prominent names of evangelical poetry, wrote: "... SOLITUDE IS A POEM SIMPLE, SINCERE AND GOOD".

NASCI POETA!

"A Bíblia nos mostra que Moisés
dentro do cesto (Rio Nilo) flutuou.
Eu herdei o nome, com diferença no i.
Ele cresceu, foi grande líder e poeta.
Mas se maior liderança me faltou
tenho certeza de que poeta já nasci!”.

"The Bible tells us that Moises
within the basket (the Nile) fluctuated.
I inherited the name, the difference in i.
He grew up, was a great leader and poet.
But I lacked a greater leadership
I am sure that I was born a poet!"

Moysés Barbosa (1975)

 

 

PALAVRA DA POETISA REGINA XAVIER
WORD OF THE POETESS REGINA XAVIER

Após ter sido dada a público a poesia acima (NASCI POETA!), a consagrada poetisa e Embaixadora Regina Xavier (foto), atual (2012) Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, fez a apreciação que se segue (em seu texto ela o identifica como “poema de Moisés”).

Having given up the public poetry (POET WAS BORN!), the devoted Ambassador poetess Regina Xavier (photo), current (2012) Vice-President of the Academy of Sciences, Letters and Arts of Minas Gerais, made ​​the assessment that follows (in your text she identifies as the "poem of Moises").

“Adorei também o poema de Moisés... Acredito que nada lhe faltou, veja a letra i grafada,  não é diferente nem no
som, e liderança, hummm, é o que o senhor mais teve na vida em todas as áreas de atuação, grande líder, grande mestre, grande homem!
E poeta, já nasceu mesmo...
o senhor é todo poesia!
Beijos de luz! Regina Xavier”

"I loved the poem also of Moises ... I believe that nothing was missed, see the letter i misspelled, or is not different in
sound, and leadership, hummm, is more what you had in life in all areas, great leader, great teacher, great man!
And poet, was born the same ...
you are all poetry!
Light kisses! Regina Xavier "

 

 

 

 

OS VERSOS DA NOTINHA

VERSES FROM THE LITTLE NOTE

 

 

Nos idos de 1954 (+Dom Moysés estava com dez anos), era costume escrever a caneta mensagens nas notas de um cruzeiro, e a voz do povo dizia que fazer isso trazia dinheiro pra dentro de casa.

 Back in 1954 (+Don Moyses was ten years), it was customary to write messages in the pen notes of a cruise, and the voice of the people said to do it brought money into the house.

 +Dom Moysés também escrevia, só que em verso com rima e uma delas dizia assim:

+Don Moyses also wrote, in verse with rime and only one of them went like this:

 

"Vai notinha de um cruzeiro,
lá na Venda ou Botequim
vai dizer para a de mil,
pra nunca esquecer de mim"

 

INGLÊS/ENGLISH

"It will little note from a cruise
there in the Selling or Tavern
will say to one thousand,
to never forget me”

 

A frase “vai dizer para as de mil, pra nunca esquecer de mim” tinha em todas as mensagens, com algumas variações, mas +Dom Moysés, para rimar, encaixou “lá na venda ou botequim” (naquele tempo Venda era o mercado e Botequim o bar).

The phrase "going to tell a thousand, to never forget me" was in all messages, with some variations, but +Don Moyses, to rhyme, it has embedded "in the sale or tavern there" (at that time was Selling the msrket and Saloon bar). 

A versificação continuou e em 1959, quando já tinha terminado o curso ginasial (pós-primário), escreveu seu primeiro poema "SOLIDÃO”, que deu titulo ao primeiro livro alguns anos depois.

The diversification and continued in 1959, when he had finished junior high school (post primary), wrote his first poem "Solitude", which gave title to the first book a few years later.

 

 

-----

 

Em 29 de outubro de 1974 foi um dos premiados no Concurso Literário Legislativo de Três Rios, com a poesia abaixo, recebendo Diploma, Cartão de Prata em forma de livro e Medalha do Rotary Club International.

On October 29, 1974 was one of the winners in the Literary Contest Legislature of Three Rivers, with the poetry below, receiving Diploma, Silver Card in book form and Medal of International Rotary Club.

TRÊS RIOS - CIDADE MODELO

No despertar, sorriso - e sua voz levanta;
espraia os braços na vastidão do espaço,
deixando o leito, procura o amor de Deus!...
depois da oração su’alma feliz canta, 
em belas notas e firme no compasso,
acalentando, assim, os filhos seus...

O dia começa e o caminhar é largo;
é a trilha repleta de aspereza
e muitas vezes difícil de transpor...
Nas indústrias é o choro da sirene, amargo,
mas símbolo do progresso, da missão,
sublime, sempre, do ser empreendedor.

Nasce o sol; o Paraíba se agita aos poucos;
a natureza vislumbra o passar das horas;
o trabalho tem um quê acalorado.
Os carros, trens, a vida: todos são loucos!
Mas tudo é aparência; são como esporas,
acionando animal rebelde, acomodado.

Terra que muitos consideram berço,
apesar de nascidos n'outras plagas,
por amparar sua infância inocente...
Em seu viver o amor, carinho, apreço,
resignação nas horas bem amargas,
o sorriso de um povo contente.

A sua história tem, com dianteira,
lutas bem renhidas, com vitória,
em favor do bem-estar; é uma luz
que ilumina uma região inteira;
é tranquila e feliz; que honra e glória,
prosternando-se nos reflexos da Cruz!

Em cada alvorada o sorriso se renova,
torna-se mais seguro, sempre mais verdade,
por antever um futuro agigantado.
Em cada noite, pensar que não se reprova,
Dever Cumprido! Ecos na Comunidade,
TRÊS RIOS, enfim, descansa o seu cajado...

INGLÊS / ENGLISH

THREE RIVERS - MODEL CITY

In the awakening, smile - and his voice stands up,
Spread the arms in the vastness of the space,
Leaving the bed, look for the God’s love!...
After of the prayer, sings his happy soul,
In known beauties and settle the beat,
Cherishing, so, his children...

The day begins and the way is wide,
It is the replete track of roughness,
Very often difficulty of transposing...
In the industries it is the crying of the siren, bitter,
But symbol of the progress, of the mission
Sublimates, always, of the enterprising being.

The sun Is born: the laborer gets upset gradually;
The nature glimpses passing the hours;
The works has heated what
The cars, trains, the life; they are crazy!...
But everything is operating.
Land what many people find a cradle,

In spite of people in other regions,
Because of supporting his innocent childhood...
In his to survive the love, fondness, regard,
Resignation in the quite bitter hours,
The smile of a glad people.
His history has, with front.

Its history has, with front,
struggles and close, with victory,
for the well-being, is a light
that illuminates an entire region;
is peaceful and happy, that honor and glory,
prostrating themselves in the reflections of the Cross!

In each dawn the smile always renews,
Becomes more safe, more truth,
Because of foreseeing a future Big,
In each night, thinking of what one does not disapprove
Carried out Duty! Echoes in the community,
THREE RIVERS, finally, it rests crook his...

MONTAGEM DE ALBUM PESSOAL
MONTAGE OF PERSONAL ALBUM

= 1984 =

 

EU COMPLETO NESTE ANO
JUBILEU DE PRATA...POESIA!
SE EU NÃO FOSSE POETA
OUTRA COISA EU NÃO SERIA!

COMO VIVER SEM  VERSOS
DIANTE DA NATUREZA,
POIS NÃO HÁ JEITO MELHOR
DE FALAR DE SUA GRANDEZA!

QUANDO PONHO O PAPEL
NA MÁQUINA DE ESCREVER
TOMO O MELHOR REMÉDIO
QUE ME PERMITE VIVER!

(Moysés Barbosa – 1984)

INGLÊS/ENGLISH

I COMPLETE THIS YEAR
SILVER JUBILEE ... POETRY!
IF I WERE NOT POET
OTHERWISE I WOULD NOT!

HOW TO LIVE WITHOUT VERSES
BEFORE THE NATURE
BECAUSE THERE IS NO BETTER WAY
TALKING TO YOUR GREATNESS!

WHEN I PUT ROLE
THE TYPEWRITER
TAKE THE BEST MEDICINE
THAT ALLOWS ME TO LIVE!

+DOM MOYSÉS, DECANO DA POESIA NO BRASIL,  COM A ESPOSA DRA. IVANIR
+DON MOYSÉS, DEAN OF POETRY IN BRAZIL, WITH WIFE DRA. IVANIR

+Dom Moysés Barbosa completa, portanto, em julho de 2012 (oficialmente), 53 anos como poeta e na atualidade, ombreado a nomes  consagrados, ele tem seus poemas divulgados  em vários sites, e também na rede social Facebook, valendo notar que é acadêmico de diversas Academias de Ciências, Letras e Artes, no Brasil e no exterior: quando completou Jubileu de Ouro de Poesia foi homenageado com diploma de Honra ao Mérito Literário.

+Don Moyses Barbosa complete, so in July 2012 (officially), 53 years as a poet and at present, equalized the established names, he has published his poems in various sites, and also in the social network Facebook is worth noting that academic of several Academies of Sciences, Arts and Letters, in Brazil and abroad: when completed Golden Jubilee Poetry was honored with diploma of Honours to Merit Literary.

Em janeiro de 2012, +Dom Moyses recebeu, ainda dentro das comemorações do seu Jubileu de Ouro de Poesia, o MÉRITO POÉTICO LITERÁRIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, expedido pela Unversidade Emill Brunner de Brasília, que é chancelada pela Cambridge International University, da Inglaterras: trata-se de instituição das mais conceituadas, dirigida pelo Prof. Dr. Italu Bruno Colares de Oliveira.

In January 2012, +Don Moyses also received within the celebrations of its Golden Jubilee Poetry, the LITERARY MERIT POETIC CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, issued by Brunner Unversidade Emill of Brasilia, which is sealed by Cambridge International University, England: it is the most prestigious institution, headed by Prof. Dr. Italu Bruno Colares de Oliveira.

+Dom Moysés Barbosa se sente muito honrado, pois esta diplomação é possivelmente a mais importante que um poeta brasileiro pode receber.

+Don Moyses Barbosa feel very honored, because this graduation is possibly the most important Brazilian poet can receive.

TROFÉU  ACADÊMICO DA SABEDORIA
ACADEMIC TROPHY OF WISDOM

A distinção acima foi entregue a +Dom Moysés pela Cruzada Brasileira de Arte e Cultura em parceria com a ANELCA-Academia Nevense de de Letras Ciências e Artes, à qual pertence, e veio dentro das comemorações do Jubileu de Ouro de Poesia do premiado, que vão até o final deste ano de 2012.

The above distinction was given to +Don Moyses by Crusade Brazilian Art and Culture in partnership with ANELCA-Nevense Academy of Letters of Sciences and Arts, to which it belongs, and came within the celebrations of Golden Jubilee of the award-winning poetry, which will by the end of 2012.

A outorga destaca a sabedoria e a dedicação de +Dom Moysés em prol da arte e da cultura no Brasil.

The award highlights the wisdom and dedication of +Don Moyses for the sake of art and culture in Brazil.

Ultimamente vem sendo continuamente requisitado para prefaciar livros de colegas escritores.

Lately has been continuously asked to preface books of fellow writers.

A HOMENAGEM DO RECANTO DOS POETAS AMIGOS
RECANTO HOMAGE OF POETS OF FRIENDS

FRENTE

VERSO

DIPLOMAÇÃO DE MINAS GERAIS
DIPLOMATION OF MINAS GERAIS

Esta diplomação nos chegou de Belo Horizonte e nos causou muita alegria, pois é assinada por um dos mais conceituados obreiros do Brasil: Pastor Dr. Francisco Gonçalves Júnior.

This diploma arrived in Belo Horizonte and caused us much joy, as it is signed by one of the most respected workers in Brazil: Pastor Dr. Francisco Gonçalves Junior.

 

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PRÊMIO EXCELÊNCIA NERUDA & PICASSO

AVBAP-Academia Virtual Brasileira Alma-Arte e Poesia

 

 

A PREMIAÇÃO VEIO ACOMPANHADA DOS APLAUSOS DA PRESIDENTE DA AVBAP

 

VISITE A PÁGINA
VISIT THE PAGE

 

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RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DE TALENTOS (20/07/12)

INTERNATIONAL RECOGNITION OF TALENT

 

 

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PRÊMIO JORGE AMADO

POESIA DE +DOM MOYSÉS ACABA DE RECEBER O PRÊMIO JORGE AMADO
POETRY OF +DON MOYSÉS JUST RECEIVE THE PRIZE JORGE AMADO

No Dia 24 de abril de 2012, uma das poesias de +Dom Moysés Barbosa TUAS CARTAS) recebeu da AVBAP-Academia Virtual Brasileira AlmaArte e Poesia, o Prêmio Jorge Amado; segue abaixo a publicação, na página do sodalício e, após a imagem, está o link para que todos os internautas possam conferir a homenagem e apreciar esta composição: ficamos gratos à AVBAP e à nobre Presidente Poetisa Luli Coutinho, que escreveu em sua mensagem: “AVBAP – A  Academia reverencia a poesia de Moysés Barbosa com o Prêmio Jorge Amado. Parabéns!”

On Day 24 April 2012, one of the poetry of +Don Moyses Barbosa (YOUR LETTERS) received the Academy Virtual AVBAP-Brazilian AlmaArte and Poetry, the Award Jorge Amado; below is the publication of the sodality, and on page after the image is the link to that Web surfers can check out all the homage and enjoy this composition: we are grateful to the honorable President and AVBAP Poetess Luli Coutinho, who wrote in his message: “AVBAP - the Academy honors the poetry of Moses Barbosa Prize Jorge Amado. Congratulations!”

Outros conceituados mestres da arte de versejar também foram distinguidos, conforme relação abaixo.

Other renowned masters of poetry were also distinguished according to the list below.

ÍNTEGRA DA POESIA “TUAS CARTAS” QUE MOTIVA A PREMIAÇÃO DE +DOM MOYSES
FULL OF POETRY "YOUR CARDS" THAT MOTIVATES THE AWARDS OF +DON MOYSES

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/dex.htm

QUEM FOI JORGE AMADO
WHO WAS JORGE AMADO

(FAÇA SUA MELHOR TRADUÇÃO PARA SEU IDIOMA)
(DO YOUR BEST TO LANGUAGE TRANSLATION)

Jorge Amado, um dos representantes do ciclo do romance baiano, nasceu em Itabuna, Bahia, em 10 de agosto de 1912. É considerado é dos principais representantes do romance regionalista da Bahia.

Este romancista brasileiro é um dos mais lidos no Brasil e no mundo. Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras refletem a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração.

Escritor desde a adolescência, Jorge Amado segue o estilo literário do romance moderno. Em seus livros existe o domínio do físico sobre a consciência. Suas personagens geralmente são plantadores de cacau, pescadores, artesãos e gente que vive próximo ao cais, em Salvador, capital da Bahia.

O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras literárias conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.

Morreu em Salvador (Bahia), no dia 06 de Agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.

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A HOMENAGEM DO CONSELHO EURO LATINO AMERICANO DE ESCRITORES
TRIBUTE OF THE COUNCIL LATIN AMERICAN OFPOETRY BAROQUE - TRIBUTE

DOUTOR HONORIS CAUSA EM POESIA BARROCA
DOCTOR HONORIS CAUSA IN BARROQUE POETRY

POESIA BARROCA
BAROQUE POETRY

O estilo barroco no Brasil foi introduzido no início do século XVII pelos missionários católicos, especialmente jesuítas, que o trouxeram como instrumento de doutrinação cristã: o poema épico Prosopopéia (1601), de Bento Teixeira, é um dos seus marcos iniciais, atingindo o seu apogeu na literatura com o poeta Gregório de Matos e com o orador sacro padre Antonio Vieira.

The Baroque style was introduced in Brazil in the early seventeenth century by Catholic missionaries, especially Jesuits, who brought him as an instrument of Christian indoctrination: the epic poem Prosopopéia (1601), Bento Teixeira is one of its initial milestones, reaching its peak in the literature with poet Gregorio de Matos and the sacred orator Father Antonio Vieira.

Em sua estética, a poesia  barroca revela a busca da novidade e da surpresa e também o gosto pela dificuldade, pregando a ideia de que se nada é estável, tudo deve ser decifrado: expressa  ainda  tendência ao artifício e ao engenho, bem como a noção de que no inacabado reside o ideal supremo de uma obra artística.

In his aesthetics, baroque poetry reveals the pursuit of novelty and surprise and also a taste for trouble, preaching the idea that if nothing is stable, everything must be deciphered, expressed also tended to artifice and ingenuity as well as the notion that lies unfinished in the supreme ideal of an artistic work.

A literatura barroca, seja em verso ou prosa, se caracteriza pelo uso da linguagem dramática expressa no exagero de figuras de linguagem/estilo, de hipérboles (afirmações exageradas) , metáforas (comparar termos sem uso de conectivo, com equivalência apenas figurada), anacolutos (frases quebradas, como se houvesse mudança de rumo do pensamento), antíteses (aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos, para dar ênfase que não seria conseguida com  uso isolado das mesmas) e até mesmo eufemismos (suavização se ideias grosseiras e que possam causar desagrado).

The Baroque literature, whether in verse or prose, is characterized by the use of dramatic language expresses the exaggeration of figures of speech / style of hyperbole(exaggerated), metaphors (compare terms without the use of connective, with equivalence only figuratively), anacolutos (broken sentences, as if change in direction of thought), antithesis (approximation of words or expressions of opposite directions, to emphasize that it would not be achieved with isolated thereof) and even euphemisms(smoothing ideas are rough and can cause displeasure).

HOMENAGEM DE PORTUGAL
TRIBUTE OF PORTUGAL

De Portugal, terra dos antepassados de +Dom Moysés Barbosa, veio digitalizado um Diploma de Honra ao Mérito (Artes e Letras), ressaltando seu espírito poético, sendo que tão logo tenhamos o original estamparemos aqui.

Portugal, land of the ancestors of +Don Moyses Barbosa, came digitized a Diploma of Merit (Arts and Letters), emphasizing its poetic spirit, and as soon as we have the original we put here.

Assina a lauda o Prof. Dr. José Manuel de Barros Dias, da Universidade de Évora, que é Senhor da Casa de Gouvim.

Sign the lauda Prof. Dr. José Manuel de Barros Dias, of the University of Evora, who is Lord of the House of Gouvim.

HOMENAGENS DO EXTERIOR
TRIBUTE FROM ABROAD

Em Portugal, a Nobilissima Academia Ecumênica, de Artes Ciências e Letras, sediada em Lisboa, também homenageou +Dom Moysés Barbosa, dentro das comemorações de seu Jubileu de Ouro de Poesia e lhe atribuiu em 12 de dezembro de 2010, o honroso titulo de ACADÊMICO EM LETRAS.

In Portugal, the most noble Ecumenical Academy of Arts, Sciences and Letters, headquartered in Lisbon, also honored +Don Moyses Barbosa, within the celebrations of her Golden Jubilee Poetry and attributed to him on December 12, 2010, the honorary title of ACADEMIC IN LETTERS.

Da Inglaterra, em 16 de janeiro de 2012, veio uma diplomação da THE CLOUD APRECIATION, qualificando +Dom Moysés de “apreciador das nuvens”: vale dizer que as nuvens têm sido inspiração para este versejador, que as inclui em vários de seus poemas.

England, on January 16, 2012, came a diploma from THE CLOUD APRECIATION qualifying +Don Moyses of "appreciative of the clouds": that is to say that the clouds have been inspiration for this versifier, which includes in several of his poems.

 

UMA PREMIAÇÃO DE SUA CIDADE

AN AWARD OF YOUR CITY

Dentro das comemorações do Jubileu de Ouro de Poesia, que terminam em julho deste ano (2012), a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, que fica no bairro de Vila Isabel (Três Rios-RJ), onde +Dom Moysés Barbosa passou toda a sua infância, o distinguiu com um diploma de HONRA AO MÉRITO POÉTICO-LITERÁRIO OLAVO BILAC, assinado pelo Comendador e Presidente, Reverendo Pastor Dr. Loíde Malavasi da Silva: uma elevada distinção sem dúvida.

Within the Golden Jubilee celebrations of Poetry, ending in July this year (2012), the Evangelical Church Assembly of God, which is in the district of Vila Isabel (Tres Rios-RJ), where +Don Moyses Barbosa spent his entire childhood, with a distinguished diploma HONOR MERIT POETIC-LITERARY OLAVO BILAC, signed by the President and Commander, Pastor Rev. Dr. Loide Malavasi da Silva: high distinction without a doubt.

 

 

AQUI UMA DIPLOMAÇÃO DENTRE TANTAS OUTRAS RELEVANTES DOS GUARDADOS DE +DOM MOYSÉS BARBOSA

HERE ONE DIPLOMATION AMONG MANY OTHER RELEVANT TO THE SAVED +DON MOYSES BARBOSA

 

 

OUTRA PREMIAÇÃO - 1976
OTHER AWARDS - 1976

Em 1976 +Dom Moysés participou do V Concurso de Trovas, promovido pelo Serviço Social do Comércio (SESC), sobre o tema OFENSA e teve seus versos premiados, conforme diploma abaixo:

In 1976 +Don Moyses attended the V Trovas Contest, sponsored by the Social Service of Commerce (SESC), on the subject and had his verses OFFENSE awarded as diploma below:

OFENSA
OFFENSE

TEM GENTE QUE AO FALAR
SEMPRE DIZ TUDO QUE PENSA
MAS EM VEZ DE HARMONIZAR
DESUNE, SÓ CAUSA OFENSA

WHAT PEOPLE HAVE TO TALK
ALWAYS SAY EVERYTHING YOU THINK
BUT INSTEAD OF HARMONISING
Disunites, JUST CAUSE OFFENCE

 

GRANDE ORIENTE DO BRASIL
GRAND ORIENT OF THE BRAZIL

O ano do Jubileu de Ouro de poesia de +Dom Moysés (2009) foi marcado por uma elevada homenagem expedida pelo Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro: a medalha da instituição, concedida pouco mais de um mês antes do inicio das comemorações da marca histórica.

The Year of the Golden Jubilee of poetry   of +Don Moyses (2009) was marked by a high honor issued by the Grand Orient of Brazil in Rio de Janeiro: the medal of the institution, given a little more than a month before the start of the celebrations of the historic mark.

 

MEDALHA OLAVO BILAC

MEDAL OLAVO BILAC

 

 

O ano de 2009 foi muito marcante para +Dom Moysés Barbosa, não apenas por ser o ano de seu Jubileu de Ouro  de Poesia, mas por ter recebido inúmeras condecorações importantes, dentre as quais algumas relacionadas com as áreas educativo-cultural e poético-literária.

The year 2009 was very important to +Don Moyses Barbosa, not only for being the year of her Golden Jubilee Poetry, but have received many important awards, among which some related areas educational-cultural and poetic-literary.

+Dom Moysés sempre apoiou e incentivou as Academias de Letras, Artes e Ciências, Institutos Históricos, Conselhos e outras instituições de natureza educativo-cultural: uma destas homenagens, a MEDALHA OLAVO BILAC lhe foi concedida pela  Academia de Estudo de Assuntos Históricos, de Terrenos, em Mato Grosso do Sul, e tem a chancela da Acadêmica Presidente Vânia Costa e Silva, em razão dos relevantes serviços prestados ao sodalício pelo condecorado.

+Don Moyses has always supported and encouraged the Academy of Letters, Arts and Sciences, Historical Institutes, Councils and other institutions nature educational-cultural: one of these tributes, the MEDAL OLAVO BILAC was granted by the Academy for the Study of Historical Affairs, of Terrenos, in Mato Grosso do Sul, and has the seal of the President Academic Vania Costa e Silva, because of the services rendered to the sodality decorated.

Muitas foram as titulações outorgadas a este poeta e religioso evangélico no ano de seu Jubileu de Ouro de Poesia, e aqui apresentamos algumas, em função de suas diversificadas atividades, no jornalismo, na religião, na literatura, no Direito, no magistério etc: Personalidade Brasileira do Século XX, Personalidade Brasileira dos 500 Anos, Personalidade da América do Sul, Mérito Jornalismo 40 Anos, Mérito Jurídico Águia de Haia,  Amigo da Cruzada Mundial de Literatura, Personalidade da Década, Missionário do Mundo (todas estão nas "janelas" específicas desta página).

Many titles were granted to this poet and evangelical religion in the year of her Golden Jubilee Poetry, and here are some, because of its diversified activities, journalism, religion, literature, law, etc. in teaching: Personality Brazilian Twentieth Century, Brazilian Personality of 500 Years, Personality in South America, Journalism Merit 40 Years, Merit Legal Eagle of Haia, Friend of World Literature Crusade, Personality of the Decade, Missionary (all are in "windows" of this specific page).

 

MÉRITO CULTURAL-LITERÁRIO MONTEIRO LOBATO

CULTURAL-LITERARY MERIT MONTEIRO LOBATO

 

Esta premiação foi concedida a +Dom Moysés Barbosa em Salvador (Bahia) algumas semanas depois da data que marcou o transcurso de seu  Jubileu de Ouro de Poesia: exatamente no dia 15 de Julho de 2009 este poeta assinalou os 50 anos de obra poética (meio Século de versificação!).

This award was granted to +Don Moyses Barbosa in Salvador (Bahia) some weeks after the date that marked the passing of her Golden Jubilee Poetry: exactly on July 15, 2009 this poet marked the 50th anniversary of poetry (half Century of versification!).

Nossos agradecimentos ao Prof. Dr. Wendell Oliveira, Doutor em História, e Grão-Chanceler do Conselho Acadêmico de Filosofia Histórica, Religiosa e Teológica do Brasil, por esta elevada diplomação.

Our thanks to Prof. Dr. Wendell Oliveira, Ph.D. in History, Grand-Chancellor of the Academic Council Historical  of Philosophy, Theology and Religious of Brazil, this high graduation.

 

ESTA VEIO DA FRANÇA (PARIS)

THIS CAME FROM FRANCE (PARIS)

 

 

 

ESTA É DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL (ALB), REPRESENTAÇÃO  DA SUIÇA,  EXPEDIDA EM BERNA E CHANCELADA PELO DR. CARLOS VENTURA, POR SERVIÇOS COMO EDUCADOR

THIS IS THE ACADEMY OF ARTS IN BRAZIL (ALB), REPRESENTATION OF THE SWITZERLAND AND EXPEDITED IN BERNA AND CHANCELADA BY DR. CARLOS VENTURA BY SERVICES AS EDUCATOR

 

 

 

UMA HOMENAGEM DE UM GRANDE ESCRITOR BRASILEIRO

TRIBUTE OF GREAT BRAZILIAN WRITER

 

                 = DHIOGO JOSÉ CAETANO =

DELEGADO DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES DE MINAS GERAIS NO ESTADO DE GOIÁS

DELEGATE OF THE ACADEMY OF SCIENCES, ARTS AND LETTERS OF MINAS GERAIS IN THE STATE OF GOIAS

 

 

DUAS TITULAÇÕES MARCANTES

                           TWO DEGREES LANDMARK

 

Dentre as homenagens recebidas em 2009, ano de seu Jubileu de Ouro de Poesia, +Dom Moysés traz duas procedentes de instituições religiosas, e que tocaram muito seu coração, pois são elevadas: Personalidade Brasileira do Século XX e Personalidade Brasileira dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.

Among the honors in 2009, the year of her Golden Jubilee Poetry,  +Don Moyses brings two coming from religious institutions, and that really touched your heart, because they are high: Twentieth Century Brazilian Personality and Personality Brazil 500 Years of Discovery Brazil.

A ambas +Dom Moysés manifestou e ainda manifesta seus mais sinceros agradecimentos.

The +Donn Moyses both expressed and still expresses its most sincere thanks.

 

 

 

 

JUBILEU DE OURO DE POESIA RECEBEU TROFÉUS MAJESTOSOS
GOLDEN JUBILEE OF POETRY RECEIVED MAJESTIC TROPHY

 

 

Este livro motivou muitas premiações, no Brasil e no exterior, sendo que os dois troféus acima, ambos de Excelência Literária, são os mais recentes (2013): o da esquerda, datado de 14 de março (Dia Nacional da Poesia) foi concedido pela Associação Missionária da Bênção de Deus (Belo Horizonte), e o outro, de 04 de maio, foi expedido pela ITEBRAS (Faculdade de Teologia), de Itu (São Paulo).

This book motivated many awards in Brazil and abroad, with the two trophies above, both of Literary Excellence, are the most recent (2013): the left, dated 14 March (National Day of Poetry) was granted by Association Missionary Blessing of God (Belo Horizonte), and the other, May 04, was issued by ITEBRAS (Faculty of Theology), Itu (São Paulo).

 

 

2012: QUANDO SE APROXIMA DOS 70 ANOS, +DOM MOYSÉS EXPÕE COM MUITA ALEGRIA, O RECONHECIMENTO DE DIFERENTES SEGMENTOS COMUNITÁRIOS MANIFESTADO ATRAVÉS DOS TROFÉUS RECEBIDOS, E TODOS ESTÃO NA  "JANELA" (MENU) ESPECÍFICA DESTE SITE.

2012: WHEN PUSH OF 70 YEARS +DON MOYSÉS SHOW WITH MUCH JOY, THE RECOGNITION OF DIFFERENT SEGMENTS COMUNNITY MANIFESTED TROPHIES RECEIVED THROUGH AND ALL ARE IN THE "WINDOW" (MENU) SPECIFIC THIS SITE.

 

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER
08 de março de 2012

HOMENAGEM À MINHA ESPOSA...

DRA. IVANIR MARIA BELISÁRIO BARBOSA
ADVOGADA - BARONESA DA LOMBARDIA

Ela tem quatro nomes, todos lindos,
Que falam de amor, dos seus anseios.
Sendo o mais belo o primeiro!
O segundo é sagrado, com certeza,
pois a história cristã evidencia:
é bem-aventurança, é altaneiro!

O terceiro imponente, muito nobre,
descende da Itália, lado do pai
que sempre honrou com toda maestria!
É por isso respeitada na família:
Filha, esposa, nora, mãe, sogra, avó,
Brilhante advogada, baronesa (Lombardia)!

O quarto nome herdou da terra lusitana,
Sim, entrou na descendência portuguesa
ao se casar com quem muito a quer!
Ela é forte, meiga, delicada, é tudo
e me faz feliz no mais amplo sentido.
Sou parte de seu corpo, grande  mulher!

IVANIR MARIA BELISÁRIO BARBOSA, 
te amo de corpo e alma, és guerreira,
és dedicada, mulher de fibra,  pra valer!
Como esposo sinto-me muito honrado,
Sem sua presença minha vida não existe:
Não tenho a menor vergonha de dizer!

Que Deus te abençoe, muito, sempre
é minha oração de toda hora.
Para que continues, assim,  como és,
é o que desejo, como esposo, que te adora!

MOYSÉS BARBOSA (esposo)

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08 de março de 2012

PROFª. GISLENE PASCUTTI
POETISA - COMENDADORA

Com este poema em homenagem à poetisa Comendadora Gislene Pascutti, de São José do Rio Preto (São Paulo – Brasil), estamos homenageando  as mulheres do Brasil e de todos os outros países.
A NOSSA HOMENAGEM...

Com palavras revestidas de ternura
falando sempre de puros pensamentos,
tem no semblante brilho d'alma pura,
semeia alegria em todos os momentos.

Faz de cada instante, amor fraterno,
que valoriza todos que a cercam,
como se o viver fosse eterno.

Em cada atitude, gesto ou mesmo fala,
nascem força, vigor, também o bálsamo
que nos tranquiliza sem escala.

Não faz acepção, a todos enaltece,
jovens, crianças, idosos, os enfermos.
Sabe que amando o próximo, o enobrece!

Neste 8 de março a homenagem
é desta mulher de fibra, com certeza.
Na ação social, voluntária, é engrenagem:
Comendadora Gislene, Sua Alteza!

AUTOR: +Dom Moysés Barbosa - Bispo Primaz, Presidente do Ministério Evangélico Internacional Valorizando a Vida!, Membro da AVBL e de várias Academias de Letras, inclusive fora do Brasil (07/03/12)


A PALAVRA DA HOMENAGEADA

No mesmo dia 07/03/12, a homenageada, em mensagem a +Dom Moysés Barbosa, assim se expressou:

"Comendador Moysés, o meu muito obrigada pela sua consideração: em um Mundo onde poucos querem levar a palavra de Deus achando os seres supremos na Humanidade. Devido a mentes tão Brilhantes como a sua e de sua família que faz trabalhos voluntários Mundo a fora, nos dá coragem e força para continuar ...! Obrigada Comendador, que Deus o abençoe eternamente você e sua família ...Onde houver Amor que eu leve a Paz /beijos,  Luz e Paz."

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OUTRAS COMPOSIÇÕES DE +DOM MOYSÉS BARBOSA

 

 

CÉU ABERTO

Nas ruas vivem... nem sempre são notados,
apesar de suas  casas sem paredes.
Sejam sós, ou dois e até trio,
e muito abençoados pelos céus.
Têm maior riqueza (mesmo sem Mercedes):
a saúde... suportam chuva e frio:

 

Grande  comunidade, bem  destemida.
Pois aceita viver com simplicidade,
mas precisa de todo o nosso amor.
Procuremos ajudar... que seja agora.
Eis que  são uma “invisível cidade”,
da qual não faz eco o grande clamor.

 

Não se sabe donde vem, pra onde vai.
Caminha devagar, já que não tem pressa.
Nos faz companhia, está sempre perto.
Somos todos irmãos e no mesmo chão,
como dizer que a nós não interessa?
É uma cidade, mas a céu aberto!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (15/06/2017)

 

 

ORAÇÃO RESPONDIDA

Olho pra frente,  ruas estão desertas,
ao virar-me para trás, estou sozinho!
Procurando meu amor, me arrependo
de ter escolhido o pior caminho.

 

Quero voltar e buscar nova estrada,
onde eu possa ter alguém pra perguntar,
sobre mulher dentre tantas a mais bela...
Não me seria difícil encontrar...

 

Mas eu segui adiante mesmo assim,
com apenas uma’imagem em minha mente.
E ao fitar os meus olhos para o alto,
vindo do céu, ela surge ali: presente!

 

Deus me fez seguir a senda solitária,
pois queria alegrar meu coração.
Nos encontramos, e foi um longo’abraço.
Sei que foi ouvida minha oração...

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (08/03/2016)

 

 

 

ETERNA COMPANHIA

 

Tenho uma companhia
Comigo sempre presente
Pra onde vou ela vai
Nem um segundo ausente

 

E  cada um dos meus passos
Ela conta, vou andando
No terreno espinhoso
Estende’a mão me’ajudando

 

Nunca me abandonou
Nos bons e nos maus momentos
Sabe’até compreender
Os meus choros e lamentos

 

Companhia de’excelência
Não a deixarei jamais
Só caminhamos unidos
Nosso viver é de paz

 

São quarenta’e quatro anos
Ninguém vai interferir
Alegra-me falar dela
Minha’esposa Ivanir!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (28/02/2016)

 

É ISSO MESMO...

 

Se’eu me perder em alguma cidade,
nada de pavor... muito vou andar.
Pois pode ser que nela eu encontre,
quem eu estou sempre a procurar

 

Guardado’está comigo o nome dela...
São poucas letras, não vou esquecer.
Revirarei as ruas e vielas,
desde cedo’até cada’entardecer

 

Se não lograr sucesso... chorarei...
Pra todos contarei de onde sou.
Perguntarei nas portas e janelas:
“Rua a seguir?, pra minha casa vou”

 

Mas se’eu viver a bênção de’encontrá-la
Lágrimas?, não!... sorriso vai nascer.
Se quiserem saber o nome dela,
tenso, não terei como responder.

 

Inebriado de felicidade,
nome dela não me virá à mente.
Se vier, direi: aguardem um pouco,
pois vamos nos amar... eternamente!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (29/02/2016)

 

 

QUE COISA!...

Falei com minha mulher,
Continuo’apaixonado...
Ela ficou sorridente.
E eu logo completei,
já está bem confirmado...
Ganhará lindo presente.

 

Não foi fácil pra falar
“com você eu vou morrer,
mas também de outra gosto”.
Como ficou furiosa...
Quer me botar pra correr...
Não conseguirá, aposto.

 

Vou trazer pra nossa casa,
companhia pra nós dois.
É linda... como’a adorei.
Está’ali naquela loja...
Não deixei para depois,
Picape S-10... comprei.

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (02/03/2016)


ORAÇÃO RESPONDIDA

Olho pra frente,  ruas estão desertas,
ao virar-me para trás, estou sozinho!
Procurando meu amor, me arrependo
de ter escolhido o pior caminho.

 

Quero voltar e buscar nova estrada,
onde eu possa ter alguém pra perguntar,
sobre mulher dentre tantas a mais bela...
Não me seria difícil encontrar...

 

Mas eu segui adiante mesmo assim,
com apenas uma’imagem em minha mente.
E ao fitar os meus olhos para o alto,
vindo do céu, ela surge ali: presente!

 

Deus me fez seguir a senda solitária,
pois queria alegrar meu coração.
Nos encontramos, e foi um longo’abraço.
Sei que foi ouvida minha oração...

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (08/03/2016)

 

AMAR DEMAIS... MEU ALIMENTO!

 

Disse pra ela... te amo demais!
Respondeu dizendo que acredita.
Alegrei-me... também muito honrado,
pois isso faz minha vida bendita.

 

Voltou e disse: também te amo igual,
O que me fez ficar mui pre’ocupado.
Pois o que quero é sempre amá-la,
muito mais do que ser por ela amado.

 

Muitos dizem, parece ficção...
Mas princípio em todo’o momento.
Amor menor não me abalará,
dar amor maior é meu alimento!

 

Se’a dose de amor que me entrega,
faz lacuna em mim não ser suprida.
Que não mude e seja sempre assim...
Serei feliz por toda’a minha vida!

 

Ela é feliz... todo’o dia afirma...
É o que’está escrito em seu olhar.
Nosso viver... quarenta e três anos,
faz este meu amor só aumentar.

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (09/03/16)

 

VISÕES...

 

Visões têm sido pra mim naturais.
Deparo-me com elas de repente.
Geralmente  são espirituais...
Quase algo real ali, presente!

 

Eu vi à minha frente muita luz,
vi também surgir uma’escuridão.
Deus construiu um mundo de pureza...
Ser humano trocou por podridão...

 

Ó povos, ó nações e multidões.
É muito claro o texto sagrado.
Deveis do caminho largo sair!
Está bem perto a estreita senda
(ao alcance de todos... bem ao lado)
Conduz todos a Deus, basta seguir!

 

Ao meu redor pessoas, animais
juntos estão em plena harmonia.
A natureza toda preservada...
Antevisão... novos céus, nova terra!
Pra residir, é tudo qu’eu queria:
a minha casa... eterna morada!

 

Lá haverá canto angelical.
sem que se ouçam choros e gemidos.
Ruas de ouro, pedras preciosas...
Uma cidade santa... dos remidos!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (25/03/2016)

 

 

GRANDEMENTE ABENÇOADO

Quando volto pros tempos da minha mocidade
Não me lembro quais sonhos a me inquietar
Mas muito cedo Deus usou meu dom das letras
“pegue o lápis e comece a versejar”

 

Foi assim que rabisquei meu primeiro poema
Na literatura... claudicantes passos meus
“a solidão é  – escrevi – estou bem certo,
se vivermos nela sem a presença de Deus”

 

Então comecei esta minha trajetória
Falando sobre a vida, amor e também paz
Uma caminhada de quase sessenta anos
Continuo versejando e não paro mais

 

Depois que Deus me brindou com a literatura
Transformou-me em mensageiro da Santa Palavra
Sinto-me feliz,  pelos céus prestigiado
Meus passos são firmes, sigo e olho pra frente
Milhares de versos e sermões de minha lavra
Sou filho de Deus e por Ele abençoado

O tempo passou e o Senhor me burilando
Fez-me jornalista, Professor, advogado
Tornou real até sonho por mim não sonhado!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (31/03/2016)

 

 

SIM... OS OLHOS!

Passei na pequena rua.
Vi a casa’onde’ela mora.
Parece que’está fechada,
o que faço eu agora?

 

Só me resta esperar,
e de perto’observando.
Se a janela abrir,
depressa eu vou chegando.

 

Olharei com atenção...
Talvez não more ali mais.
Caso isso se confirme,
foi só um amor fugaz

 

Então sairei depressa,
e’outras ruas percorrer.
Travessas, becos, vielas...
Novo’amor há de nascer

 

Vou fitar com mais cuidado,
os olhos, principalmente,
pois só dizem a verdade.
Sei que em qualquer mulher,
o resto do corpo mente.
Eu quero sinceridade!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (05/04/2016)

 

EXPECTATIVA!

Meu coração está muito machucado
Grandes feridas não querem cicatrizar
Começaram depois que ela foi embora
Dizendo “é adeus”... pra nunca mais voltar

 

Olho para’os lados, não sei pra onde vou
Todo o meu corpo fica paralisado
Meu pensamento fita o amanhã
Um novo dia, por ele serei guiado

 

Espero que me dê cura para’as feridas
Para que meu coração volte a sorrir
Assim serei tirado de’escuras prisões
Em direção à liberdade vou seguir

 

E sentir-me-ei como pássaro nos ares
Minhas asas é Deus quem vai acionar
Na trajetória certa para o grande amor
Estarei mais perto do céu, bem protegido
E que felicidade antes mesmo de pousar
Minha companhia jamais será a dor.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (06/04/16)

 

 

SONHO MILAGROSO

 

Hoje acordei feliz
Sonhei que’estava com ela
Juntos quase’um dia’inteiro
Muitos beijos e abraços
Lindos olhos... como’é bela
Foi  o meu amor primeiro

 

Voltei direto pra cama
Para sonhar outra vez
E reviver bons momentos
O sono não me’ajudou
Mais acordado me fez
Voltaram choro... lamentos

 

Espero que amanhã
Ela tenha sonho lindo
E que seja demorado
No sonho dela’entrarei
Corpos... almas se unindo
Melhor amor restaurado.


AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (08/04/2016)

 

 

PROMESSA

Quero falar do teu amor.
Por onde começar não sei.
Pois sempre foi muito maior,
do que o amor que eu te dei...

 

Faz-me pleno de alegria.
Bem longe fica a tristeza.
Impede a chegada do choro.
Dúvida vai... vem a certeza!

 

Vou fazer esforço maior...
E grande, até redobrado.
Pois de mim nada faltará,
pra’amar-te como sou amado!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (14/04/16)

 

 

TUDO DE BOM!

 

Nosso amor,
cinqüentenário.
Pois que não é
imaginário.

 

Ele’é real
e verdadeiro.
É alimento
o dia inteiro.

 

Só nos faz bem.
Adeus ao tédio.
Pra qualquer mal
melhor remédio.

 

Cuido bem dele
e faz sentido.
Pois se morrer
estou perdido.

 

Nós nos amamos
muito... demais.
Entre nós dois
só reina’a paz.

 

Qualquer lugar
juntos estamos,
com alegrias.
Indo’ou voltando
nós nos amamos
todos os dias.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (18/04/16)

 

 

ESPERA

 

Busco um amor inteiro...
Nada de partes... pedaços.
Espero que’um dia venha,
Envolto’em fortes abraços.

 

Migalha não me’alimenta...
Meu apetite’é voraz.
A vida passo sentindo,
o sabor de quero mais.

 

Pensando no’amor completo,
às vezes durmo’acordado.
Não desisto da espera,
pra ter amor redobrado.

 

Enquanto isso eu sigo,
sem parar, sem desistir.
Ânimo jamais me falta,
dia melhor há de vir.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA – 20/04/16

 

 

CHORE SEMPRE 

 

Quando acordar chorando,
não há que se’preocupar.
O choro é bom remédio,
pra muitos males curar...

 

Pra momentos de tristeza,
o choro faz muito bem.
Nas horas de alegria,
procure chorar também.

 

Se’o choro vem, não reprima.
Pense no valor que tem.
Pois descansa nosso corpo
e nossa alma também.

 

Não fique preocupado,
se’alguém veja e estranhe.
Faça uma pausa e diga:
Venha... chore, me’acompanhe.

 

Fonte de paz e consolo...
De “prisões” faz libertar.
Chore muito... chore sempre.
Qualquer hora ou lugar.

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (22/04/2016)

 

 

O CAOS...

Pra que servem os meus braços se não posso te’abraçar,
ou mesmo apertar forte o teu corpo contra’o meu.
Pra que servem as minhas mãos se não são utilizadas,
acariciando o rosto mais belo... é o teu!

 

Pra que servem os meus lábios sempre cheios de desejo,
correndo muito em tua direção, e sem parar.
Tomado de profunda tristeza estou constatando:
hoje só em pensamento é que  posso te beijar...

 

Pra que servem os meus olhos se não estás aqui...
É como se a cegueira tivesse me visitado.
Pra que servem meus ouvidos... é indagação que faço.
Se tua voz vem aqui, ela não passa do meu lado.

 

Pra que servem minhas pernas se não sei pra onde ir,
na esperança de um dia poder te encontrar.
Pra que serve este meu corpo perdido no espaço,
pois jamais cairá no teu colo para descansar.

 

Pra que serve o meu nariz... já não sente o melhor cheiro,
aquele inconfundível que do teu corpo exala.
Que muito me excitava e me fazia’embriagado.
É claro que os ventos não o deixam chegar aqui.
Onde andas? Poderia ter-me levado na mala...
Eu me sentiria feliz mesmo mal acomodado.

 

Estou vivendo um caos... espero que vá embora.
Que seja’amanhã... hoje... Não... rogo a Deus que seja agora!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (24/04/2016)

 

 

EXALTAÇÃO!

 

Deus poderoso nos céus e sobre a terra.
Minha vida’está em ti depositada...
Há momentos de’alegria e de tristeza,
mas minh’alma tem no céu casa guardada!

 

A vida’é cheia de oportunidades.
A melhor de todas não ignorei:
Jesus Cristo’é meu Senhor e Salvador...
No coro celestial eu cantarei!

 

Cedo optei pelo caminho estreito...
Nas dificuldades meus pés escorregam...
Ali perto vejo os teus fortes braços,
que me pegam e no colo me carregam!

Quando grandes ondas querem me tragar,
minha oração é logo respondida.
De repente vejo pert’o meu socorro.
Pra me libertar, tua mão estendida!

 

Sou mensageiro das tuas Boas Novas.
Para ricos, pobres, sãos, adoentados.
Eu sei que tenho muitas  imperfeições...
Tua graça é maior que meus pecados!

 

Busco’aumentar minha fé a toda hora.
Pra isso oro’a ti... e o faço agora!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA  (26/04/2016)

 

 

LOUCA PAIXÃO

Ela’está deitada no sofá...
Espaço não há para nós dois...
Me achego, vou logo deitando.
Para’amá-la agora e não depois.

 

Venho afirmando’estou seguro.
Amor não tem hora nem lugar.
Com chuva, sol, neve, ventania,
Nossos corpos vão se esfregar...

 

Depois dormiremos abraçados...
Talvez vamos acordar no chão.
Saciados resta-nos o beijo.
Nosso’amor virou louca paixão.

 

Amar é bom, quanto mais melhor...
Repito o que eu sempre disse.
Ignoro qualquer desconforto.
Pior se ela não existisse...

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (03/05/2016)

 

 

PARA SEMPRE...

 

Primavera de há muito já se foi
É por isso que’a florada está escassa.
Eis que surge o clarão da flor mais bela...
É a minha’amada que bem perto passa.

 

Ela tem no olhar brilho mais intenso,
e até mesmo, do sol, ultrapassando...
Aproxima-se de mim, fico imóvel,
quando diz: “não chore, eu estou voltando”

 

As lágrimas aumentaram nos meus olhos...
Não tardou a enlaçar-me com abraço.
Muito trêmulo fiquei por um momento...
Cheguei a me perguntar, o que eu faço?

 

A mulher que sempre’amei, perto de mim.
Chorei muito, sim, mas de felicidade.
Pra onde ela for, eu também irei,
amor nos uniu, pra sempre, de verdade!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (04/05/2016) 

 

 

AMOR: MELHOR PRESENTE!

 

Hoje perguntei pra ela:
- quais presentes quer de mim?
- o melhor deles já tenho,
teu amor, que é sem fim.

 

Mesmo assim eu fui à loja,
belo presente comprei.
Entreguei a ela e disse:
é pelo que já te’amei.

 

Por ti tenho’amor eterno,
que nunca vai acabar.
Vou trazer outro presente,
pelo amor que’inda vou dar.

 

Assim é a nossa vida...
Feita de’amor e respeito.
Este laço que nos une,
nunca mais será desfeito.
Aqueles que já conhecem
nossas bênçãos sem medida,
dizem: é Amor Perfeito!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA – 06/05/2016 

 

 

NADA DE CAFÉ...

 

Botei água pra ferver,
para fazer o café.
Dei uns passos... fui  ao quarto,
ela estava de pé.

 

Disse qu’ia me chamar,
para’um tempo, só nós dois.
“Pode ficar sossegado,
deixe o café pra depois.”

 

E a minha poesia,
pensei logo nesta hora.
Sei que ‘inda haverá tempo,
mas não pode ser agora.

 

Corri até a cozinha,
para o fogo apagar.
Vasilha quase sem água,
começando a secar.

 

Deixei o café de lado...
Na cama juntos ficamos.
Não voltamos a dormir,
pois n’aurora nos amamos!

 

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (09/05/2016)

 

 

INUSITADA DISCIPLINA

 

Nas longas noites frias do inverno
Durmo unido’aos densos cobertores.
Perco’o sono, começo a recordar,
Dos tempos idos... dos velhos amores.

 

Por mais intensos que’eles tenham sido,
não se comparam ao amor maior.
Este que nós dois juntos construímos.
Cada dia que passa está melhor!

 

Depressa’afasta horas de tristeza...
Sem este amor não sei como seria.
É até pra mim a fonte da vida,
pois sem ele, sei, jamais viveria.

 

Venham até nós!  Queremos receber
os que nunca encontram seus amores.
Vão achá-los... até sem procurar.
Nesta área já somos professores!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (10/05/2016)

 

 

 

BEIJO MOLHADO

 

A chuva chegou repentinamente,
e nos pegou juntinhos, abraçados.
Foi para nós a oportunidade,
para saborear beijos molhados.

 

Se depressa chegar a estiagem,
vamos procurar rio caudaloso.
Com alegria nele mergulhar,
para um longo beijo, bem guloso.

 

Vou poetizar o beijo molhado...
Será então difícil encontrar,
algum espaço sobrando nos rios,
para casais sedentos mergulhar.

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (20/05/2016)

 

 

 

DESEJO INUSITADO...

Fico’olhando as gaivotas,
e começo divagar.
Gostaria de ter asas,
pra também poder voar.

 

Mesmo que não conseguisse
perto da lua chegar.
Pegaria o brilho dela,
pra na terra semear.

 

Pessoas com vida escura:
sinal de muita tristeza.
Poderiam trocar trevas,
pelo brilho... com certeza.

 

Mas como não tenho asas,
só me resta’então sonhar.
Voar em prosa e versos,
e mudas de paz plantar...

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (23/05/16)

 

 

PEDAÇO DE FELICIDADE

Quando caminho sozinho,
perco’o rumo da estrada.
Onde estás, felicidade?
Vejo’a porta, está trancada.

 

Ando a semana’inteira...
Não consigo te’encontrar.
Será que perdi a trilha,
Onde deveria’entrar?

 

Nosso’andar (diz o ditado)
Deve ser só para’a frente.
Sendo’assim não voltarei,
fala popular não mente.

 

Peço a Deus que o cansaço,
não me venha fustigar.
Me’alegra ficar olhando,
de longe a felicidade.
Dela basta-me’um  pedaço,
espero poder pegar.

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (28/05/2016)

 

 

MEU LENÇO

 

Se’estou sozinho,
nela eu penso.
Logo depressa,
pego no lenço.

 

Me vem à mente:
“Vai demorar.
Não é tão cedo,
que vai chegar”.

 

Este meu lenço...
Bom companheiro.
Pois vou chorar,
o dia’inteiro.

 

Sei que não vai,
nem mesmo’um pouco,
me confortar.
Mas que não deixe,
no choro louco,
me afogar.

 

Este meu choro,
minh’alma corta.
Mas ficar vivo,
é que me’importa.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (30/05/2016)

 

 

DECISÃO

Quero virar
um passarinho.
E no teu colo,
Fazer meu ninho.

 

Ficará firme
entre teus seios.
Vento não leva,
fortes esteios.

 

Assim poderei
sempre te’olhar.
E no teu cheiro,
me deleitar.

 

Não farei ninho,
n’outro lugar.
Pra sempre vamos,
juntos ficar.

 

Frio não vai,
se’aproximar.
Pois teu calor,
vai me abraçar.

 

Espero que não
me mande’embora.
Mas se quiser,
que seja agora.

 

Solto nos ares,
eu vou ficar.
Talvez perdido.
Não deixarei
de te amar,
’stá decidido!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (01/06/2016)

 

 

MEU RECADO

 

Espero que algum dia,
possa contigo ficar.
E também... e por inteiro,
muito amar-te sem parar.

 

De manhã, de tarde... noite,
saciar nossos desejos.
Nossos corpos enlaçados,
ao som de belos arpejos.

 

Quando a noite’estiver alta,
por completo extasiados.
Fundiremos nossos corpos,
bom sono.... lábios colados.

 

Acordaremos suados,
e virados ao avesso,
o teu calor me queimando.
Me deste o teu melhor.
O meu melhor te’ofereço,
desejos vão retornando.

 

Minhas mãos são atrevidas...
Começam com as carícias,
arrepiando’onde andam.
Vão a locais proibidos,
que só escondem delícias.
As nossas vontades mandam....

 

Toda’a vida assim será...
Dentro de ti morarei,
Se’a isso me permitir.
Nosso’apetite é igual.
Teu alimento darei,
sem um grão deixar cair.

 

Vamos declarar agora,
Podes falar... eu endosso.
Em poucas horas fazemos,
o que’nunca imaginamos!
Afirmar agora posso:
Verdadeiro’amor nós temos.
Colheita do que plantamos.

 

Nosso amor mui singular,
Bailando nos saciamos...
Sempre aflora surpresa,
é amor de mil talheres.
Quão bom que nos encontramos!
Tu és pra mim Sua Alteza!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (02/06/2016)

 

 

 

LÁGRIMAS DA ALMA

Que fazer se’a vida pra mim é triste
Cansado ‘stou, parado, sem correr
Sinto dor que não para, e persiste
Sei que sofrendo’assim eu vou morrer

 

Perdido’estou como na calmaria
Ficam sem rumo os barcos à vela
 Um só remédio bom pra mim seria
Chegar, e bem depressa, perto dela.

 

Mas não está aqui, onde não sei
Sem forças não ando a procurar
Faz tempo que por ela eu passei
Uma só vez pudemos nos amar

 

Encontro que não me sai da lembrança
Fazendo latejar a minha mente
Revivo’aquele dia de bonança
Um minuto sem dor... grande presente!

 

Gostaria que tudo fosse sonho
Na real nosso amor enveredar
Um despertador a meu lado ponho
Se toca... não consigo acordar...

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOS (1971)

 

É O NIRVANA?...

Vou regar minha vida com’água que sai das rosas
Pra que’eu possa  todo dia pra sempre te amar
Flutuando em canções... também versos e prosas
Faremos nosso’amor em imortal se transformar!

Assim nós vamos vencer todas e quaisquer procelas
Durante’o dia, noite, e em todos os lugares
Jamais viveremos lembranças tristes como aquelas
Que nos deixavam inseguros... vagalhões dos mares!

Agora desfrutamos de real felicidade
Até a sombra dela está sendo copiada
Pois ressuscit’amor antigo, de qualquer idade
E o faz ter uma vida nova,  e transformada!

Já nos disseram que somos muito abençoados
Respondemos “é verdade”, a ninguém se engana
Nossos espíritos se uniram... entrelaçados!
E há os que falam que já chegamos ao Nirvana!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

JAMAIS MUDARÁ...

 

De pé estamos, encontro de olhares
Os lábios colados, pois estão bem pertos
Os nossos corpos flutuam nos ares
Nos amamos por inteiro ‘stamos certos

 

Olhos fechados... e pensamentos loucos
Já misturados estão em nossa mente
Nós só podemos decifrá-los aos poucos
Nada’existe  neles que nos atormente

 

Se ruído de passos se aproxima
Ambos, silentes, fechamos a janela
Fresta no telhado... só nuvens por cima
Mudas,  surdas e cegas... disseram pra ela

 

Chão de terra...  este é nosso leito
Deitados, inquietos... surge poeira
Nossos corpos, molhados, fazem lama
É preciso mais calor para secar
O lugar é simples... fazemos fogueira
Que consegue arrumar a nossa cama

 

Usamos a cama mais de duas vezes
Em cada dia que nós passamos lá
É  um local exclusivo de nós dois
É um verdadeiro reino encantado
Igual a ele sabemos que não há
Só tem o agora... não tem o depois...

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (1973)

 

 

 

NOVA VERSIFICAÇÃO DE DOM MOYSÉS
(COM CADA VERSO DA  COMPOSIÇÃO DE CASTRO ALVES É COMPOSTA UMA ESTROFE)

 

CASTRO ALVES

 

“AS DUAS FLORES 

SÃO DUAS FLORES UNIDAS
SÃO DUAS ROSAS NASCIDAS
TALVEZ DO MESMO ARREBOL,
VIVENDO, NO MESMO GALHO,
DA MESMA GOTA DE ORVALHO,
DO MESMO RAIO DE SOL. (...)”

GLOSANDO CASTRO ALVES

(Dom Moysés Barbosa)

 

SÃO DUAS FLORES UNIDAS
Amigas lá no jardim
Por outra flor são servidas
Felizes vivem assim

 

Llindas gêmeas  elas são
SÃO DUAS ROSAS NASCIDAS
Sempre alegres como estão
Alegrando nossas vidas

 

Não são as filhas do sol
Tudo diz que elas vêm
TALVEZ DO MESMO ARREBOL
Pela multicor que têm

 

“Me digam se atrapalho”
O vento mexe com elas
Continuam balançando
VIVENDO NO MESMO GALHO
Esbarram nas amarelas
E o tempo vai passando

 

Elas nada lhe respondem
Sempre juntas permanecem
O jardim não tem trabalho
Molhadas não ficam tristes
DA MESMA GOTA DE ORVALHO
Vem vigor,  não envelhecem

 

Noite foi silenciosa
E o viver foi renovado
ambas usam o lençol
(elas buscam proteção...)
Calor no galho...  queimado!
DO MESMO RAIO DE SOL

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (2015)

 

Sobre esta composição de Dom Moysés Barbosa, Selene de lima Maria, conceituada poetisa, assim se expressou em 05/01/15:

“Dom Moysés, que bela novidade; eu amei,  ficou fantástica a colocação das palavras; talento versatilidade e alma de poeta...PARABENS!...abraços”

 

 

 

PREOCUPAÇÃO


O sol desponta no alto das montanhas.
Seus raios se deitam sobre os teus seios...
Sinto ciúmes, nada posso fazer.
Mas meu coração logo se entristece.
Como evitar?, não tenho outros meios...
Só mesmo estando aí, pra te proteger.

Ciúme muito maior, quase me mata,
Não quando a lua entra pela janela
e diz "estou aqui e vou te ninar".
Mas quando amanhece e"o sol me fala:
"transpus a cortina, vou me deitar com ela,
pois ainda é cedo para o levantar".

Só tem um jeito para o fim desta agonia...
É passar a residir no quarto dela,
Nem que seja mesmo só no pensamento.
Se eu não afugentar a luz da lua,
ao chegar o sol fecharei a janela:
"Não quero vê-lo aqui, jamais... um só momento!"


AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (2013)


ESTA COMPOSIÇÃO FOI PUBLICADA EM 04/04/13, NO JORNAL FRANCO DA ROCHA NEWS (SP), COM A ARTE ABAIXO, DE AUTORIA DO JORNALISTA DR. JOSÉ CARLOS PEREIRA

VISITE A PÁGINA DO ACADÊMICO DOM MOYSÉS BARBOSA NESTE JORNAL

 

 

http://www.francodarochanews.jex.com.br/academico+moyses+barbosa

ABRIR DIRETO NA MATÉRIA ACIMA
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+sobre+os+teus+seios+sinto+ciumes+nada+posso+fazer

 

 

 

SEMPRE PERDOEI...

 

Não sei como consigo viver
Pois não ouço aqui a voz dela
Paciente... sei que vai chegar
Vai bater primeiro na janela

 

Meus ouvidos... atentos estão
Captarão passos, certamente
Abrirei a porta bem depressa
A sua voz me deixa contente

 

Eu percebo o passar das horas
E nada que possa’assinalar
Que estás chegando de mansinho
E eu diga... já podes entrar

 

De pé vou aguardar... noite toda
Só sentarei se vier cansaço
Amanhã será um novo dia
Decidirei, sim, o que eu faço

 

Talvez pare de te esperar
E me isole’a semana inteira
Para não pensar...amor maltrata
Um fardo que só nos dá canseira

 

Ouço o tocar da campainha
Este fato nunca’aconteceu
Vi que’o portão estava fechado
Se’ela estava morta reviveu

 

Fui correndo ao encontro dela
E ouvi o seu cantar feliz
Em solfejo disse’errei caminho
A perdoei, como sempre fiz!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

CIÚMES... SEM RAZÃO?

Nas manhãs quentes o sol vem te acordar
Não me conformo, fico triste, impaciente
Ignora, de todo, a minha presença
Não pede nem mesmo licença pra entrar

 

É grande meu esforço... e que sofrimento!]
Não consigo fazê-lo se’afastar da cama
Fecho as cortinas... as bandas da janela
Seu calor continua a todo momento

 

A presença do sol a aquecer lugares
Causa constrangimento... fico inibido.
Para meus abraços e destemidos beijos
Indefiro as testemunhas oculares.

 

Já considero visitante indesejado
Uma providência eu hoje vou tomar
Vou escurecer as vidraças da janela
E ficarei a sós com  ela, enclausurado

 

Se o calor solar me causa desconforto
De há muito comecei a me preparar,
com treinos intensos, muitas horas seguidas
pra que’o calor do’amor eu possa suportar

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

 

EM NOSSO LEITO...

Em nosso leito’o ar é confortante
Nos revigora, nos faz renascer
A alegria’está sempre presente,
e nos permite’em união viver

 

Em nosso leito’amamos de verdade
A mentira não encontra lugar
E o prazer de nós não se separa
Do anoitece ao dia raiar

 

Em nosso leito, não mora cansaço
Pois nossas forças sempre se renovam
Usamos doses certas de amor
São os quarenta anos que comprovam

 

Em nosso leito, nasce a magia
Que nos permite a fusão de almas
Em cada beijo’ou mesmo um abraço
Nossos lençóis, felizes, batem palmas

 

Em nosso leito, estamos num jardim
Dos passarinhos ouvimos a voz
E as flores, altivas, que beleza!
Derramam seus perfumes sobre nós

 

Em nosso leito, a luz da lua chega
E nos embala com belas canções
Até o sol vem  e traz claridade
Para’aquecer os nossos corações

 

Em nosso leito, não há diferença
Entre’o verão e frio do inverno
Temperatura é sempre a mesma
Propícia para um amor eterno

 

Em nosso leito, temos companhia
Um ente a mais forma uma trindade
Não nos atrapalha... até ajuda
E tem um nome: é felicidade!

 

Em nosso leito’até nos esquecemos
Que temos hora para levantar
Nele, bem juntos, nós somos um só
Pois os anjos vêm para nos ninar

 

Em nosso leito, sem limitações.
Não é preciso nada programar
Com os olhos fechados ou abertos
Fazemos tudo que’o amor mandar

 

Em nosso leito, juntos já choramos
Certos momentos de dificuldade
Coisas ruins... não lembramos mais
(os dias de tristeza que passamos)
Vivemos novos tempos,  é verdade...
Que Deus nos concedeu: VIDA DE PAZ!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012

 

 

ANTES DO CAFÉ DA MANHÃ

 

Saí cedo... antes do café
Pra buscar o jornal na esquina
Mas encontrei a banca fechada
Comprei pão... presunto em filé.

 

Quando passei estavas sentada
Percebi o teu belo sorriso
Nada falei e segui em frente
Olhei, mas como quem não quer nada

 

Seis passos, e resolvi voltar
Decidido, mente trabalhando
Montando palavras pra dizer
Sem saber por onde começar

 

Quando te fitei, emudeci
Me’aproximei sem pedir licença
Nenhuma surpresa te causei
Cheiro do teu corpo eu senti

 

Algumas palavras nós trocamos
Nasceu ali atração fatal
Sete beijos e depois abraços
Nasceu amor... dele não fujamos

 

Um mútuo desejo irresistível
Motivou carinhos desmedidos
Juntos nós pudemos declarar
“Corpos separados”... impossível

 

Poeira do chão lençol virou
As folhagens secas... cobertores
E os pedregulhos... travesseiros
A lua viu... não nos condenou

 

Ficamos de todo extasiados
O tesão em nós não acabava
Nada de’esperar o outro dia
Parar? Só depois de saciados

 

Quando neste leito improvisado
Ela me sentiu forçar-te o peito
Roçar de lábios... mãos atrevidas
Ambos mergulhamos no pecado

 

Nossa vida agora é pão-de-ló
Os corpos trançados para sempre
Nós dois nos viramos ao avesso
Os nossos órgãos já são um só

 

Nos alimentamos... sem igual
Não usamos o talher ou mesa
Nem mesmo a boca pra comer
E os beijos são a sobremesa!

 

Almoço e jantar são lá na cama
Sem prato, copo ou guardanapo
Se em nós há partes exaustas
O melhor? A mente não reclama

 

Como no tempo da mocidade
À vontade e entrelaçados.
Usamos mãos, olhos... nossa voz,
nudez... pro sabor ter qualidade!

 

Uma indagação teve resposta
-“Como viver um amor sem pausa,
já que pode’o corpo definhar?”
-“Dá vigor fazer o que se gosta”.

 

Com os nossos beijos, que calor
Passa pelo peito e barriga
Escorrega... desce’um pouco mais
Pare!, e não saia por favor!

 

É amor real e bem gostoso
Que nos faz felizes...  dá prazer
Nossa vida é feita de verão
Assim não esfria nosso gozo!

 

Dieta assim é pra todo mundo
Sara corpo e mente também
Duas nutrições de’uma só vez!
Ressuscita’até o moribundo!

 

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 


NÃO VOLTES MAIS...

 

Sem ti minha vida fica triste
e também assim não sei viver.
Sem ti esta minha dor persiste...
Só tu podes, sim... me socorrer!

 

Sem ti meu olhar não tem sentido...
Não sei como pude te perder.
Sem ti tenho coração ferido.
Morto’estou, me faças renascer!

 

Sem ti, claudicantes os meus passos.
Seguem sempre em direção errada.
Sem ti estão longe teus abraços...
Ficam na lembrança e... mais nada!

 

Sem ti estou preso numa cela...
Paredes lacradas... confinado.
Muito pequenina a janela.
Dá pra ver... levas o cadeado!

 

Sem ti nada mais posso fazer.
Peço’a Deus pra te abençoar.
Sem ti em prefiro aqui morrer
a teu amor sempre implorar!

 

Se’ès feliz assim... não voltes mais,
pois também serei, digo’a verdade!
Não quero mais nada, aliás,
tenho tudo... a tua felicidade!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 
OLHAR PENETRANTE

 

Onde andas, onde estás? Eu te pergunto
publicamente, pois segredo não faço.
Não me deixavas... sempre perto de mim!
Agora somes... como na propaganda:
“Fiz um bom negócio”... tudo pro espaço!
Mas espero que não seja sempre assim.

 

Procurar-te? Vou começar agora.
Sabes que és do meu corpo a maior parte.
Estou incompleto, fiquei bem menor.
Claro que assim caminho apalpando...
Então vagarei primeiro ao meu redor,
mas depois irei pra lua... para marte!

 

Se eu te encontrar poderei morrer,
e voar bem alto em direção ao céu.
Com imagem de princesa’em minha mente
(isso me basta, me dá contentamento)
É muito melhor viver perdido ao léu,
que pensando em tua fuga iminente...

 

Já me perguntaram como posso ser
saciado só com a imagem dela.
Respondi: por longo tempo nos amamos.
Ela tem um olhar muito penetrante...
Que me faz vê-la, real, junto à janela
Inerte não sei dizer pra onde vamos.

 

Posso então tocá-la, uso as duas mãos...
Nossos corpos se transformam em um só
Apenas nós nos vemos... nos completamos!
No chão, qualquer lugar, só eu e ela
Fico mudo... a garganta dá um nó
Melhor orgasmo jamais experimentamos!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

 

ESSA NÃO...

E trilhando as ruas desconhecidas
Em lugares onde nunca tinha ido
Vi pessoas de feições bem diferentes
Não fui tratado como desconhecido

 

Comecei a conversar com sinceridade
E sendo bem recebido me’alegrei
Falei, perdido estou, não sei explicar
Mas aos poucos fui ficando à vontade

 

Muitas mulheres bonitas, constatei
Uma delas veio se aproximando
“Devo confessar, perdida estou também”
Companhia pra mim, logo pensei

 

Agradável a conversa que travamos
Ela disse estar no’amor desiludida
Estranhei por ser tão bela e cordial
De carências afetivas nós tratamos

 

Devagar andamos, hora não passava
Nos demos as mãos, gesto de amizade
Ela sempre apertava a minha mão
Mas a solidão em mim continuava

 

Sem demorar muito os beijos chegaram
E faziam esquentar os nossos corpos
Falei comigo, sozinho não estou
Minhas muitas orações nos céus entraram

 

De repente ela desapareceu
Sumiu, assim, sem qualquer explicação
Fiquei mudo sem saber o que dizer
Não posso sair gritando’ela morreu

 

Nunca aconteceu, não sei o que fazer
Fui logo procurar o guarda da praça
Estava ali escutando seu radinho
E mostrou-se assustado ao me ver

 

Contei, ele disse, “isso é mistério”
“Cabelos compridos, ela é bonita”
“Ela vem aqui só pra nos excitar”
“É fantasma e mora no cemitério”

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (2014)

 

 

 

 

ISSO MESMO!

 

Quando vou às praias... em barcos eu não entro
Razão muito simples... pois eu não sei  nadar
E de altura eu também tenho fobia
Assim quero - e sempre - de fora ficar

 

Estive no rio cheio de corredeiras
Acrobacias com os botes... só olhei
Me chamaram “venha’aqui’, queda de dez metros
Mas rapidamente, a isso me neguei

 

Se me convidarem pra visitar iglús
Vou sentir frio mas neles não entrarei
Errante sobre’o gelo, e até perdido
Se você não vier... certo’é que morrerei

 

Nestas situações... eu posso assegurar
Se chegar vai ter, sim,  atenções  de mercê
Verá que  “só consigo ter a vida plena”
“é quando fico sempre dentro de você”!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 


AMOR SEM ALARDE!

 

Bela canção eu estou ouvindo
De onde vem? Já vou procurar...
Notas musicais bailam no ar...
A tua presença’stou sentindo!

 

Mais atento já posso dizer:
Teu corpo do meu se aproxima.
Começaste cedo ‘inda menina...
A voz, dom de Deus, te viu crescer!

 

Estás caminhando devagar...
Quero ver teus passos aumentando...
Então, bem depressa, me’abraçando
Aplaudir-te vou... e te amar!

 

Teu louvor, não conheço melhor...
Me causa muito contentamento
É  pra mim também um alimento.
Que me permite prazer maior!

 

Desejo tocar-te’aqui, agora.
Vou dizer-te da falta que sinto...
(falo a verdade... e não minto)
Nos saciaremos... qualquer hora!

 

Seja de manhã, seja de tarde
Dia’inteiro e noite também.
Fazemos tudo que... nos convém.
Mas só em segredo... sem alarde”

 

Então em dueto cantaremos,
no calor do leito’entre lençóis,
juntos lapidando nossa voz!
Unidos, sempre, nós ficaremos,
no melhor do’amor, prazer a sós.
Amor Imortal vivendo em nós!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

 

AMOR SINGULAR

Eu tenho o amor que sempre quis
Não fiz esforço para encontrar
Bastou-me prometer pra sempre amar
Valeu a pena’assim eu sou feliz!

 

Nós amamos dormindo... ou acordados
Aqui, ali, em qualquer lugar
Durante a noite, ou ao levantar
Nossos corpos não vivem separados!

 

Quanto a lugares, nós não escolhemos
Na poltrona, no chão... até na grama
Andando, parados... até na cama
Sentados, de pé... assim nós vivemos!

 

Ainda nas montanhas e nos mares
Nas ruas, nas praças, na mata cerrada
Em qualquer sala, sem porta fechada
Até mesmo na vastidão dos ares!

 

No universo... ponto mais distante
E no mais turbulento oceano
Nas festas de Natal... ou fim de ano
E isso sem parar um só instante!

 

Para muitos não há como entender
Como pode haver amor assim
Dela tiro parte... ela de mim
Só a nós é dado compreender!

 

Sendo verão ou mesmo no inverno
Estando o dia ensolarado
Mas não importa que’esteja nublado!
Regamos nosso amor pra ser eterno

 

Na doença... amor é nossa cura
Na fadiga... beijos são descansos
A manutenção freia os avanços
Usamos a magia da ternura!

 

Perfeito amor assim, jamais acabará
Pois inclui paixão entre nossas almas
Estrelas admiram, batem palmas
Sol disse que não mais se’apagará!

 

Como este amor não tem igual
De rara beleza, é diferente
Está causando’inveja em muita gente
É amor singular... não tem plural!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

MAR DO PRAZER

 

Não sei nadar, entrei no barco, me arrisquei
E’o vento soprava forte, uma procela
Ela’estava nele... jeito que encontrei
De matar vontade de ficar perto dela

 

Percebi logo que deus me ajudou
A água do lago voltou a se espraiar
Pois o vento diminuiu... até parou
E em tranqüilidade pudemos amar

 

Como é bom ter bem perto  mulher amada
Longe de olhos curiosos... atrevidos
Pra fazer o que se quer sem hora marcada
Sem que venhamos a ser surpreendidos

 

Confesso... continuarei me arriscando
Mas para viver um amor sem embaraços
Para fundir os nossos corpos... delirando
Com beijos demorados e longos abraços

 

Mesmo que não tenha risco de naufrágio
E persistir a bem vinda calmaria
Ficaremos juntos e sem nos afastar
Lá do céu as nuvens estão nos contemplando
Eu despreocupado na água... quem diria
No mar do prazer nós vamos nos afogar

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 


AMOR É SEXO COMPLETO

 

Amor “não é só sexo”... já li...
Releio’este conceito elaborado...
Examino devagar e indago:
Por outra coisa pode ser trocado?

 

Amor? Só sexo sim... por inteiro
Pois deixa de’existir pela metade
Como exemplo... só conjunção carnal
não o completa... é pura verdade!

 

Reafirmo: amor? Sexo sim!
Analisemos a definição...
“não é o ato de poucos minutos,
mas algo que tem maior dimensão!”.

 

É um conjunto bem harmonioso...
É ternura, respeito, devoção...
Que dura horas, dias... ano inteiro.
É ter aberto, sempre’o coração!

É boa educação e cortesia...
É ter também muita cumplicidade...
Em tudo praticar solicitude...
Nas palavras usar  sinceridade

 

Abrir porta do carro e dar flores...
Entregar presente... menor que seja.
Abraçar, sorrir, puxar a cadeira...
Levar na cama café com a bandeja!

 

A  lenha é catada o dia’inteiro...
Para de noite acender o fogo.
Se não for assim, é triste dizer.
Vão para’o campo sem que haja jogo!

 

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 


SURPRESA!

 

Ele foi se’encontrar com uma bela mulher...
Tinha sido  grande’amor em época passada.
Mas não sabia o que ela iria dizer...
E seguiu apreensivo e sempre calado...
Mas ouviu “eu sempre fui por ti apaixonada”
“quero ficar contigo... assim vou ter prazer”

 

“Eu te desejo, acordada, até dormindo...”
Completou ela sem a menor hesitação...
“Venha forçar meu peito, mesmo em pensamento”
“Eu farei esforço para que seja real”
“Ainda busco bom lugar no teu coração”
“Se’eu não consegui-lo... vou vagar em sofrimento”

 

Ele teve a maior  surpresa... confessou.
Pois imaginou “serei por ela rejeitado”
“pois eu já alcancei idade bem avançada”
E passou a  refletir sobre’as palavras dela
Ficou muito feliz e também inebriado
Nasceu ali então uma nova caminhada

 

Pensou:  como gerir minha vida doravante?
Devo render-me por inteiro ao amor dela?
Ou sofro dizendo que eu nada entendi?
O encontro se resumiu em troca de’olhares...
Repensou: devo chamá-la em sua janela?
Ou esquecer amor que outrora eu vivi?

 

Mas os dois se viram outra vez em poucos dias
Em lugar mais próprio para beijos e abraços,
que também a união de corpos permitia.
Eles se renderam às boas recordações...
Também se amarraram com os seus fortes laços...
Não afugentaram o calor que explodia!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

QUE MUDANÇA...

 

EU SOU DO TEMPO... HÁ CINQUENTA ANOS
SÓ SE PODIA NA MÃO SEGURAR
PRIMEIRO BEIJO... DEPOIS DE CASAR
HOJE AS COISAS SÃO BEM DIFERENTES
PRIMEIRO É PRECISO TER NENÉM
E O CASAMENETO NEM SEMPRE VEM

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

 

AMOR BURILADO

 

Chego’ao leito... ela está deitada
Olhos fechados... feição de rainha
Cuidadoso’evito esbarrar nela
Se acordar... a culpa não é minha.

 

Com o inverno há frio lá fora
Pode até nos visitar também
Tem um vidro quebrado na janela
E com certeza, ele depressa vem

 

Mas’ela está muito bem acordada
Pois os pés dela vêm  no meu  roçar
Eu gosto e entro em prontidão
Vejo que ela não quer descansar

 

Ficamos encostados face’a face
Alcanço a testa dela pra beijar
A língua dela chega’ao meu pescoço
E nele faz massagens sem parar

 

Fazemos movimentos compassados
Percebemos... a cama não reclama
No escuro, os olhos não se fitam
Mas tudo’em nós esquenta e se’inflama

 

Os lençóis ficam muito umedecidos
Não é calor...  há frio ao redor
Mas sabemos como foram molhados
Só no verão corpos fazem suor

 

Juntos gozamos... foi uma só vez
Estamos nos sentindo saciados
Tem sido assim, sempre, todos os dias
Amanhã nós vamos chegar a três

 

Como que por cordão umbilical
Pela manhã, ‘inda’estamos unidos
Antes do café... desejum no quarto
Nos achamos... ou estamos perdidos!

 

A cada dia surge’um passo novo
São muitas coisas pra esquadrinhar
Nós dois trilhamos o caminho certo
Que faça aumentar nosso prazer
Os corpos em um só se transformar
Amar de longe... não!... só mesmo perto!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

SOMOS TRÊS

 

Pra que serve minha vida...  não tem brilho
Não consegue o meu chão iluminar
Ando devagar muito inseguro
Então começo no nada tropeçar...

 

Mas me disseram... mude de direção
Talvez a falha esteja no caminho
Entra pela porta que Deus te mostrar
Irá contigo... não estarás sozinho...

 

De repente eu me vejo acordado
Era sonho... pesadelo... ainda bem
Na cama, sim, deve ter lado vazio
Pois no sonho eu perdi ela também...

 

Quando me levantei, ela estava lá
Me aguardando na mesa do café
- “eu percebi o teu sono atribulado”
- “só me lembro que me apeguei à fé”

 

Juntos nós saímos pra fazer um teste
Caminhada como os desejos meus
Doravante só vamos andar  a três
Tranquilidade... passos em segurança
Eu e ela e, conosco, nosso Deus.
Aqui nossa sugestão para vocês

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

 

É O FIM...

Ouço estrelas, contemplo o invisível
Vejo coisas que aqui não estão
Não encontro meu rosto no espelho
Me disseram que isso é impossível

 

Só quando fico desamorizado
Não acontece assim todos os dias
A mente fica toda ao avesso
E o coração batendo dobrado  

 

Qual é a razão do desamor
E da tensão que afetou a mente
Que fez o coração acelerar
Que poderá até matar doutor

 

Para o médico não irei contar
Pois sei que ele não vai entender
Não é lesão, também não é doença
É um problema muito singular

 

A procurei: “vamos amar em paz,
fui ingrato, estou arrependido”.
Por se tratar da milésima vez
Ela respondeu: “não aguento mais...”

 

“...quero amor caloroso que incendeia
que não pareça com o virtual,
mas que comece ao chegar da noite,
pausa só de manhã, às seis e meia”!

 

Não adianta mais entrar na linha
Um grande amor pra sempre eu perdi.
Agora tenho que me conformar
Não tem conserto e a culpa’é minha.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

SÓ ELA...

 

Caminhando pelas ruas..., estou triste
Lágrima nos olhos, não sei de onde vem
Será qu’ela brota na minha solidão?
Já mandei embora, não vai, fica, insiste

 

Que fazer desta vida sem sentido
Os prazeres menores não existem mais
Há muito tempo alegria virou pranto
O meu andar é tortuoso... estou perdido

 

Mas alimento uma dose d’esperança
De recuperar os amores sem medida
As coisas ruins não ficavam ao redor
Só se’aproximavam a paz e a bonança

 

De minha parte faço até o impossível
Pois quero estar de novo no coração dela
Acomodar-me, nele morar para sempre
Espero que’a porta abra... seja sensível

 

Só ela tem poder, não sei de onde vem
Faz uma vida moribunda renascer
A minha já está perto de sepulturas
Só contemplá-la é chegar a um nirvana
Mesmo de longe todos podem perceber
Saio dos valados... caminho nas alturas!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

SE EU FOSSE ETERNO !

Eu vi chegar a esquadra de Cabral
Caravelas deslizando sobre'o mar
Se'eu fosse pintor um quadro eu faria
Que imagem bela para registrar...

Como foi bom estar com o Frei Coimbra
E com ele muito tempo conversar
O sermão da missa... claro e profundo
Inúmeras lições pôde ensinar...

Quando em Lisboa, decreto real
Estabeleceu, sim, par'o pau-brasil
Monopólio exclusivo de'extração
Meu manifesto efeito não surtiu

Como fiquei muito impressionado
Com a construção...Vila de São Vicente
Ligeiro o Martin Afonso de Sousa
Plantou muita cana, que lavoura quente!

Quando começaram as Capitanias
Imaginei que uma fosse pra mim
Eram hereditárias... eu não sabia
Pra ter a terra eu arrumei din-dim

Participei de uma solenidade
Foi lá na Capitania da Bahia
Que passou a ser capital da Colônia
Só a nobreza comia e bebia

Logo logo chegou o primeiro padre
Manuel da Nóbrega era chamado
Sugeriu que se trouxesse meretrizes
Pra agradar o rei... Brasil povoado.

Eu já tinha bem mais que cinqüenta anos
Quando os primeiros escravos chegaram
Estava sendo fundada Salvador
Constatei que'eles nas obras trabalharam

Ajudei os Jesuítas a erguer
Colégio São Paulo de Piratininga
A origem da cidade bandeirante
Voluntário... também fui em Caratinga

Participei da expulsão dos franceses
E da mudança do Rio de Janeiro
Na parte baixa pr'o morro do castelo
Foi um meio de ganhar algum dinheiro

Depois acompanhei construção de Fortes
E de cidades na região nordeste
Soube da insurreição pernambucana
E de outros fatos da região leste

 

Não vi mas fiquei sabendo em detalhes
Expulsão de invasores... muito mais
E migração portuguesa para Minas
Tratados... e plantação de cafezais

Quando soube da morte de Tiradentes
Vida perdeu numa forca pendurado
Eu não fui olhar... senti muita tristeza
Ideal de liberdade enlutado

Em mil oitocentos e oito chegou
Ao Brasil toda'a Família Imperial
Achava'estranhas as roupas que usavam
Era'estilo nobre lá de Portugal

Este dia nunca me esquecerei
Pois foi para todos nós de muita sorte
No Ipiranga, também ouvi o grito
Dom Pedro: Independência ou Morte!

Depois de algumas leis paliativas
Os escravos ganharam a liberdade
Canetada da Princesa Isabel
E valia para o campo e pra cidade

Daqui pra frente deixei de'acompanhar
Pois o cansaço aos poucos foi chegando
Penoso'em cada evento estar presente
Devagar, devagar, fui me desligando

Eu sempre'anotei os fatos importantes
Pra transmitir às futuras gerações
Muitos com dose bem forte de tristeza
Outros com dom de'alegrar mil corações

O que'escrevi poderia dizer hoje
Se'eu tivesse nas florestas encontrado
A planta de fazer o chá milagroso
Que minha vida tivesse eternizado...

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

PLANTIO DE PAZ

Gostaria que a terra fosse plana
Para poder sempre em frente caminhar
Ficariam para trás muitas tristezas
Com elas, jamais, iria me encontrar

Este desejo é pura utopia
Pois deixar de ser esfera... nem pensar
A não ser que a ciência evolua
Fazendo as coisas mudarem de lugar

Assim eu poderei em frente seguir
A caminhar em linha reta somente
Sairei do ponto A... só um exemplo
Chegarei em outro e bem diferente

Quão bom seria sair de'alguns lugares
Passos largos... caminhadas decididas
Chegaria em um local de plena paz
Sem os assobios das balas perdidas

Mas tudo não passa de divagações
As tristezas também são parte da vida
Plantemos mudas de paz diariamente
Desta forma em qualquer lugar do mundo
Da chegada até nossa despedida
Alegrias maiores... povo contente!

Então todos faremos grandes festejos
A terra estará sendo transformada
O sorriso bem maior do que o pranto
Assim será a vitória celebrada...

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

HOMENAGEM POÉTICA

Trabalha com afinco pra cultura...
É também uma guardiã da Paz.
Prestigia colegas literatos
Tem o seu QG em Minas Gerais

Escritora famosa, premiada
Aborda temas diversificados
Em cultura é uma autoridade
 Nomeia Delegados nos Estados

Seu coração tem as portas abertas
Sua mão, para todos, estendida
Transforma cada instante em louvor
Pois a Deus está sempre agradecida

Minha’atuação ela enobrece
Mesmo que seja simples o meu passo
Elogia poemas que escrevo
Quero’agradecer, com versos eu faço

Poetisa, também, e de mão cheia
Sempre feliz e de bem com a vida
Seus escritos... a sua identidade
Mostram su’alma de’anjos guarnecida

É mulher de fibra e destemida
Vida vibrante... cores de aquarela
O leitor dev’estar imaginando
LÉA LU, sim... é este o nome dela.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (25/09/13)

 

 

DIVAGAÇÃO... MAS FINAL FELIZ!

Flores, ainda quero ouvi-las nas manhãs
Pois assim sempre foi nas décadas passadas
As cumprimento cedo, fico sem resposta
O que estará acontecendo em meu jardim?
Vocês sempre foram muito destrameladas
Estou velho – isso – faço até aposta...

Depois de minutos tristes... pensando alto...
Uma flor se move, começa a falar
“Estamos ouvindo suas divagações.
Muito felizes pois chegarão certamente
aqueles versos que nos fazem despertar...
Os guardaremos em nossos corações”.

Uma, duas, três... muitas flores a cantar
O jardim inteiro feliz e saltitando
Eu disse pra tristeza, vá não volte mais
Juntos formamos um coro harmonioso
Eu só podia mesmo era estar sonhando
A música dizia: semeemos paz!

Uma rosa, em voz alta, me disse assim:
“nós não temos preconceito de idade
nem de raça, cor ou mesmo religião
nosso trabalho busca’a união dos povos
e transformação de dor em felicidade
e também o choro na mais bela canção.

Sigamos, sim, o exemplo destas flores
Pois têm ideal muito claro, definido
Um viver de alegria e que seja eterno.
Precipitei-me ao achar que não me’ouviam
Mas nas folhagens eram grupo recolhido
Pra suportar a frieza deste inverno.


AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA - 2014

 

 

 

 

SEPULTANDO A SOLIDÃO

 

Mesmo sabendo que não a quero aqui
Que fazer se’a solidão não vai embora
Vou anunciar a decisão final
“Desapareça da minha vida agora”

 

Sei qu’ela vai ficar muito assustada
Vai correr sem direção... e vai chorar
Pois chegava de mansinho, eu silente
Nunca pensou qu’eu a fosse  expulsar

 

Vou contar até três, falarei bem firme
“por favor, imploro, não retornes mais,
tua presença me causa desconforto
não tenho nem migalhas de paz”

 

Se’ela me deixar, receberá de mim
Monumento esplendoroso lá na praça.
A História Universal vai registrar
“é filmado por aquele que’ali passa”

 

Um detalhe não direi pra solidão
Que será um mausoléu, porta lacrada
E dentro dele é que vou sepultá-la
Ninguém mais será por ela infernizada

 

Riscarei “solidão” do dicionário
Esta palavra não vou pronunciar
Caso a use nas minhas poesias
Versos de ficção, logo vão notar.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2014)

 

 

(POEMA HISTÓRICO)

DOENÇAS MEDIEVAIS

 

Quando’as doenças chegavam
Em forma de’epidemia
Impotente a medicina
A população gemia

 

Era’assim na Idade Média
Monges davam tratamentos
Tinham receitas antigas
No rol dos seus documentos

 

Usavam muita oração
Pois’a Igreja acreditava
Que doença era castigo
Vinha do céu... Deus mandava

 

Já que precisava o povo
Pagar pelos seus pecados
Tinha então que sofrer
Para tê-los perdoados

 

No século dezesseis
Na Europa aumentavam
Escolas de medicina
“sangue circula!”,exclamavam

 

A chegada de’europeus
E depois, do braço escravo
Lançou em nosso Brasil
“pote de germes”... que’agravo

 

Folhas... todos os matizes
Ervas e as muitas  flores
Frutos, talos e raízes
Não dissipavam as dores

 

Assim médicos lutavam
Pra males erradicar
Mais graves no litoral
Que vinham com navegantes
A saírem e’a chegar
Diziam: “culpa da nau”...

 

Oitenta anos depois
De’o Brasil ser descoberto
Em Sergipe apareceu
O “açoite do Senhor”
Estalando em céu aberto
Muita gente lá morreu

 

Eram coisas do diabo
Sarampo, febre amarela
Varíola também na lista
Atacavam pé, barriga
Crianças, velhos, donzela
Escureciam a vista

 

E existiam também
As doenças do sertão
Jesuítas descobriram
Eram comuns verminoses
Como tratá-las então?
Impotentes se sentiram

 

Hoje não é diferente
Doenças chegam também
Na roça e na cidade
Remédios pra todo mal
E’o que dinheiro não tem
Pede a Deus dó... piedade.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

(POEMA HISTÓRICO)

AO FORTES NO BRASIL

 

Para impedir ataques ao Brasil
Por outros europeus: espanhóis, franceses
Portugal fez construir diversos fortes
Pra repelir Holanda e’os ingleses

 

Foi a partir do século dezesseis
Construções militares bem protegidas
Altos muros e também vários canhões
Preservando patrimônio e muitas vidas

 

Os primeiros foram pelo litoral
Alguns não chegaram um tiro lançar
Serviram de prisão ou enfermarias
Quando epidemias vinham a grassar

 

Foram erguidos ao todo quatrocentos
No litoral e também no’interior
Primeiro: mil quinhentos e trinta e quatro
Santo Antonio da Barra – quanto valor!

 

O mais recente... o Forte dos Andradas
De mil novecentos e quarenta e dois
Lá no Guarujá, estado de São Paulo
Foi desativado um bom tempo depois

 

Havia Forte em São Paulo e no Rio
No Maranhão, se’a mente não me engana
Na Bahia e em Santa Catarina
Em Niterói, Macapá... Copacabana.

 

Muitos Fortes hoje são montes de ruínas
E alguns deles foram revitalizados
Como o de Niterói, Gragoatá,
Os registros da história preservados.

  

Foram construídos só pensando em guerra
Estas fortalezas já não se erguem mais
Ansiamos agora vida de harmonia
Passamos a plantar então mudas de paz

 
AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

 

NOSSO JARDIM

Nosso jardim? Diferente
O ano inteiro tem flores
Assim vivemos sorrindo
Não nos deixa sentir dores

 

Há flores que são azuis
Brancas, rosas, amarelas
Muitos até consideram
As mais vivas aquarelas

 

Muitas delas são vermelhas
A festejar seus amores
Certo dia encontramos
Uma linda... duas cores

 

Há uma que é chamada
Colar de Nossa Senhora
Nos deu bela inspiração
Fizemos versos na hora

 

Temos nele entre as flores
Três grandes pés de pimenta
Não arde olhos das plantas
Nosso coração esquenta

 

Na frente de nosso ninho
Esta área preservada
Quando chegam as visitas
Tem sido fotografada

 

Conversamos com as flores
Falam pra nós como estão
Não sentem frio... calor
Certa vez ela disseram
Vêm pegar em nossa mão
Sois fonte de puro’amor

 

Abraçamos todas elas
Tomados de emoção
Corações a palpitar
Por tudo agradecemos
Em versos e em canção
O jardim todo’o a cantar!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

 

AMOR TREINADO

 

Quem nos conhece já comenta
Nosso amor é pura magia
Não diminui e só aumenta
Durante’o decorrer do dia

 

Pela manhã, quarenta graus
 Ao meio-dia ... diminui
Parte da tarde cresce um pouco
À noite ferve... sangue flui

 

Cumpre-nos já esclarecer
Não é calouro amor assim
Afirmamos: amor treinado
Quarenta anos de casados
Ela sempre perto de mim
Me chama?... estou do seu lado!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

 

POEMA HISTÓRICO (ENGENHO)

 

O engenho era o que chamamos hoje
De usina e também parque fabril
Ele transformava’a cana-de-açucar
Maior produção: “ouro branco” do Brasil

 

Esta preciosidade era o açúcar
Um produto sempre muito prestigiado
Mas do engenho vinha também rapadura
Presença na mesa, não ficava de lado.

 

O açúcar era muito valioso
Só mesmo os ricaços podiam comprar
E era até deixado como herança
Na hora de testamento elaborar

 

Era usado até como remédio
E por isso em botica era vendido
Digestivo era e também calmante
Nem um grama poderia ser perdido

 

Esta parafernália pra trabalhar a cana
No começo por quatro homens operada
Por dois, os cilindros eram girados
Outros dois, empurrando e puxando as canas
depois veio a ser por queda d’água tocada

Ou por bois, um em cada ponta, alinhados

 

Era fabricada nela boa’aguardente
E ainda, com esmero, muito melado
Caldeiras eram acionadas à lenha
Isso mais tarde pro bagaço foi mudado

 

As fornalhas eram parte mais cansativa
Onde o caldo era nos tachos colocado
Tinham que ficar bem acesas noite e dia
Qualquer escravo ali ficava estafado

 

O açúcar levava dias decantando
Isso era feito na casa de purgar
Fase demorada, porém indispensável
Pois o produto precisava clarear

 

Os escravos que trabalhavam nos engenhos
De tão cansados dormiam onde sentavam
O que fez nascer uma nova expressão
“dorminhoco tal como negro de engenho”
Qualquer um sabia e todos falavam
Uma frase nova na comunicação.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

POEMA HISTÓRICO (AMAZÔNIA)

Muitos minerais, rica em madeiras
Peixes também e farta água doce
Sem contar as espécies vegetais
Como dizem estudos ali feitos
Sempre grande, mesmo menor que fosse
Os rios são largos, até demais

 

Tem uma riqueza, grande seu valor
Das diferentes plantas aflorando
Normalmente sempre mal explorada
Que dão origem aos medicamentos
Que homens, animais, os vão tomando
Anuncia a ciência comprovada

 

Foram centenas de expedições
Difíceis mas muito se pesquisou
Catalogando tufo que se viu
Em mil seiscentos e quarenta e oito
Georg Markgrave publicou
A História \Natural do Brasil

 

Pela imensidão da Amazônia
Pouca  coisa lá se encontrou
Quanto aos bichos e’as plantas também
Nela entrava qualquer interessado
No Século Vinte a coisa mudou
Governo controlando e faz bem

 

Tem cultura de um rico folclore
Dos indígenas é a influência
Como Lenda...o boto lá do rio
Urutau... é símbolo do silêncio
Tudo é confirmado com vivência

 

De nossa população indígena
Dois terços estão na Amazônia
E ocupa ao todo sete estados
No Nato Grosso norte e Maranhão
Outros... área menor do que Polônia
Já em diversos pontos instalados.

 

Mas de cinquenta grupos isolados
Sem os ares da civilização
Tentativas não terminaram bem
Causaram conflitos, mortes, doenças
No homem branco gerou retração
Deus os ilumine... e guarde também

 

Os registros da Arqueologia
Ressaltam que a vida na Amazônia
Vem de mais de dez mil anos atrás
Nossa chegada lá tem pouco tempo
Foi ontem, no período da colônia
Melhor deixar estes índios em paz

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 


POEMA HISTÓRICO
(ALIMENTAÇÃO NA COLÔNIA)

Principal alimento do Brasil
Durante o tempo colonial
Foi sim farinha de mandioca
Era sopa, beiju, bolo e angu
Foi levada até pra Portugal
Comida também de índios na oca

 

Entrava no lugar do pão de trigo
Com eficiência e mais barata
Os negros a comiam com feijão
Muito’usada foi outra também
Lá em São Paulo, Minas, era a nata
a de milho... não dava pra pirão

 

Na colônia, comum a rapadura
Arroz também era’alimentação
No cardápio, as frutas e verduras
Do reino animal, carne e leite
Eram itens sempre perto da mão
De sobremesa, bananas maduras

 

Começou o domínio holandês
O cardápio foi muito alterado
Pois chegaram manteiga e toucinho
E o azeite, este raridade
Muito caro pois era importado
Só mesmo para donos de moinho

 

Como a couve, alface e hortelã
Berinjela veio de Portugal
Nabo, também da terra lusitana
Banana da África nos chegou
Lá da Europa veio o cacau
Açúcar? Pernambuco – muita cana

 

Figo, romã... das ilhas da Coroa
Aqui’aportaram com limão, laranja
O arroz de Cabo verde chegou
O caju, sempre natural daqui
No plantio o Nordeste se’enganja
Nas culturas se solidificou

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

 

POEMA HISTÓRICO (ANTROPOFAGIA)

Lá nos tempos do Brasil ’inda colônia
Muitas coisas por aqui aconteciam
E levadas as noticias pra Europa
Alguns, desta terra logo desistiam

 

As “reportagens”  falavam de banquetes
Promovidos pelos índios com festança
Carne à vontade, sem economia
Mas era de gente que eles matavam
Os pedaços endoidavam a balança
Com grande satisfação índio comia

 

Era a chamada antropofagia
Que alguns dos indígenas praticavam
Navios que para cá se dirigiam
Muitos deles desistiam e voltavam

 

Prática horrenda até com outro nome
Canibalismo, assim também chamada
Artistas pintaram estes rituais
Carne humana, em pedaços, devorada

 

Dentre as tribos envolvidas neste fato
Estavam os Potiguaras e Tupis
Que viviam ao longo do litoral
 E também Tupinambás e Caetés
O preso tinha que se mostrar feliz
Pra sua carne não causar nenhum mal

 

O sentido maior era ritual
Depois é que vinha’a alimentação
Tupis não comiam carne de medroso
Que choravam antes da execução

 

Autoridade também ia pra mesa
Como foi o caso do Bispo Sardinha
Preso e devorado pelos Caetés
Seu navio naufragou em Alagoas
Diversas pessoas que o barco tinha
Foram fatiadas da cabeça aos pés

 

No ano de mil seiscentos e oitenta
 Perto do Cabo São Roque, Maranhão
Índios carniceiros foram castigados
Com punição chamada de exemplar
Dois colocados em boca de canhão
E ambos os tiros foram disparados

 

Cremos que não há mais antropofagia
Pois na TV não tem sido anunciada
Mas isso não se diz com muita certeza
Ainda há selva densa... inexplorada!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 


... SE EU TIVESSE ASAS!

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Para poder transpor qualquer dificuldade
Rumar também sem pressa para o infinito
Ficar bem longe da tristeza, da maldade.

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Pra pegar no céu a’estrela mais brilhante
E acabar c’os dias de escuridão
Noite não teria, nem mesmo um só instante

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Para contemplar a imensidão do mundo
Chegar ’inda mais perto do trono de Deus
E rogar pelo pobre e pelo moribundo

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Poderia percorrer todas as nações
Sempre semeando’o amor e também a paz
Indispensável pra unir as multidões

 

Como seria bom se eu tivesse asas...
Pra ti suave som da harpa a dedilhar...
Do alto velar por todos os  passos teus
Te mostrar as melhores sendas pra trilhar

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Te pegaria pela mão... a flutuar
Por sobre as nuvens, nem elas impediriam
Que descobríssemos lugares para amar

 

Como seria bom se eu tivesse asas
Melhor seria se tu tivesses também
Mãos sempre livres para os nossos abraços
Só os anjos da guarda olhando... mais ninguém!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2009)

 

 

 

AMOR IMORTAL (II)
Se olho para’a flor vejo beleza
Contemplo-a, satisfeito... que prazer
Se olho para’os montes... realeza
Quero contigo pra sempre viver

 

Se olho para o mar... tudo azul
Ou mesmo verde, quando o sol esquenta
Se olho para’os lados, Norte ou Sul
Minha saudade, grande, mais aumenta

 

Se olho para cima lindo’o céu
Com nuvens brancas sempre’a caminhar
Se olho para trás contemplo’um véu
A encobrir um lindo’e meigo’olhar

 

Se olho para’a frente... a tua imagem
Pois vens correndo em minha direção
Se olho outra vez, não é miragem
Eu ouço já bem perto uma canção

 

O nosso amor, ele é onipresente
Está aqui e’em todos os lugares
É por isso que nunca está ausente
Na terra, ar... imensidão dos mares

 

Nosso’amor – fortaleza – não se cansa
Está para surgir um outro igual
Não enfrenta procelas, só bonança
Eis que nasceu eterno... imortal

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

 

PENSANDO ALTO

Ando pra frente, seus passos atrás vêm
Olho, nada vejo... pura impressão
Mas na poeira’estão marcas dos seus pés
Ouço as notas, uma bela canção!

 

Igual aquela dos tempos que se foram
Chego até pensar que não voltará mais
Eu quero ouvi-la de novo, e insisto
Pois sua presença me devolve’a paz!

 

Carente’estou de seus beijos e abraços
Mãos entrelaçadas... agora confesso
Vou parar de’andar, cair... eu vou morrer
Não reduzo’o passo, também não apresso!

 

Sinto, vejo, ouço... é imaginário?
E também o que’a retina registrou
Só me resta’então deixar este lugar
Andando pra frente, voltar eu não vou!

 

Mas se nós nos encontrarmos algum dia
Talvez eu não seja nem reconhecido
Sua’ausência me castiga, me maltrata
Meu olhar reflete o coração partido!

 

Certamente eu vou rejuvenescer
Pois vou pedir, implorar o seu amor
Desfeito’estou, não consigo disfarçar
Recomeçarei a vida... mas sem dor!

 

E tendo você sempre perto de mim
O meu sangue ferverá, vou ficar louco
Sentirei calor, tremor e até frio
Tudo não... mas eu não vou aceitar pouco!

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (1970)

 

 

 

MINHA HOMENAGEM

 

Trabalha com afinco pra cultura...
É também uma guardiã da Paz.
Prestigia colegas literatos
Tem o seu QG em Minas Gerais

 

Escritora famosa, premiada
Aborda temas diversificados
Em cultura é uma autoridade
 Nomeia Delegados nos Estados

 

Seu coração tem as portas abertas
Sua mão, para todos, estendida
Transforma cada’instante em louvor
Pois a Deus está sempre agradecida

 

Minha’atuação ela enobrece
Mesmo que seja simples o meu passo
Elogia poemas que escrevo
Quero’agradecer, com versos eu faço

 

Poetisa, também, e de mão cheia
Sempre feliz e de bem com a vida
Seus escritos... a sua identidade
Mostram su’alma de’anjos guarnecida

 

É mulher de fibra e destemida
Vida vibrante... cores de aquarela
O leitor dev’estar imaginando
LÉA LU, sim... é este o nome dela.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA ( 25/09/13)

 

 

ODE AO PASTOR ENÉAS TOGNINI

Um grande homem de Deus
é’o  Enéas Tognini.
Só conheci um igual,
o Pastor Nilson Fanini

 

Paulista de Avaré
com dona Élia casado.
Mais bela flor do jardim,
que casal apaixonado!

 

Ele completa em abril,
cem anos abençoados.
É um grande pregador,
com  sermões arrazoados.

 

Começaram homenagens.
No início de janeiro.
Que vão até dia vinte
de abril... lá mês inteiro!

 

Este Pastor, grande líder,
fundou a Renovação.
E também a CBN,
uma nova Convenção.

 

Isso há cinqüenta anos,
ainda com tenra idade.
O que muito bem demonstra
que já tinha’autoridade.

 

Pastor Enéas fundou,
uma Igreja do Povo.
Pra difundir a doutrina...
Para muitos algo novo.

 

Procurando  enfatizar
os dons do’Espirito Santo.
Pois está na Santa Bíblia,
Em alguns causam espanto.

 

Com palavras sempre firmes,
prega’o puro Evangelho.
O seu falar só convence,
não por respeito’a mais velho.

 

Mas por sua sapiência,
e segurança também.
Já que começou bem moço,
expondo como ninguém.

 

Um pastor apaixonado,
pelos santos ministérios.
De conduta ilibada,
na lista dos homens sérios.

 

Fidelidade ao Senhor,
é que marca sua vida.
Orgulha-se das três filhas,
não existe a mais querida!

 

É peça inseparável,
da história dos batistas.
Do Brasil, e do’estrangeiro
onde moveu os biblistas.

 

Tem muito conhecimento.
Muitos livros escreveu.
Para todas as idades,
E não há quem não os leu.

 

Tem sido cumprimentado,
por várias’autoridades.
Pois seu nome’está inscrito,
entre’as personalidades.

 

Envio meus parabéns...
És um ser abençoado...
Isso é honra pra mim!
Meu querido Tognini.
Tenho seu nome’anotado,
Com letras de ouro sim.

 

Sou Dr. Moysés Barbosa...
Pastor e Advogado.
Da Convenção Brasileira,
pelo Itamar ordenado.

Talvez já não mais se lembre,
de quando nos encontramos...
Há muitos anos atrás.
Mas só nos cumprimentamos.

 

Deus esteja abençoando...
Meu querido’e nobre irmão.
Lá no céu receberás,
O mais belo galardão.

 

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA – Pastor (22/03/2014)

 

O TREZE NA MINHA VIDA!

Uns dizem treze é azar
outros não têm opinião, 
há quem fale até de morte.
Mas posso dizer com certeza,
co’a experiência própria,
que o treze na minha vida
Só tem me trazido sorte.
O treze aparece sempre,
Treze vezes... isso é forte!


Quando entrei pro Exército,
novecentos sessenta e três, 
era TREZE de janeiro.
Ao comprar primeira casa, 
novecentos setenta e dois,
Rua TREZE – obra ainda no canteiro!


Sim, nasci na capital
mas fui criado em Três Rios,
e já sou Cidadão da Cidade.
A Câmara me titulou, dia TREZE recebi,
novecentos e setenta e cinco.
Era dezembro, que real felicidade!


Pra trabalhar na saúde,
fui estudar em São Paulo, 
fazer um curso regular.
Dia TREZE, janeiro, me formei,
novecentos oitenta e três:
Administração Hospitalar.


Comendador, por várias Ordens,
o que me causa muita honra,
mas algo tenho a dizer.
Primeiro titulo foi dia TREZE
Junho, dois mil e três,
não consigo me esquecer.


Das Honras ao Mérito que tenho,
uma é de dois mil e oito
e considero especial.
Veio em TREZE de agosto
foi expedida em São Paulo,
pela Cruzada Mundial.


Dois mil e oito foi um ano,
com vários trezes presentes:
TREZE, outubro, formação pastoral.
TREZE, novembro, outro curso,
para minha atualização,
na área ministerial.


Dia TREZE de novembro,
ainda em dois mil e oito,
renovei meu Bacharel.
(um curso que eu já tinha).
Mas decidi fazer outro
No Instituto Gamaliel.


No ano dois mil e nove,
recebi grande honraria,
a Cruz da Ressurreição.
Foi em março, era TREZE.
A Congregação Santa Cecília, 
me alegrou o coração!


Em abril, no dia TREZE,
ano de dois mil e nove
veio o Colar do Pacificador,
da cidade de Belo Horizonte:
Igreja da Bênção de Deus, 
uma homenagem de amor!


Ainda em dois mil e nove,
no dia TREZE de maio
os Febianos me distinguiram.
Cruz de Honra Legionária,
Comenda muito importante, 
que está no site... já viram.


Em abril, dois mil e onze,
Maior Coração do Mundo,
foi titulo que deram a mim
os acadêmicos da ACLA, 
no dia TREZE também. 
Chorei lágrimas sem fim.


Civil, religioso... nos termos da lei
TREZE casamentos até aqui realizei

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2011)

Obs: Só oficiei treze casamentos pois missionário, diácono, capelão, educador religioso, evangelista, ministro de música e outros oficiais eclesiásticos não-pastores, na denominação batista tradicional,não ministram casamentos. Apesar de 48 anos de ministério (2014), só comecei a celebrá-los depois que passei a Pastor e, paralelamente,  de uns cinco anos pra cá, como Bispo também (este cargo ainda não existe na minha convenção, a Convenção Batista Brasileira).

 

 

 (POEMA HISTÓRICO)

OS CORSÁRIOS

Quando das “Grandes Navegações”
Em especial, “Descobrimentos”
Muitos barcos de alguns países
Pr’os ladrões perdiam suprimentos

 

Nas principais rotas de comércio
Os navios eram abordados
Ao retornar com  mercadorias
Sempre com porões superlotados

 

Os Corsários não eram Piratas,
Pois estes eram ladrões do mar
Que agiam sem alvo definido
“Saque ao primeiro que passar”

 

Sem motivações políticas
Ataque pirata (pessoal)
Só buscava enriquecimento...
Uma atividade ilegal

 

Os Corsários?... é pura verdade
Expedições bem organizadas
Tinham até a “Carta de Corso”
E por um governo assinada

 

No Brasil, no pós-Descobrimento
Durante cem anos freqüentaram
Toda’a costa, de Norte a Sul
E entre colonos se’infiltraram

 

Atacavam navios mercantes
 Esta “roubalheira oficial”
O alvo... as nações inimigas
Fez terror em festa especial

 

Mil quinhentos e noventa e um
Lá em Santos... pavor sem igual
Corsários chegaram de repente
Na hora da Missa de Natal

 

A Igreja foi logo cercada
Um horror! Todos foram rendidos
O bando se instalou na vila
A comandou dois meses seguidos

 

Ao apoiar grupos de Corsários
As potências tinham um desejo
E não precisavam declarar
Impor-se ao respeito do mundo
E também – é o maior que vejo.
Domínio dos mares conquistar

 

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012) – 55 ANOS DE POESIA EM 2014

 

 

 

“PESCARIA” DECEPCIONANTE

 

Sentei na beira do rio
Pra tentar pegar um peixe
A cortiça afundou
Bem pesado veio feixe

Mas de filhotes, franzinos
Não serviam pra comer
Joguei-os de novo n’água
Não deixei nem um morrer

Lancei anzol outra vez
Uma coisa aconteceu
linha logo esticou
Gritei: “grande!”, este é meu

Caniço quase quebrou
Surpresa... decepção
Fiz muita força, arrastei
Um pneu de caminhão

Uma outra tentativa
Sorte agora eu vou ter...
Serão muitos saculejos
Peixe grande  vou comer

Alegria durou pouco
Mas não cheguei a chorar
Ventania começou
E parou de “biliscar”

Antes de voltar pra casa
Joguei anzol outra vez
Linha sacudiu de novo
Vou contar para vocês

Era’uma roda de carro
Já estava enferrujada
Para nada ela servia
Ferro velho e mais nada

Vou ver se acho agora
Caniços mais reforçados
Pois lixos dos nossos rios
São grandes e bem pesados

Fui catando as sujeiras
Amontoando nos cantos
Pra não voltar poluir...
Os rios ficam em prantos!

Uma coisa vou dizer
Bem alto, quero gritar
Só quando’houver rio limpo
Que voltarei a pescar

Da natureza serei
Um eterno guardião
Quero ver a terra toda
Preservada , sem lixão

A tarefa é difícil
Não posso me enganar
Farei sempre’uma oração
Para Deus me ajudar

AUTOR: +DOM MOYSÉS BARBOSA (Ministro Religioso – Educador Religioso)

Composição de 1990 – Na atualidade o autor é Coordenador de Preservação Ambiental no Centro-Sul Fluminense

 

 

(POEMA HISTÓRICO)

PELOURINHO (OU PICOTA)

PELOURINHO DE BARCELOS (PORTUGAL), CONSTRUÍDO NO FINAL DO SÉCULO XV OU INICIO DO SÉCULO XVI.

 

Há quem fale em Pelourinho
Sem saber o que é isso
Mas se pesquisar um pouco
Vai exclamar: “sai feitiço!”

 

Era coluna de pedra
Madeira também servia
Em lugar bem destacado
Quem passava logo via

 

Sempre no meio da praça
Pessoas aglomeradas
As mensagens importantes
Eram nele afixadas

 

Não podemos esquecer
De seu destino ruim
Escravos e criminosos
Tinham nele o seu fim

 

Ficavam ali expostos
Pois que eram amarrados
Alvo de mil zombarias
Depois qu’eram castigados

 

Surgiu para ser um marco
De um poder triunfante
Acabou se transformando
Em deleite de passante

 

Também podiam ter um
Os maiores donatários
Os cabidos e mosteiros
E bispos (os secretários?)

 

Um Pelourinho famoso
Era o de Salvador
Olhavam-no sorridentes
Sem lembrar dias de dor

 

Na Bahia’o Pelourinho
A um bairro nome deu
Fica apenas na lembrança
Já que não sobreviveu

 

No Brasil há sempre festa
Em uma’inauguração
Que reúne todo o povo
Mas peço ao meu bom  Deus
Não permita a construção
De um Pelourinho novo

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

(POEMA HISTÓRICO)

APELIDOS INDÍGENAS

 

Depois que Cabral chegou
neste rincão... o Brasil.
Conheceu prática nova
que igual nunca se viu.

 

Apelidos curiosos,
que’umas tribos às outras davam.
Constatei que alguns deles
feriam... depreciavam...

 

Caetés: “gente do mato”...
Não sei de onde oriundo.
Veja, índio Tremembé
chamado de “vagabundo”.

 

Tapuias: “mal-educados”
e ainda: “atrevidos”.
Caetés, também “matutos”.
“Cortadores de cabeça”,
um dos muitos apelidos,
nos quais não havia “astutos”

 

Indios “papa-camarões”.
Alcunha dos Potiguares.
Caiapós: “salteadores”.
Furtos em hortas, pomares?

 

Os Tamoios eram “sábios”
do menor à pajelança...
Tupiniquins, sim, “amigos”
e “gente de confiança”.

 

“Antropófagos” – Purus.
Comiam carne de gente.
Aimorés eram “ralé”.
Nos banquetes canibais,
sobravam apenas dente
e’ossos da cabeça ao pé.

 

Antropofagia existe.
E intensa na cidade.
As pessoas são comidas,
pela violência urbana,
que mata sem piedade,
saboreia muitas vidas

AUTOR: DOM MOYSES BARBOSA (2010)

 

INDISCRETO CÉU AZUL

 

As índias andavam nuas
No Brasil de norte a sul
olhadas quando nas ruas
Indiscreto céu azul

 

As nuvens se’incomodavam
Sentiam dores por elas
Logo, logo se espalhavam
E fechavam as “janelas”

 

Quando o céu reclamava
 Da “cortina” inesperada
Nuvens trocavam por véu
Pois derramavam a chuva
Forte mas sem ser pesada
Sem açúcar... pouco mel

 

Um dia o céu brigou
Com as nuvens logo cedo
Elas sempre  prevenidas
Disseram: “sol brilhe forte”
Pras índias: “não tenham medo,
fiquem nas sombras’escondidas”.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

(POEMA HISTÓRICO)

DEGREDADOS

 

Não se fala tanto nisso
Mas estudei nas escolas
“pontos” eram decorados
Quando do Descobrimento
Todos presos em argolas
Vieram os degredados

 

Eram os sentenciados
Na esfera criminal
(e já sabiam bem disso)
Namorar mulher casada
Proibido em Portugal
E também fazer feitiço

 

Toda’a Lei Penal do Reino
Estava no Livro quinto
“Ordenações Filipinas”
Que consideravam crimes
(li na’história e não minto)
Cortar pé de tangerinas

 

E também das demais frutas
Pregar mentira pro rei
E benzer os animais
Fazer ofensa a Deus
Namorar.. eu já falei
Ou atentar contra’a paz

 

Havia crime’engraçado
Como máscara usar
Mesmo sendo carnaval
E também matar abelhas
Da moeda’ouro raspar
Pra encher o embornal (*)

 

Quando’um próximo da Corte
Ao açoite condenado
Pra apanhar junto do povo
Poderia optar
Ser pro Brasil degredado
Passava a ter país novo

 

O degredo variava
Perpétuo ou temporário
Forma de penalizar
As fofocas eram crimes
Pois sempre havia olheiro
Pra ver, ouvir... dedurar

 

Se’essa moda pega aqui
“eu não sei como vai ser”
Como o meu pai dizia
Haverá grande troféu
Pra fofoca receber
Na praça com alegria

 

Será uma bela taça
De “Campeã dos Delitos”
Dentre tantos do Brasil
Badalação dia’inteiro
Comemorando aos gritos
Festa que jamais se viu

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA – BISPO (PROFESSOR-HISTORIADOR, ADVOGADO)
(*) Embornal = sacola de lona de uso geral

 

 

NOSSO JARDIM

Nosso jardim? Diferente
O ano inteiro tem flores
Assim vivemos sorrindo
Não nos deixa sentir dores

 

Há flores que são azuis
Brancas, rosas, amarelas
Muitos até consideram
As mais vivas aquarelas

 

Muitas delas são vermelhas
A festejar seus amores
Certo dia encontramos
Uma linda... duas cores

 

Há uma que é chamada
Colar de Nossa Senhora
Nos deu bela inspiração
Fizemos versos na hora

 

Temos nele entre as flores
Três grandes pés de pimenta
Não ardem olhos das plantas
Nosso coração esquenta

 

Na frente de nosso ninho
Esta área preservada
Quando chegam as visitas
Tem sido fotografada

 

Conversamos com as flores
Falam pra nós como estão
Não sentem frio... calor
Certa vez ela disseram
Vêm pegar em nossa mão
Sois fonte de puro’amor

 

Abraçamos todas elas
Tomados de emoção
Corações a palpitar
Por tudo agradecemos
Em versos e em canção
O jardim todo’o a cantar!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

POEMA HISTÓRICO

PAJELANÇA

(RITUAL DE CURA DOS INDIGENAS)

 

No Brasil, no tempo do Descobrimento
Nos primeiros anos, mui principalmente
Remédio europeu era coisa rara
Ninguém poderia, então, ficar doente

 

Nas aldeias indígenas (como hoje)
Havia o Pajé, cargo importante
Quase não dormia... sempre de plantão
Já qu’ era chamado a qualquer instante

 

Pois lhe competia curar as doenças
Que segundo eles vinham do espaço
Todas eram ditas sobrenaturais
Dor de cabeça, nas costas, ou no baço

 

 

Usavam plantas, folhas e até flores
Enquanto dançavam ou faziam rezas
(mas invocavam, também, junto aos seus deuses)
ao misturar tudo com raízes, ervas

 

Muitos vegetais daqueles tempos idos
servem hoje pra fazer medicamentos.
Cumpriam rito agora desprezado
fumaça de tabaco nos ferimentos

 

O principal tratamento do Pajé
Era sangrar  lugares que doíam.
Prática’adotada pelos portugueses:
os doentes choravam... e muitos riam.

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 


EM NOSSO LEITO

Em nosso leito’o ar é confortante
Nos revigora, nos faz renascer
A alegria’está sempre presente,
e nos permite’em união viver

 

Em nosso leito, amamos de verdade
A mentira não encontra lugar
E o prazer de nós não se separa
Do anoitece ao dia raiar

 

Em nosso leito, não mora’o cansaço
Pois nossas forças sempre se renovam
Usamos doses certas de amor
São os quarenta anos que comprovam

 

Em nosso leito, nasce a magia
Que nos permite a fusão de almas
Em cada beijo’ou mesmo um abraço
Nossos lençóis, felizes, batem palmas

 

Em nosso leito, estamos num jardim
Dos passarinhos ouvimos a voz
E as flores, altivas, que beleza!
Derramam seus perfumes sobre nós

 

Em nosso leito, a luz da lua chega
E nos embala com belas canções
Até o sol vem com sua claridade
Para’aquecer os nossos corações

 

Em nosso leito, não há diferença
Entre verão e frio do inverno
Temperatura é sempre a mesma
Propícia para um amor eterno

 

Em nosso leito, temos companhia
Um ente a mais forma uma trindade
Não nos atrapalha... até ajuda
E tem um nome: é felicidade!

 

Em nosso leito’até nos esquecemos
Que temos hora para levantar
Nele, bem juntos, nós somos um só
Pois os anjos vêm para nos ninar

 

Em nosso leito, sem limitações.
Não é preciso nada programar
Com os olhos fechados ou abertos
Fazemos tudo que’o amor mandar

 

Em nosso leito, juntos já choramos
Nos momentos de dificuldade
Das coisas ruins... não lembramos mais
(os dias de tristeza que passamos)
Vivemos novos tempos,  é verdade...
Que Deus nos concedeu: VIDA DE PAZ!

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

HOMENAGEM AO HOSPITAL

Das cidades fluminenses
Três Rios é a melhor
Em matéria de Hospital.
Seu povo vive tranquilo
Pois conta com os recursos
De’uma grande capital

 

E o ponto culminante
De toda assistência médica
Não afirmo isso em vão
Está naquelas equipes
Que trabalham no moderno
N. S. da Conceição

 

Com o esforço invulgar
Do nosso padre Barroso
O Hospital aparecia
E hoje segue... guiado
Pelo nosso competente
Geraldo Thurler Garcia

 

Muitas bênçãos... ricas bênçãos
Hão de projetar Três Rios
No cenário nacional
Mostrar com orgulho, a todos
Que tudo nosso é melhor
Inclusive o HOSPITAL

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (11/01/1970)
Publicado no Entre-Rios Jornal de 17/01/70

 

 

HOMENAGEM PÓSTUMA

 

E não há quem não relembre com saudade,
O teu viver amável – em busca da vitória.
Aqui sofreste – houve luta, muita glória,
Mas tens, enfim, real felicidade.

 

Muitos estão trilhando o teu caminho,
Onde as marcas dos teus pés estão plantadas
e jamais poderão ser apagadas.

 

Não queremos ser aves sem ninho,
Voando sem rumo, quase tresloucadas
Já buscando a morte... chorando aniquiladas.

 

E para nós, foi BERNARDO BELLO
a Bússola n’um mar de tempestade.
E hoje é que vive foi-se a ansiedade,
ao encontrar, enfim, supremo anelo.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (18 de maio de 1970 – falecimento do Dr. Bernardo Bello Pimentel Barbosa, um dos autonomistas de Três Rios)

(Este poema foi publicado no Entre-Rios Jornal de 06/06/70)

 

 

HÁ ESPERANÇA...

Subo’a montanha, lá tu não estás
Desço’então, vou para’a beira do rio
Procuro sempre, e também não me canso
Dias inteiros e meses a fio

 

Vou aqui, ali, todos os lugares
Não sei como será ao te’encontrar
Pode ser exultante de’alegria
Risos e choros a se misturar...

 

Quando partiste nada’ouvi de ti
Até mesmo o’adeus de mim fugiu
(“A sua face’eu não consegui ver
“Não sei s’ela chorou ou se sorriu...”)

 

Sigo, ando, corro, olho p’ros lados
Minha procura é de insistência
Andando sempre’estás na minha mente
Assim será a minha existência

 

Quando eu te’encontrar, haverá coral
Dos anjos bons, os fiéis companheiros
Que foram meus guias, me ajudaram
Para mim um momento mui feliz
Para ti não sei, se será festeiro
Mas me dirá: “teus choros terminaram”!

 

Nova’andança poderá começar
(nossas almas de novo bem atadas)
Pisando uma’estrada interminável
Sem poder retomar vidas passadas.

AUOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)

 

 

 

SAUDADES DE MEU PAI

Meu pai Abrahão Barbosa,
de há muito faleceu.
Era cristão fervoroso,
ninguém dele s’esqueceu.

 

Era mui trabalhador.
Criar soube oito filhos.
A ele agradecemos.
Bem cedo nos pôs nos trilhos.

 

Deixou coisas de lembrança.
Vitrola’e Acordeon.
Um retrato na parede...
Um radinho de bom som.

 

O que deixou de melhor,
eu falo com segurança.
Pessoas dignas somos.
Nada há melhor que isso.
Pois este’é bem maior...
Nossa vida?... só bonança

 

Quando a saudade aperta...
Nós recordamos seus feitos.
A lágrima?... Inevitável...
Está no céu c’os eleitos!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

Dia dos Pais – 11/08/13

 

---ooOoo---

Sobre este poema SAUDADES DE MEU PAI, e outras poesias de autoria de Dom Moysés Barbosa divulgadas na mesma data, a poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente  da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, assim se expressou:  “Eu, como Patrona do Recanto dos Poetas Amigos posso assegurar que o senhor é uma personalidade notável no mundo poético contemporâneo e um grande mestre para todos nós. Abraços fraternos”.

 

TEMPO DE REFLEXÃO

 

Já vai longe o tempo de escola
Só imperava’a memorização
Pois tudo tinha que ser decorado
A fase agora é da reflexão

 

Nada mais de guardar nomes e datas
Mas sim d’exercitar habilidades
Para as ideias... associação
e pensamento lógico – verdades.

 

As informações vêm de todo o lado
Filmes, jornais, panfletos a bailar
O ensino pretende hoje’em dia
Consciência crítica despertar

 

Busca-se, sim, n’atualidade
As capacitações desenvolvidas
(durante toda a vida...  buriladas)
E não simplesmente adquiridas.

 

Para exercitar reflexão
Estímulo externo é necessário
Dos professores, pais, até dos livros
ou impulso íntimo, solitário

 

Reflexão está em evidência
analisemos cada informação
que nos chega com diversos perfis
E só assim talvez possamos ter
em nossa mente, em nosso coração
A verdadeira história do país

 

AUTOR: Prof. Dr. Moysés Barbosa,  advogado, escritor e poeta (2013)

 

RECURSOS POÉTICOS

Subo escada sem degrau,
Estou no ar... emoção!
Alguém logo se espanta.
...Não faz bem ao coração.

 

Mas isso nada mais é
que pura’imaginação.
Coisa minha de poeta,
que não tem os pés no chão.

 

Ando por cima do céu...
Pego’estrela com a mão.
Perto da lua eu chego
e faço declaração.

 

Muitos ficam sem saber
se’é verdade ou ficção.
Respondo... poucas palavras;
Sou poeta... sonho então!

 

Salto da maior altura
entoando uma canção.
Caio sobre meu jardim
que me ampara co’ a mão.

 

Quem redige poesia
muita liberdade tem.
Externa o que vem na mente.
Escreva você também.

 

Formulando’uma oração
conte os versos muito bem.
Mesmo sendo  necessário
Não delete o  Amém

 

Se não conseguir a rima
pode deixar até sem.
Use versos soltos... livres...
Frase quebrada também!

 

Ser poeta é muito bom.
A gente escreve o que quer.
Come com faca e não garfo.
Corta carne com colher.

 

Eu versejo todo dia,
de manhã ou ao deitar.
Escrevo de tudo um pouco.
Apoio poetas novos.
Pois eu gosto de mostrar
lado bom do mundo louco.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

SAUDADES II

 

 

Uma palavra pequena
E só três sons ela tem.
Traz alegria’ou tristeza,
quando na mente’ela vem?

 

Não posso desconhecê-la
Faz parte de minha vida
É uma’amiga constante
Pra mim palavra querida

 

Pois eu sou homem de sorte
Coisa boa é que’ela traz
Eu a trato com carinho
Comigo fala de paz...

 

Quando ela vem chegando
Não traz nada de ruim
E bem claro logo diz
“guardei tudo para mim”

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

 

 

DOM MOYSÉS BARBOSA É UM DECANO DA VERSIFICAÇÃO NO BRASIL E DENTRE SUAS ELEVADAS PREMIAÇÕES ESTÁ O MÉRITO POÉTICO-LITERÁRIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

 

 

---ooOoo---

HOMENAGEM AO JORNALISTA JOSÉ CARLOS PEREIRA

Eu conheço um jornalista,
Nunca escreveu asneira,
Vou dizer o nome dele,
é JOSÉ CARLOS PEREIRA.

 

Reprova... foge da guerra,
Só trabalha pela Paz,
É forte... determinado,
Sensivel... sabe o que faz.

 

Escreve tudo o que quer,
Observando as Leis,
É contra toda censura,
Garanto para vocês.

 

Ele é homem de Deus,
Luta pela liberdade,
Seu jornalismo é paixão,
É amigo de verdade.

 

Ter seu nome no meu rol,
Faz-me muito engrandecido,
Sou um privilegiado,
 Minha vida tem sentido.

 

Pois nos dias atuais,
Nossa vida vira ouro,
quando encontramos alguém,
Como ele... um tesouro!

 

Presto esta homenagem,
Ele é um ser sem igual,
E afirmo com certeza,
“És singular... sem plural... “

 

(AUTOR: Dom Moysés Barbosa - Bispo Primaz - Rio - 2013)
Escritor e poeta com Jubileu de Ouro de poesia transcorrido em 2009.
(Premiações no Brasil e no exterior)
---ooOoo---

 

10/JULHO/2013  - AO RECEBER ESTE POEMA, A PALAVRA DO HOMENAGEADO JOSÉ CARLOS PEREIRA, ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS, FOI UMA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

“...DEUS CONTINUE SOBRE A SUA VIDA, DA CONDESSA IVANIR E TODA A SUA PROLE, GRANDE PATRIARCA!”

 

JORNALISTA JOSÉ CARLOS PEREIRA E UMA DE SUAS ELEVADAS CONDECORAÇÕES

 

“MAIS DO QUE QUAISQUER HONRARIAS QUE POSSUO, DADAS POR INSTITUTOS E PERSONALIDADES DE ILIBADA MORAL, CIDADANIA, DIREITOS HUMANOS, PAZ, CIVISMO, CIÊNCIAS, LETRAS, FILOSOFIA, CIÊNCIA E CULTURA, ESTE TESTEMUNHO DO BISPO PRIMAZ DOM MOYSES BARBOSA, ME LEVA AO DERRAMAMENTO DE LÁGRIMAS.
“POIS EM TODA MINHA MILITÂNCIA, DESDE OS TREZE ANOS DE IDADE, QUANDO COMECEI NO RÁDIO (HOJE VOU PARA OS 65), NUNCA, EM TODA A MINHA VIDA, RECEBI  ESTE DEPOIMENTO PÚBLICO, E AGORA, PARA TODO O MUNDO E QUIÇÁ, UNIVERSO, NÃO TENHO PALAVRAS PARA AGRADECER, SENÃO DIZER, A PAZ DO SENHOR SOBRE TODOS.
“SOU UM SERVO INÚTIL. O VERDADEIRO SERVO DEU A SUA VIDA POR MIM E POR TODA A HUMANIDADE. ESTE SIM. DEUS CONTINUE SOBRE A SUA VIDA, DA CONDESSA IVANIR E TODA A SUA PROLE, GRANDE PATRIARCA!
“A SUA SABEDORIA, CONHECIMENTO ESPIRITUAL E HUMANO, NOS ENSOBERBECEM DE FORMA TAL, POR TERMOS  UMA PESSOA DE VOSSO PATAMAR EM NOSSO CÍRCULO DE AMIZADES. MARANATA. A PAZ...”

(José Carlos Pereira – São Paulo)

---ooOoo---

            PALAVRA DO PRESIDENTE DA A.B.T.L.

 

PASTOR DR. AURECINO

Ao ler estes versos dedicados a José Carlos Pereira, o Pastor Dr. Aurecino Coelho da Silva, do Rio de Janeiro, Acadêmico Imortal Presidente da Academia Brasileira Teológica de Letras (ABTL), que é um decano da obra literária do país, assim se expressou:

“DA VEIA LITERÁRIA DE MOYSES SÓ PODE BROTAR CULTURA.”

 

REFLETINDO

 

Eu sei que’a vida é sempre fácil para alguns
A nossa foi difícil, mas muito bonita
Mas o importante, olhe... quanta lição!
Melhor ter alma de luz, que seja bendita.

 

Hoje felizes somos, a fitar a Cruz
Temos alegria e temos vida bela
Nós vemos colorido tudo ao derredor
Estamos caminhando sobre aquarela

 

Mas já tivemos dias... só escuridão
Muitas dificuldades sempre a chegar
Nenhuma delas, entretanto, impedia
Nossas horas separadas para’amar

 

Modelo de vida que não abrimos mão
Chegou para nós dois, veio para ficar
Tomamos todas as cautelas... precauções
E não foi difícil fazê-lo eternizar.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

PAPA FRANCISCO

Ele veio ao Brasil – quanta alegria!
P’ra Jornada Mundial da Juventude.
Recebido pela Presidente Dilma.
Falou de Deus, também de solicitude...

 

Diferente dos que o antecederam
pois nas ruas quebrou o protocolo.
Carrega na mão a pasta... inseparável.
Onde passa pega as crianças no colo.

 

Procura fazer contato co’as pessoas.
Abraça todos, novos ou mais idade.
Sai do carro, tranquilo, sorridente.
Foi assim que percorreu toda a cidade.

 

Ensinou o amor aos seus ouvintes.
Busca nos fiéis mais ação social.
Não deixou de proclamar as Boas Novas
que exigem Evangelho integral.

 

A presença deste Papa em nosso meio,
com suavidade de bela canção.
Será sempre mui bem vindo ao Brasil .
Todos nós temos aberto’o coração.

 

 

Visitou comunidade bem carente.
Chegou até mesmo nas casas entrar.
E apesar de ter vindo de tão longe,
não ouvimos de cansaço reclamar.

 

 

Conquistou todos nós, os brasileiros,
com o seu modo de ser... simplicidade.
Sentiu-se bem à vontade por aqui.
Quer voltar anunciou domingo à tarde.

 

 

Dou-lhe cumprimentos... Chefe de Estado...
A ele devido é nosso respeito,
e merece também admiração.
Orienta’a juventude para’a vida...
Nunca diz que um drogado não tem jeito
Quer de todos, nesta área, mais ação.

 

Com mais de três milhões em Copacabana...
No último dia e durante a Missa,
o Papa Francisco assim afirmou.
“Para evangelizar os nossos jovens”,
Disse pequena frase...  é uma premissa...
“Basta outro jovem”, já se comprovou.

 

Que Deus abençoe  o Papa Francisco...
Esta é minha  oração de toda hora.
Eu estou com os meus joelhos no chão,
pois uma prece por ele eu faço agora.

 

AUTOR: Dom Moysés Barbosa (Brasil – 29/07/13)

---ooOoo---

AS MANIFESTAÇÕES SOBRE ESTE POEMA

 

"Comendador Moysés Barbosa, seu poema é uma ode lírica e entusiástica ao novo Papa, que como o senhor, tem se mostrado um grande semeador da Palavra de Deus. Esta homenagem do senhor, grande e admirado líder religioso evangélico ao nosso Papa, ilustre líder católico, nos traz mais uma vez uma grande lição de vida: somos todos irmãos e amamos a Deus que nos une cada dia mais no amor de Cristo. Paz e luz! Parabéns, poeta!. O Papa sentir-se-á honrado com sua homenagem, poeta! Comendador Moysés Barbosa, o senhor é realmente um grande líder! Orgulho-me de ser sua amiga! Parabéns e parabéns!”(Regina Célia – Poetisa)

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"Comendador Moysés Barbosa,  meu amigo muito querido, obrigado por partilhar preciosa poesia! Saudades do amigo! Abraços!" (Marta Peres – Poetisa)

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"LINDA POESIA COMENDADOR MOYSÉS BARBOSA. AMEI, ABRAÇOS" (Selene de Lima Maria – Poetisa)

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“Mais uma belíssima versificação. Parabéns, meu amigo Comendador Moysés Barbosa!" (Grazielle Sabino – Poetisa)

---ooOoo---

    • Comendador Moyses Barbosa, vendo aqui seu relato,  tenho certeza de que o seu coração é tão fraterno quanto o coração do Papa. Tenho muita sorte em ter como meu amigo, um homem que zela tanto por seus semelhantes: sempre acreditei que o senhor é um singelo e legítimo representante de Deus” (Comendador e Poeta Dalci Schneider)

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    • “Dom Moysés...sua poesia é de um auto valor ministerial e do conceito social de amizades prefeitas. Parabéns, poeta da alma, do amor ao próximo mesmo estando longe dele, beijos no coração” ( Léa Lu – Escritora)

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“Dom Moysés Barbosa, Bispo Primaz, mostra, mais uma vez, sua fidelidade à Palavra de Deus, quando, sem o saber mostra uma por uma revelação de Deus, achou por bem, compor uma Ode para Sua Eminência, o Papa Francisco, que aportou no Brasil, não com uma mensagem sectária, mas sim de unidade da fé, embasada nos moldes da mensagem do Apóstolo São Paulo, sobre Unidade da Fé, em Efésios 4:1-16. Apreendi no poema de Dom Moyses, não uma mera saudação à Sua Eminência o Papa Francisco, mas uma advertência a todos nós que militamos para o Evangelho, atentar para máxima de São Paulo: Sede solícitos por conservar a unidade do espírito mediante o vínculo da paz. (Efésios  4:3) + Dom Moysés, vai fundo nas entrelinhas de seu poema, mostrando a todos nós  que o Papa veio ao Brasil deveras, numa missão apostólica jamais imaginada, revestida de  amor pela humanidade, e não por uma religião, mostrando concordância em seu comportamento com mensagem de São Paulo: Colossenses. 3:14 - Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade que é o vínculo da perfeição”.
“O Poema (Ode) de Dom Moysés Barbosa, nos adverte, apesar de a mensagem ser direcionada para Francisco dentro da seguinte vertente: Se somos cristãos, de fato, pertencemos todos a Deus por amor de Jesus Cristo, unidos pelos vínculos da Unidade da Fé segundo os ensinos de São Paulo, que são 7: 1) Um só Corpo, 2) Um só Espírito, 3) Uma só Esperança, 4) Um só Senhor, 5) Uma só Fé, 6) Um só Batismo, 7) Um só Deus.


+ Dom Moysés. Com muita sabedoria – não vi ainda nenhuma manifestação neste sentido que o poema traduz de que, nem Protestantismo, nem Catolicismo, nem Ecumenismo, mas sim Unidade da Fé em Cristo Jesus. É um pouco mais profundo o relacionamento que Deus requer de cada um de nós, sob a unidade da Fé em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
(Jornalista José Carlos Pereira)

PARTE DA IMAGEM ELABORADA PELO JORNALISTA JOSÉ CARLOS PEREIRA

 

 

 

PÚBLICA CONFISSÃO

(O MENINO E O PAPA FRANCISCO)

 

O menino disse para’o Papa:
“Algum  dia Padre quero ser”.
Falou isso com muita’emoção.
Isso só depois qu’ele crescer...

 

O prelado o pegou no colo.
o levantou...momentos filmados.
Nenhum deles segurou o pranto,
lágrimas rolaram nos dois lados.

 

O garoto ‘inda não tem noção,
das agruras que enfrentará.
Mas se tem do céu santo chamado,
Deus da glória o sustentará.

 

Entrará na Igreja local,
pois quer nela já se confessar.
Vai dizer que certamente um dia,
O’Evangelho vai anunciar.

 

“Realmente eu quero ser padre,
Não apenas Cristo anunciar”.
”Vou querer de todos mais ação,
aos carentes quero ajudar”

 

Prosseguiu conversa com o pároco...
Pediu para o auxiliar.
O religioso assim pensou:
“Que bom, é gente prá trabalhar”

 

Ó Deus, abençoe este menino,
que cedo procura Te exaltar...
Faça dele um grande sacerdote.
Para proclamar as Boas Novas,
e por todos os cristãos orar.
O seu nome no Teu livro anote!

 

Antevejo-o... cabelos brancos...
Na Santa Sé, Papa dedicado.
Um Pontífice de multidões.
A Igreja nova, transformada.
Bem pequeno foi abençoado
Para alegrar mil corações.

 

Gratos somos ao Papa Francisco,
o menino grato é também.
Por suas melhores atenções.

 

AUTOR: +DOM MOYSÉS BARBOSA – BISPO e ESCRITOR
= BRASIL - 31/07/13 =

 

 

 

BRINCANDO COM OS VERSOS

Me pedem pra levantar
Digo que estou de folga
Mas se chamam pro café
Isso logo me empolga

 

Chega a hora do almoço
Estou sempre de plantão
Antes de’arrumar a mesa
Não fico mais no portão

 

Leio duas, três revistas
Assisto TV também
Pego todos os jornais
Pra ver se’o aumento vem

 

De tarde saio um pouco
Pra’anuviar a cabeça
Converso com um, com outro
Nada que me aborreça

 

Quando a janta fica pronta
A sentar sou o primeiro
Depois de comer de tudo
Eu saio todo faceiro

 

Fim do mês... eu não esqueço
Vou ao banco conferir
Se entrou o pagamento
Dinheiro quero gerir

 

Se alguém assim pergunta
Amanhã vai ao serviço?,
pois não será feriado.
Eu vou logo respondendo
Saia já de mim feitiço
Pois estou muito cansado.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

 

SONHO ESQUISITO!

Menina assanhada
Não me’olhe assim
Tira seu feitiço
De perto de mim

 

Este seu olhar
É de sedução
Está ocupado
O meu coração

 

Já tenho mulher
E sou bem casado
Marido fiel
Sou muito amado

 

Já tenho  carteira
(a de bom marido)
A esposa’me deu
Sem eu ter pedido

 

Está assinada
E reconhecida
Também registrada
História de vida

 

Saia já daqui
Peço por favor
Ou chamo o guarda
Vai ser um horror

 

O seu paradeiro
Só será ruim
Na delegacia
Vai ser presa’enfim

 

Ao sair de lá
Terá aprendido
Sarandar na rua
Não faz sentido

 

Ao sair de casa
Apague seu fogo
O batom vermelho
Não é melhor jogo

 

Sapato com salto
Que’entorta ao andar
Por ser muito alto
Não deve usar

 

Vá já para a casa
Com pano aumentar
Su’saia-miséria
Depois na capela
Aprenda a rezar,
Pra Santa Valéria

 

É lá na Igreja
Seu melhor lugar
Será’té pastora
Saberá pregar

 

Cigarro também
Não vai mais usar
Lá tem gente jovem
Você vai casar

 

Será transformada
 Em um novo ser
O que tenha álcool
Não vai mais beber

 

Tem voz bem bonita
Lá tem um coral
 E nele há vaga
Providencial

 

O que será isso?
Acordei suado
Estava sonhando
Ela muito linda
Coral arretado...
Ela ‘stá cantando

 

Eu fiz um esforço
Dormir um momento
Eu não consegui
Voltarão o fogo
O assanhamento...
Então desisti

 

AUTOR: MOYSES BARBOSA

 

15/06/13 – Ao ler esta poesia, a poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, assim se expressou: “Comendador Moysés Barbosa, sua versatilidade poética é incomparável!”

 

 

 

 

SONHANDO ACORDADO

Estava andando pela manhã, escura
E de repente uma luz se fez brilhar.
Logo deu pra perceber pelo olhar
Que era você, rosto que é doçura!


Mas como pode ser, você não está aqui?
Veio em minha direção andando.
Eu imóvel, ali, sim, contemplando
Foi quando percebi, logo parti.


Lembrei que quando não estamos pertos
Vejo a sua imagem do meu lado,
A me dizer que sou o seu amado
É quase como sonho, mas de olhos abertos.



AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

 

 

MINHA HOMENAGEM!

 

ACADÊMICO PROF. DR. JACQUES AZICOFF
Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Iguaba Grande

 

Parabéns meu nobre Paraninfo.
Que m’empossou lá na Academia.
Feito o desejo deste velho Pastor.
Tua mão estendida, um acalento.
Não fosse assim, então como seria?
Desfrutei de teu gesto de amor.

Agora só me resta, sim, honrar.
Seja em prosa ou mesmo simples versos.
Teu nome que é santo para mim.
Todos os esforços eu farei.
Até mesmo com escritos dispersos.
Doravante vai ser somente assim.

 

De mãos dadas com Deus junto andamos.
Fazendo das lides literárias.
Atividade que não deixamos mais.
Sem parar só seguimos em frente.
Nossas lutas têm sido diárias.
Pois trabalhamos em favor da Paz!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)
Jubileu de ouro de Poesia transcorrido em 2009

 

NOITE PAVOROSA!

Saí um dia de noite
Que pavor, que sofrimento
Vi uma assombração
Digo isso sem aumento

 

Era uma coisa estranha
Não consigo descrever
Tinha a cara de sapo
Foi o que me deu pra ver

 

Mas era até muito grande
Corpo como o de gente
Pra mim os dentes abria
Parecia estar contente

 

E de repente sumiu
Mas sem sair do lugar
Pensei até em correr
Faltou-me força pr’andar

 

Eu fiquei ali parado
Com os pés presos no chão
Só fiz o sinal da cruz
Saia daqui tentação...

 

Passaram alguns segundos
Eu consegui me mexer
Voltei logo para casa
Também não quero saber

 

Se era só gente feia
Ou melhor... bem horrorosa
Querendo me assustar
Pois sempre fui muito prosa

 

Se’uma pessoa falasse
“vi ontem um lobisomem”
Eu respondia depressa
“enfrentaria, sou homem”

 

Na manhã do outro dia
Fui correndo procurar
Se tinha marca dos pés:
Na poeira hão-de ficar...

 

Lá não havia pegada
Foi então que confirmei
Era coisa d’outro mundo
Tremi... quase desmaiei

 

Agora, sim, acredito
Que já viram um ET
Ou um disco voador
E a mula-sem-cabeça
Ou o Saci Pererê
Tudo... seja o que for

 

Hoje quando saio’a noite
Faço antes uma prece
Para me dar proteção
Começo andar orando
Não venha e me esquece
Fantasma ou tentação.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

ANDANDO COM JESUS (HINO)

 

= I =

Meu Jesus seguirei
Durante’o meu viver
Salvação, plena paz recebi
Senhor te louvarei
Vida eterna vou ter
É no céu que está o meu lar

CORO

Venha cantar, o amor de Jesus
caminhemos agora, para a obra da cruz

= II =

Jesus morreu por mim
Morreu por ti também
Abra o teu coração desde já
Deixa a senda ruim
Que a ti não convém
Hoje Cristo te quer perdoar

= III =

Nova vida terás
Na presença de Deus
Do pecado saberás fugir
Nós seremos iguais
Todos filhos de Deus
Viveremos real comunhão

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2010)-BISPO, ADVOGADO, POETA

Canta-se esta letra com a melodia do hino 301 (Crer e Observar), do Cantor Cristão.

 

 

TROPEÇO OU QUEDA?

Vou andando na calçada
Tropeço na pedra e caio.
Joelho dói, não é nada
De queda só foi ensaio.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

TRISTEZA OU ALEGRIA?

Menino magro, eu choro
Mas ele um sorriso dá
Graça de criança, adoro
Risos de lá e de cá.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

COMO ENTENDER?

Chove hoje pra valer
Guarda-chuva não achei
Não sei como vou fazer
Só Guarda-sol encontrei?

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

TUDO DE BOM...

Hoje levantei bem cedo
pra poder te  acordar.
Cochichar no teu ouvido,
tua pele arrepiar.

 

Vou falar, tu me ouvindo
“Eu te amo de paixão”.
Irás despertar sorrindo
e abrindo o coração.

 

Quero beijo, forte abraço
Quero teu fogo também
Depois a prece eu faço
e tu só falas amém.

 

Pra rechear nosso dia
vamos juntos pra cidade.
Nossos corpos satisfeitos
nos permitirão sorrir.
Alegria de verdade
Nosso amor não tem defeitos

 

Na volta beijo te dou
e’tu me abraças bem forte.
Eu nasci... meu pai falou
“Serás um homem de sorte”.

 

Nosso viver, invejado
No lugar onde moramos
Chegou a ser copiado
Pelos que apadrinhamos

 

Mas um segredo nós temos
Não podemos divulgar
Ele escreveu e nós lemos:
“é proibido contar”.

 

És a mulher que nasceu
Para fazer-me feliz
Em tristeza não afundo
O amor que tens me dado
É o que eu sempre quis
Sou o mais feliz do mundo

 

Vou fazer um oratório
bem lá no canto da sala,
pois minha santa tu és.
Farei prece todo dia
Nosso amor não se abala
Me prostrarei a teus pés.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

 

ESCRAVO SEREI

 

Ao olhar para o céu todo estrelado
Fico a pensar nos dias bem vividos
Será que eles não voltarão mais?
Nosso amor aumentava a cada dia
Hoje, errantes, estamos nós perdidos
Amor igual só mesmo o tempo faz!

 

De que adiantam pensamentos belos
Se pulsa o coração mas está morto
E os pés não encontram o caminho
Vou fazer uma nova tentativa
Pegarei barco no primeiro porto
Talvez no mar encontre’o velho ninho

 

Se isso acontecer eu me disponho
A transformar-me todo, por inteiro
Só para resgatar nosso passado
Coisas boas jamais a gente esquece
 Ao te encontrar te beijarei primeiro
Depois serei de ti inebriado

 

Ondas altas serão as testemunhas
Todos os peixes também o serão
Sobre a’água serão nossos festejos
Veremos anjos ao nosso redor
Um traz a harpa e movimenta a mão
Para dedilhar suaves arpeggios

 

Como fui infantil confesso agora
Fugindo de ti, plena realeza
Coração não pensa, o corpo definha
Bem juntos nós não nos afastaremos
Quero servir-te sempre, és alteza
De ti serei escravo... és rainha.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

---ooOoo---

02/06/13 – O Comendador Pedro Colombo, Grão Mestre e Presidente da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo, a propósito da poesia acima, assim se expressou: “O senhor é uma das pessoas pra quem sempre irei tirar o chapéu, pois é sem duvida um apaixonado pelas palavras”.

10/06/13 – A poetisa Regina Xavier, da Academia de Ciências, Letras e Artesde minas Gerais, assim  se expressou: “Muito belo! Contemplo seus versos e o admiro cada dia mais, meu querido amigo poeta! Um universo de inspiração vive dentro de sua alma e se renova e multiplica a cada dia!”.

 

 

PERMANENTE COMUNHÃO

 

Mesmo entre ruídos estridentes
Deus está ouvindo nossa voz
Pois atento está ao nosso pranto
Por menor que seja o soluço
Ele vem ficar perto de nós
E nos dá o melhor acalanto

 

Mas se’Ele nos ouve’entre trovões
É por ter virtude especial
Que brota de Sua santidade
Se queremos ouvir’o Seu falar
Busquemos em silêncio total
Pois nosso’ouvido falha...é verdade

 

Conversar com Deus é qualquer hora
E também é em qualquer lugar
Andemos em Sua direção
Pois pecados d’Ele nos afastam
Necessário é renunciar
Refazer a alma... o coração

 

Mantenhamos nossa comunhão
Façamos dela’um prazer constante
Por menor que seja a oração
É preciso cultivar a fé
Deus no coração a todo instante
Ele nos estende Sua mão

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

---ooOoo---

31/O5/13 – Apreciando esta poesia, a poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, assim se expressou: “Comendador Moysés Barbosa é o MESTRE DA POESIA”.

 

 

LIÇÃO!

 

Gosto das flores, são de real beleza
E até fazem bem ao nosso olhar
Alegria’enfeitam e momentos tristes
Têm simplicidade, exemplo pra nos dar

 

Elas possuem as mais diversas cores
E o vermelho nos fala de paixão
As suas formas são todas diferentes
Encontrei uma... perfeito coração!

 

Peguei depressa, levei pra minha amada
Grande decepção isso me causou
Antes de entregar... molhada minha mão
Lágrimas!... percebi que a flor chorou.

 

Perante minha amada eu me desculpei
Pois ela preserva’o verde, os animais
Retirei-me até meio envergonhado
Porém tranquilo, pois sou homem de paz

 

Então retornei pra conversar co’a rosa
Rainha do jardim, tem plenos poderes
Que recolocou a flor no seu lugar
Ela sorriu, alegre’e revigorada
Seja com flores ou mesmo outros seres
Aprendi a natureza preservar

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)
---ooOoo---

02 e 04/06/13 – Apreciando esta poesia, a poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, encaminhou a Dom Moysés a seguinte mensagem: “Ah, que doce! Amei este poema, Dom Moysés! Muito singelo! Parabéns, sempre e sempre! Obrigada, meu querido amigo, o senhor nasceu não só para poetizar, o senhor nasceu pra brilhar! Siga sua estrela! Seu encanto ilumina a todos nós!”

 

 

 

AMIZADE ETERNA

 

Cultivamos uma bela amizade
Que a cada dia mais se fortalece
E se torna todo dia mais visível
Adubo nela sempre colocamos
Todo dia um do outro não esquece
É sincera e aos ataques indestrutível

 

Ajuda-nos a transpor dificuldades
Um acalento nos momentos de dor
Faz a nossa vida ter reais sentidos
A ela jamais vamos renunciar
Tem a candura de um botão de flor
Se ela morrer, nós estamos perdidos

 

Nossa amizade nasceu bem natural
Nenhum fator que pudesse a ter forçado
Tem origem de pureza... divinal
Sempre nos alegra e também anima
Inveja não muda’o rumo fixado
Amizade que faz bem, nunca faz mal

 

Gratos a Deus que nos tem abençoado
Seguimos em frente, todos podem ver
Nossas almas já estão entrelaçadas
Mãos elevadas rogamos aos céus
As lágrimas vêm, às vezes... sem sofrer
Parecemos pessoas apaixonadas

 

Falamos de tudo, conselhos trocamos
Nunca houve rusga entre eu e ela
Nossa relação é primavera em flor
Nosso viver é de doce harmonia
Nós não podemos jantar à luz de vela
Senão estraga... pois tudo vira amor

 

Mas se vira’amor, por que há de estragar?
Alguém logo me pergunta espantado,
Se’o amor é algo bom e nos dá paz...
Então respondi com toda a segurança
Belo amor nos faz feliz, está provado
Sem bela amizade ninguém vive mais...

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

11/06/13 – a consagrada poetisa Selene de Lima Maria, a propósito desta poesia, assim se expressou:  “Que lindo, que emocionante, palavras sinceras de um coração que transborda de amor à vida e aos seres humanos. Eu amei. Parabéns meu caríssimo amigo, Dom Moysés Barbosa. Abraços.”

 

 

 

---ooOoo---


10/06/2013 - Após ler esta poesia, o Pastor Dr. Loíde Malavasi da Silva, assim se expressou: “Sempre inspirado e cheio de talento. Que o Senhor Deus Todo Poderoso continue com a Sua Forte Mão sobre ti e que produzas muito para enriquecer nossas vidas com os mais belos poemas Fique na Paz.”

 

 

INFÂNCIA (III)

 

Sei que subi, na goiabeira
Para pegar, fruto co’a mão
Logo perdi, o equilíbrio
Escorreguei, e fui ao chão

 

A dona veio, e me gritou
“o que foi menino?”, eu nem olhei
Fiquei com medo, logo corri
E do cachorro, eu escapei.

 

Lá na infância, a gente lembra
Das travessuras, grande saudade
Se fazia de tudo, em qualquer lugar
Mas eu garanto, era sem maldade.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

MUITO BEM...

Onde está’aquele café
que fazes como ninguém?
E a lata... leite Ninho,
será que não tem também?...

 

Açúcar e pó de café
até na birosca têm.
Mas sei que o problema é
falta de tostão... vintém.

 

Não vejo lá na parreira
um Chu-Chu para comer.
Falta lenha na fogueira
de frio vamos morrer.

 

O dia está se findando
só comi um pão dormido.
Meu corpo vai definhando
e sem tesão tenho vivido.

 

Eu fiz a grande besteira
entreguei o meu trabalho.
Perco a voz me dá gagueira,
nada pra quebrar meu galho

 

Mas amanhã asseguro
vou sair para pescar
Trinta quilos... um monturo,
quanto peixe pra embarcar

 

Vou pra cidade, na venda
compro de tudo meu bem.
Trago cortada a lenha
vestido pra ti também.

 

Vou trazer uma calcinha,
vermelha, preta no meio.
Venho com agulha e linha
pra costurar o porta-seio.

 

Vou achar fortificante.
E sem saber se faz mal
misturo erva picante,
pra ressuscitar o bilau.

 

Vou te fazer a mulher
mais bonita do recanto.
Vou trazer garfo e colher
e um sapato, eu garanto.

 

Batom vermelho ou rosa
pra poder te’enfeitiçar.
Poderás ficar bem prosa
na missa quando rezar.

 

Daqui pra frente, eu digo
eu não faço mais asneira.
Nem furo menor que umbigo
sem pinga semana inteira.

 

O doutor vai me chamar
pra voltar lá pra fazenda.
De nada vou reclamar
vou pegar tudo na venda.

 

Tudo será como antes
serei respeitado... o Alfeu.
Na boca farei implantes,
aqui o cara sou eu.

 

Voltarão o teu sorriso,
 boca colando na minha,
todo o teu assanhamento.
Na poeira das barracas
não mais perderei a linha.
Nosso amor?  Velas ao vento!...

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

---ooOoo---

LOUCURAS DE AMOR (II)

 

Por você eu faço qualquer loucura
Deixo-me sepultar, mesmo sem morrer
Salto de para-quedas, sem altura
Não há maior loucura pra fazer

 

Mergulho no oceano mais profundo
Não sei nadar, loucura pra valer
Contorno a terra em um só segundo
Pois isso me faz pensar em você

 

Entro na selva sem levar facão
Com dentes corto galhos e cipó
Loucura mesmo’enfrento furacão
Ainda que’assim eu venha morrer só

 

Mas se acaso a morte me levar
Minha alma da cova vai sair
Certamente, pois vou ressuscitar
Creio que’assim farei você sorrir

 

Mas se isso não der bom resultado
Em alto monte vou me transformar
Lutarei pra ficar petrificado
O Everest vou ultrapassar

 

Ainda’assim espero o grande dia
Mesmo que nunca venha a chegar
Pra ver o que eu antes não via
Você numa montanha a escalar...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

----ooOoo---

INFÂNCIA II

Corro  aqui, corro ali
Corro pra lá, corro pra cá
Me descuidei, logo caí
Perto do pé de manacá

 

Ela me viu, me levantou
Eu lhe falei, não vá embora
Fingi que caía, me segurou
Pensei comigo... beijo é agora!

 

Antes do fato, uma surpresa
Se balançou... ela caiu
Pensei de novo, perdi a presa
Saiu correndo... ela partiu!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

---ooOoo---

DOSE CERTA

 

Quando ando e te procuro nas estradas
Encontro apenas as marcas dos teus pés
Relembro nosso amor que durou pouco
Cometi enganos mas não fui ingrato
Deveria pouco amar, mas ao invés
Amei demais e quase fiquei louco

 

Hoje aprendi ser bastante moderado
Se’o amor aumenta eu faço regulagem
Amo na medida, sei qual é a certa
Se diminui, logo depressa aumento
Isso me faz manter a cronometragem
Para a dose ser constante fico alerta

 

Meu desejo é voltar pro teu regaço
Para vivermos amores equilibrados
Sem exageros, pois não existem mais
Se teu amor for muito, o meu pouco será
Mas se preciso, dou amores dobrados
Mas beijos e abraços? como a gente faz?

 

AUTOR:MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

CUMPLICIDADE

Vivo a relembrar os meus velhos amores
o que faz aumentar minha tristeza.
Voltam correndo os momentos de dores...
Falta’a candura do teu rosto... que beleza!

 

Vejo diante de mim belos bordados,
de corações, que meiguice, quanto enlevo.
Estão  aqui,  na mente’... eram rendados.
Onde eu os via, falar não me atrevo.

 

Na minha frente estão brancos vestidos
a irradiar toda a tua pureza.
No altar sempre fazias teus pedidos,
e tua fé era uma fortaleza.

 

Certamente minha vida vai mudar.
 Mas se chegares aqui, e de verdade
Então juntos nós vamos sempre andar...
Amor sincero não olha pra idade

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

VOLTA TRIUNFAL

 

Ao caminhar, errante, penso em ti...
Meus passos tortuosos se acertam
e vou chegar ao marco que tracei.
          A tua voz vem  logo ao meu ouvido.
Dos pés os movimentos já apertam...
Contigo, ainda hoje, eu estarei.

 

Depois faremos juntos uma andança
Talvez muito mais longa do que esta
Entretanto mais simples de transpor
É que vamos unir nossos esforços
Para chegarmos cedo à grande festa
Que vai consolidar o nosso amor

 

Na volta nós felizes cantaremos
Melhor da festa... nossa decisão
Transformar nossos corpos em um só
Agora juntos nós vamos andar
Nossa vida terá novo brasão
Tristeza do passado  virou pó

 

Hoje trilhamos sendas lineares
Ou mesmo em outras até encurvadas
Entre elas não vemos diferença
Nossa direção é seguir em frente
Com sol ou mesmo nuvens nubladas
Nosso amor, religião, é crença

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

APRECIAÇÃO ABALIZADA

Manifestando-se sobre estes versos, em 23 de abril de 2013, a conceituada poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, assim se expressou:

“Ahhh que lindooo! Magníficos!
Esplêndidos!
Encantadores!
Divinos!
Dignos do autor!
Parabéns, Dom Moysés!
Sempre!”

 


ALEGRE ESTOU

Eu sei que Jesus virá me buscar,
quando o som da trombeta surgir.
Serei mui feliz, para o céu vou subir!
Na mansão, lar celeste, morar...!

CORO:
Sou feliz, com Jesus
Sou feliz, com Jesus, meu Senhor!

Já ouço uma voz, sei que é divinal,
traz paz e’ esperança também.
Elevo as mãos, o céu a se abrir,
Anjos cantam pra me receber!

Em ruas de ouro eu vou caminhar, 
pois Cristo é o meu Salvador!
Alegre eu estou, momento sem igual,
E fiel eu serei ao meu Rei!

Nas mãos do Senhor poderei segurar,
e vida eternal eu vou ter!
Os remidos ali, para me abraçar,
eu verei face a face meu Deus!

 

 AUTOR: PASTOR MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

PALAVRA DA EUROPA


EM 18/09/12, AO TER CONTATO COM ESTA LETRA, EM PORTUGAL,  O ESCRITOR E POETA JOÃO RAIMUNDO ENVIOU A SEGUINTE MENSAGEM: “BOM DIA MOYSÉS BARBOSA... É UMA EMOÇÃO...SAÚDO SEU JUBILEU EM POESIA...E SUA ALMA GRANDE E POSSANTE DE HUMANIDADE E REPITO: É COM MUITO ORGULHO QUE LEIO O PALMARÉS (*) DUM HOMEM BOM QUE FAZ PARTE DESTE ESPAÇO DE POESIA, AMIZADE E AMOR EM LÍNGUA PORTUGUESA...MUITO ME HONRA, AMIGO MOYSÉS BARBOSA, TER A SUA AMIZADE E PODER DESFRUTAR DA BELEZA DA SUA ALMA POÉTICA AQUI TÃO BELAMENTE EXPRESSA EM VERSOS DE ENCANTAR O LEITOR MAIS EXIGENTE...MUITOS PARABÉNS PELOS MERECIDOS PRÉMIOS E PELA LUZ QUE AQUI DIFUNDE...  “ALEGRE ESTOU É UM HINO QUE ALIMENTA A FÉ... ESCRITO COM A PUREZA DOS SEUS SENTIMENTOS... BEM HAJA AMIGO!”.(João Raimundo – Portugal)
(*) PALMARÉS – CONJUNTO DE ÊXITOS, VITÓRIAS, MERECIMENTOS...


NOVA DIREÇÃO

Se o dia inteiro me dedico às poesias,
estou prestigiando a minha inspiração.
Elas são pra mim, do mar, as maresias,
que vêm pra refrescar o meu coração.

Se uma letra reclama... ‘stá sendo muito usada
ou mesmo algum sinal de pontuação.
Peço desculpas, digo, isso não é nada.
Pior é o lamento da crase... do travessão.

Para evitar estes constrangimentos
Procuro usar agora só rimas perfeitas.
Assim lhes asseguro só os bons momentos,
elas são por todos muito bem aceitas.

Minha preocupação agora? o título, apenas.
Não podem externar os preconceitos.
Pois até os leitores ligaram as antenas.
Só querem versos que causem bons efeitos.

Por isso que enfoco o lado bom do amor.
Falo de flores, pássaros e também de paz.
Não escrevo sobre o que nos cause dor,
e se não for assim, eu não escrevo mais!



AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

LEMBRANÇAS EMOCIONANTES

 

Quando saio de casa andando a pé
pelas estradas de chã... empoeiradas.
Ao encontrar logo ali o “seu José”,
à mente vêm imagens congeladas.

 

Lembro-me da professora, escola pequena,
com quadro negro, que não se usa mais.
Revivo cenas que me dão dó, e até pena:
o moleque estrepolia que não me dava paz.

 

Mesmo com as grandes dificuldades,
minha infância me traz recordação.
As brincadeiras, sadias, sem maldades,
até com beijo doce pra aquecer o coração.

 

Quando vejo os garotos com pião,
e no penteado das meninas vejo trança.
Não consigo esconder minha emoção,
 relembro meus bons tempos de criança!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

DIÁLOGO FICTÍCIO

 

Eu vejo o tempo rápido passar
Setenta anos chegam daqui a pouco
Mas de te amar eu jamais deixei
Até multipliquei meu amor louco

 

Muitas coisas sei que realizei
Outras?... não precisa me dizer
Sigo caminhando... parar não vou
Com trabalho deixo a vida acontecer

 

O mais importante consegui
Ver meus filhos criados e a neta
Tenho a esposa sempre do meu lado
Então minha obra está completa

 

Um sonho com certeza ainda tenho
Espero um dia poder realizar
É quando eu estiver na vida eterna
O eterno brilho do teu rosto constatar.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

ATRIBUTO ESPECIAL

 

Se eu olho para o céu eu lá te vejo
e bem do meu lado tu também estás.
Dou meia volta andas ao meu encontro,
quando aqui, ali eu vou, tu também vais...

 

Pelo que observo és onipresente.
Ao mesmo tempo... em todos os lugares...
Não tenho este dom tão especial,
Que te permite até flutuar nos ares!

 

Atributo divinal... Que privilégio!
E que faz de mim um homem mui contente.
Pois só, jamais ficarei, seja onde for,
Tendo-te sempre dentro da minha mente.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

CIÚMES?

 

Nas pedras soltas quero tropeçar,
quando ando em tua direção...
Só mesmo assim me verei cair,
para viver o áureo privilégio.
De te sentir pegando a minha mão,
a levantar-me, a me acudir!

 

Só assim sentirei do teu regaço...
Perfume que exala, inebria,
nos transforma por dentro e por fora.
Quisera encontrar sempr’estas pedras...
Pois há tempos de perto não sentia
estes aromas que respiro agora!

 

Mas soube que as pedras já fugiram.
Não querem mais ficar na minha frente.
Reflito... não consigo entender...
Não sei o que querem, não falaram.
Mas uma coisa vem na minha mente:
Querem deste perfume absorver!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

ESTA POESIA (CIÚMES?), MOTIVOU ESTA HOMENAGEM DO JORNALISTA JOSÉ CARLOS PEREIRA, DO FRANCO DA ROCHA NEWS (SÃO PAULO), PUBLICADA EM 25/04/2013, COM ARTE DE SUA AUTORIA

 

 

APRECIAÇÃO ABALIZADA

Manifestando-se sobre estes versos, em 23 de abril de 2013, a conceituada poetisa Regina Xavier, Vice-Presidente da Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais, assim se expressou:

“Ahhh que lindooo! Magníficos!
Esplêndidos!
Encantadores!
Divinos!
Dignos do autor!
Parabéns, Dom Moysés!
Sempre!”

 

QUANDO O AMOR RENASCE

 

Se parece que o dia não termina,
para que o amanhã possa chegar.
Relembro bons momentos que se foram
mas sei que bem cedo vão voltar...

 

Nossa vida, então, vai ser igual
à dos tempos de pura felicidade.
O amor multiplicando todo dia
e de mãos dadas com a maturidade.

 

Não consigo imaginar qu’entre nós dois
possam renascer momentos de agonia.
É por isso que acordado eu sonho
com vida nova, como antes não se via.

 

E assim para o mundo mostraremos:
Amor que renasce é pra se fortalecer.
Deixa de ser fugaz ou mesmo inconsistente.
Entra na alma pr’ela não mais padecer.

 

Ó desunião... desprezo... ó desarmonia!
Afastem-se, por favor!, é clamor, fujam de nós...
Não foram convidados, são intrusos, nós sabemos.
Precisamos de muita paz para o amor a sós.

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

DOCE COMPANHIA 

Na estrada da vida vou andando.
Caminhar sozinho me cansa, não aguento...
É por isso que levo doce companhia:
Sim...você... no meu pensamento!

 

Mesmo assim paro, logo pergunto
se você precisa descansar.
Se a resposta é não, melhor assim,
pois então podemos nos amar!

 

Que seja até um amor imaginário,
mesmo migalhas, sem gemidos pra ouvir.
Mas a oportunidade não perdemos,
e saciados então nós vamos partir.

 

Revigorados venceremos o caminho.
com o mesmo passo, a seguir em frente.
Sempre felizes, pois juntos nós estamos...
Você na minha e eu na sua mente!

 

AUTOR: DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

 

INSATISFAÇÃO

O sol desponta no alto das montanhas.
Seus raios se deitam sobre os teus seios...
Sinto ciúmes, nada posso fazer.
Mas meu coração logo se entristece.
Como evitar?, não tenho outros meios...
Só mesmo estando aí, pra te proteger.

 

Ciúme muito maior, quase me mata,
Não quando a lua entra pela janela
e diz “estou aqui e vou te ninar”.
Mas quando amanhece e’o sol me fala:
“transpus a cortina, vou me deitar com ela,
pois ainda é cedo para o levantar”.

 

Só tem um jeito para o fim desta agonia...
É passar a residir no quarto dela,
nem que seja mesmo só no pensamento.
Se eu não afugentar a luz da lua,
ao chegar o sol fecharei a janela:
“Não quero vê-lo aqui, jamais... um só momento!”

AUTOR:  DOM MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

JEJUNS NECESSÁRIOS

 

Li ontem belo poema
do padre Marcelo Rossi.
Inspiração nunca vista,
da ideia tomei posse.

 

Assim falo pras pessoas
dos jejuns tão necessários.
Não apenas na quaresma,
mas sempre e até diários.

 

Jejuar das falas grosseiras,
da falta de cortesia.
E também do desamor,
do som alto e gritaria.

 

Jejuar das brigas lareiras,
Pelo mal qu’elas produzem.
Jejuar de difamações,
corroem como ferrugem.

 
Jejuar de comida também,
se este desejo chegar.
Mas nunca se esquecer,
de momento para orar.

 

O jejum que a Bíblia fala,
deve ser feito em secreto.
E confessando pecados,
com o coração aberto.

E também agradecendo,
as bênçãos de Deus, por certo.

 

AUTOR: +DOM MOYSES BARBOSA
(21 DE MARÇO DE 2013)

 

JAMAIS ESQUECEREI

Nos encontramos por acaso, lindo dia.
Aconteceu a união de nossas almas.
Diante do olhar de pássaros e flores,
que testemunharam... até bateram palmas!

 

Se hoje nossa vida é toda formosura.
Nos transformamos em um só... que decisão!
Desnecessárias foram as belas poesias.
É qu’ouvimos a voz do nosso coração!

 

Quando no leito, sobre pétalas de rosas,
o teu coração saltitou acelerado.
Com certeza te veio o perdão de Deus
que do céu presenciou o teu pecado.

 

A cada momento aumenta o nosso amor...
O primeiro dia nós não vamos esquecer.
Chamado de eterno, belo adjetivo.
O último dia jamais nós vamos ver.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2013)

 

ALIMENTO ESPECIAL

 

Estou faminto, todos podem ver
De nada valem, frutas, carne, pão
Assim meu corpo vai murchando
E não adianta prece ou oração

Na cama estou, cruel enfermidade
Tornando minha vida sem sentido
Nenhum valor tem uma receita
Acho que sofro de coração partido

Estou desesperado, estou sedento
Mas luto bravamente pra viver
Na drogaria não tem o que preciso
Lá tem água, não consigo beber

O médico diz: te falta é nutrição
O prato está aqui, é só comer
Mas nada passa na minha garganta
Meu apetite é vontade de lhe ver

Meu mal não tem nome definido
Mas é muito antigo, isso sei dizer
A sua presença será a minha cura
Eu só me alimento de você

Restaurado sairei daqui sem maca
Para as fruteiras, hortas e trigais
Não em busca de coisas pra comer
Pois com você só digo quero mais

Depois de cada refeição que faço
Em qualquer lugar, não uso a mesa
Fico saciado, a fome então eu mato
Dê-me um beijo, é a sobremesa

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

SOBRE O MAR

 

Navegando contemplo bela imagem...
É o rosto dela na imensidão do mar!
Sigo na rota que o coração traçou,
pois sei qu’este amor vou reencontrar.

 

Quando o vento vem soprando forte,
o sacudir das ondas o medo atrai.
Mas não deixo a embarcação parar,
meu choro é d’alma... lágrima não cai.

 

Eis que de repente as águas se acalmam.
Vejo de novo aquele rosto a sorrir.
Minhas forças se renovam, multiplicam...
Lembro-me de quando a deixei partir.

 

Avisto terra ao longe... que alegria!
É o lugar de um sonho que tivemos!
Espero que não seja uma miragem,
mas ilha real, e nela nos amemos.

 

O tempo passa, navego mais um pouco.
Depois acordo, dormi sem perceber.
Nada mais há na minha frente,
nesta sina sem fim eu vou morrer!

 

Passa uma gaivota, é um bom presságio.
Com o canto uma mensagem traz.
Alguém navega em minha direção...
Mesmo distante desde já percebo:
É ela, que co’as mãos acenos faz.
Vamos reconstruir a nossa união!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)

 

 

MIL AMORES

 

Nosso amor é inteiro... não se parte.
Tem solidez, feito para durar
Venha depressa, quero abraçar-te.
O nosso prazer não vai terminar!

 

Construído pra enfrentar procelas
e também muitas lavas de vulcões.
E ainda nevadas como aquelas
que buscam esfriar os corações.

 

Para nós bastariam dois amores...
Já com sobressalente, com certeza.
Mas como um jardim que tem mil flores
foram aos poucos se multiplicando.
Somos Rei e Rainha da nobreza,
e’a nos servir são mais de mil amores!

AUTOR: MOYSES BARBOSA (2013)

 

 

 

AMOR CINTILANTE

 

Se na tua ausência eu sinto saudade,
eu não preciso o meu amor te dar.
De uma coisa podes ter certeza:
Saudade sente quem ama de verdade

 

Vejo que estás com pressa, vens correndo,
O que desejas rápido encontrar
Com meu amor já te presenteei
Ah!... falta o cartão, acabo de assinar

 

Certamente ‘inda falta um detalhe...
Sei que percebes, não queres falar.
Pra selar nosso amor que é  eterno,
 minha vida  vou hoje  te entregar

 

Como estrelas no universo infindo,
que felizes, não param de brilhar.
Ao universo, sim, nós pertencemos!
Nosso amor é luz de belo cintilar!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)


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INFÂNCIA GUARDADA

 

No final do bairro, solitário,
havia um morro, só duas casinhas.
No seu cume eu sempre passava,
Pra ver’os tios com suas galinhas.

 

Isso no meu tempo de criança.
Tio “Mário”, chapelão de palha.
Balde na cabeça em busca d’água,
dizia, mato não me atrapalha.

 

Minha tia Elvira, esposa dele,
braços de escravo tinha herdado.
Enxada era mesmo qu’ um talher...
Tinham milho por ambos plantado.

 

Na panela grande, uma galinha...
Fogão a lenha, calor de verdade.
Que demora pra ficar cozida!
Será que perdera a validade?

 

O porco eles criavam em casa,
Por lá mesmo é qu’eles  matavam.
Na lata a banha pro mês todo.
A carne no tacho eles fritavam

 

Tempos que se foram e não voltam
(na mente escritos com carinho),
muito intensamente os vivi.
As lembranças são felicidade,
Boas como velho  e nobre vinho.
Guardei minha infância, não perdi!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2007)

 

 

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MELHOR COMPANHIA

 

No meu caminhar, quando há dificuldade;
Pedras, tropeços ou mesmo’a escuridão.
Sinto ao meu redor tão-somente ansiedade.
Mas Deus desce do céu e me estende a mão

 

Prossigo na jornada, tudo é segurança...
No horizonte vejo um facho de luz,
que é com certeza a fonte da esperança.
Sim, que alegria... já vejo meu Jesus

 

Agora quando ando sinto-me amparado.
Ele está comigo, nada de mal me pega.
Se fico ofegante sabe qu’ estou cansado:
e de imediato no colo me carrega.

 

Façamos do Senhor a companhia nossa.
Pisemos os caminhos livres de embaraços.
Firmes seremos, conosco não há quem possa
atrapalhar o vai-e-vem dos nossos passos!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (PASTOR)-1989

 

 

COMENDADOR DALCI SCHNEIDER
(28/01/2013)

 

Ao ler esta poesia de Dom Moysés, MELHOR COMPANHIA, que é bem antiga, o Comendador Dalci Schneider, conceituado e apreciado escritor e poeta de Santa Catarina, assim se expressou:

“Dom Moysés Barbosa é um poeta magnífico, em uma verdadeira explosão de sentimentos... o senhor é mesmo uma nascente de Deus”.

 

AGORA SÓ VEJO VOCÊ

 

Vejo flores, mares, oceanos,
os pássaros, montes, o sol, verdade.
As nuvens e até mesmo enganos,
o azul do céu e também saudade.

Vejo crianças... mundo inocente.
Nas praças, ruas, elas vão correndo,
pra lá, pra cá e vejo tanta gente!
Carrego em mim um coração sofrendo.

 

Vejo coisas ruins... boas também.
Longe,  perto ou se aproximando.
Muitas são úteis, outras não convêm.
Vejo meus pés, parados ... ou andando.

 

Vejo’o que não consigo descrever.
E não sei o que’ está acontecendo.
Aumento’ o passo, quero até correr,
enquanto’ ao longe’ estrelas vão nascendo.

 

Vejo’a noite: a lua prateada
compartilha da minha solidão.
E de repente não vejo mais nada.
Só você, sim, a m’ estender a mão!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

DESCOBERTA

Quando ando sozinho, tarde ou cedo
Os passos diminuem... quero voltar
Sem tua presença, tremo, tenho medo
Se tropeço, em quem vou segurar?

 

É por isso que vou sair sempre a dois
A caminhar mesmo sendo por perto
Para qu’eu possa então sentir depois
Meu corpo pelo teu todo coberto

 

Nosso suor se transforma em um só
Mirando o que nem todos podem ver
Literalmente nossos corpos viram pó
Na terra da estrada a nos socorrer

 

A volta para casa não nos faz cansados
Renascemos para a vida, para o amor
Disposição dobrada... assim,  revigorados
Vou onde ela vai, e ela onde eu for

 

Caminhada assim queremos todo dia
Sem tropeçar acabamos no chão
Amor desse jeito eu até desconhecia
Jamais esquecerei, é feito de paixão!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2008)

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NOVO ANO

Dois mil e doze já partiu, vai viajando
O tempo passará e ficará bem longe
Dois mil e treze chegou, depressa andando
Pela idade, veio o frei e foi-se o monge

 

Dois mil e doze foi à luta pela paz
Mas um batalhão de gente sofreu
que dois mil e treze lute muito mais
pois o’ano findo lutou mas não venceu

 

Vamos muito ajudar o Ano Novo
Pois nasceu agora, e tem pouca idade
Sejamos, todos unidos, um só povo
Nas periferias e centro da cidade

 

Sei que’a ele não faltará disposição
Para fazer o melhor pelo Brasil
Brinde o  Ano Novo... estenda sua mão
Agradeça o ano velho que partiu!

Ergamos perto de nós um grande altar
De adoração e louvor ao nosso Deus
Para que Ele desça e venha abençoar
Todos nós que o buscamos... os filhos Seus.

 

Oremos  juntos... chamemos o Ano Novo
Pra entrar nesta corrente... amor e fé
Queremos ver nossa vida melhorar
Chamemos também governantes do país
Deixemo-nos levar por uma só maré
A da honestidade, pro ano começar...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (31/12/12)

AMOR-EXEMPLO

Se’o desejo tocar na minha janela,
digo, porta está aberta, pode entrar.
Mas s’eu não ouvir os passos dela,
a porta eu fecho e falo... pode voltar.

 

Quando juntos estamos, tudo é perfeito
e só fazemos o que o amor mandar.
Por vezes extrapolamos... não tem jeito!
Nossa união renasce pra se eternizar.

 

Entoamos aquela canção... uma só voz.
Relembramos o passado... longe vai.
Hoje os mais novos s’espelham em nós.
No balanço da dança...amor deles não cai

 

No salão da vida quase fomos pro chão,
mas juntos conseguimos nos erguer.
Agora, em qualquer dança... casal campeão
mesmo sem troféu pra concorrer.

 

Dizem que somos belo e bom exemplo,
pois temos quarenta anos de casados.
E nos fazem colunas de um templo
de culto ao amor, com incensos refinados.

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

CONTÍNUO VERSEJAR

 

Escrevo muito, pois não sou eterno,
e morrerei ainda um aprendiz.
Seja primavera, outono, inverno,
rabisco o qu’a inspiração me diz.

 

A vida? Bons os temas qu’ela tem.
Escolho o melhor, falo de amor.
Às vezes de decepção também
ou de tristeza, momento de dor.

 

Quando me canso, não faço parada.
Sobre pausa e repouso é meu soneto.
A poesia jamais fica quebrada
e escrevo uma canção em Allegretto.

 

O meu versejar é continuado,
disse, no inverno...também no verão!
A ideia vem, tudo é anotado.
No papel, até na palma da mão.

 

Me perdoe se escrevo assim direto,
pois os versos são o meu prazer...
Maior felicidade? Falo bem de perto:
É ficar todo dia com você...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

 

ACENO MISTERIOSO

Ond’está a mulher que’aqui morava?
Sorrindo me’acenava da janela,
todas as vezes quando aqui passava.
Hoje resolvi parar... falar com ela!

Nada vou indagar da vizinhança,
pode ser fruto de imaginação.
Amanhã volto cheio de esperança.
Vou dizer o que’stá no coração.

Se ela acenar paro na hora.
Até peço licença pra entrar.
Mostrarei os versos que fiz agora,
Espero que os possa recitar.

Qualquer que seja a resposta dela
Declamarei com os olhos fechados
Relembrando’o olhar... é muito bela
Não quero estar entre os angustiados

Mas Deus, quanta bondade, me acudiu
Esta tristeza eu não vivenciei
Se’ela ficou ali... ou se fugiu
Não sei pois era sonho... eu acordei.

Mesmo assim quando por lá eu ando
Se de dia, silente... não me engraço
Olho pra frente e sigo caminhando
Se for de noite, eu aumento o passo

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

MOYSES BARBOSA RECEBEU DESTAQUE EM 2012, NA AVBAP, COM A POESIA “ACENO MISTERIOSO” E ARTE DE JOICE GUIMARÃES.

A PREMIAÇÃO VEIO ACOMPANHADA DOS APLAUSOS DA PRESIDENTE DA AVBAP

 

 

ASSIM QUERO GRITAR...

 

Que’sta vida é boa e também é muito bela
Para aqueles que cultivam a sinceridade
Pois assim vem sendo, pra mim, também pra ela
É marca registrada, de pura amizade

Quero gritar que o meu amor é lindo
Que vale muito mais do que o diamante
Vou percorrendo a vida... os caminhos abrindo
Não deixo de amar, nem mesmo um só instante!

Quero gritar bem alto pra ela, Ivanir.
Que a amo demais, um amor que só aumenta
Largo sorriso em seu rosto vai abrir
Quarenta anos d’um amor que não se aposenta

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

 

ÍCONE IDE INFÂNCIA 

Quando eu era criança
Ouvia contar história
E de uma não esqueço
A que tem Branca de Neve
Uma infância de glória
À professora agradeço

Me mostrava um quadrado
Com sete anões pintados
Mestre, Atchim, Zangado
Como se fossem bordados

Dunga, Dengoso, Soneca
Brincava de quadro... giz
Dos anões...mesmo sapeca
Eu gostava do Feliz

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

 

AMOR ETERNO

Tenho a receita do amor eterno
Ame de madrugada... até o sol raiar
E’o dia inteiro, verão ou seja inverno
A noite toda, sem hora pra parar

Não fica velho,  entram, saem janeiros
Por isso mesmo relógio não carrega
Se tem relógio el’é sem os  ponteiros
Mesmo não tendo nada tudo entrega

Não vale aqui a frase popular
“Na vida tudo tem hora”... dito resoluto
Para o seu amor se imortalizar
Transforme seu dia em um só minuto

Assim o amor jamais desaparece
E tem ânimo pra se fortalecer
Um dirá pro outro, decorado... é prece
“Do meu alimento não vou me esquecer”

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

MOYSES BARBOSA RECEBEU EM 2012 O PRÊMIO “SENSIBILIDADE E TALENTO
TARSILA DO AMARAL & GUIMARÃES ROSA” DA AVBAP, COM A POESIA “AMOR ETERNO”.

A PREMIAÇÃO VEIO ACOMPANHADA DOS APLAUSOS DA PRESIDENTE DA AVBAP

 

 

 

CLAMOR DESESPERADO

Estou só, muito triste,nesta noite fria
Sem saber o que a levou embora
Em pensamento me chega a resposta
O amor termina a qualquer hora

 

Mas nada adianta reclamar da vida
E mergulhar no poço da tristeza
Pois amanhã será um novo dia
Que será muito melhor, tenho certeza.

 

Vou refletir... a culpa será minha?
Por não valorizar quem me amava
Achando qu’ o amor é imortal
Como no sonho o anjo me contava

Mas acordei para a realidade
Andar pra frente... mas com um pé atrás
Certamente outro amor vou encontrar
Que me faça festejar dias de paz

 

Ó amor, clamo, me digas se és falso!
Antes qu’ eu volte a me apaixonar
Mergulhando no seu seio por inteiro
Como se o mundo fosse hoje terminar...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

 

VITORIOSA UNIÃO

O mês de dezembro está chegando
Em nossa vida é marca especial
Quarenta anos de nosso casamento
Rendamos graças ao trono divinal

 

Nossa família, um grande tesouro
Eu, você e os três belos filhos
Nossa neta, a nora... grandes bênçãos
Não há dias nublados... só de brilhos!

 

Vencemos juntos grandes desafios
Nesta longa, às vezes dura, caminhada
Mas já podemos dizer com segurança
Não há mais tropeço em nossa estrada

 

Há um verso na Bíblia Sagrada
(como esposa estás grata e também estou)
Vamos juntos repetir agora e sempre
“Até aqui o Senhor nos ajudou...”

 

Que o nosso matrimônio seja exemplo
Para os que ‘stão casando agora
Que amor entregue mais... e peça menos
E a desunião no lar não mora!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (SETEMBRO DE 2012)

ALIMENTOS INSEPARÁVEIS

Creiamos em Cristo e obras façamos
Pois vamos ter no céu, nosso galardão
Quando as fazemos felizes nós ficamos
E se Jesus as fez, nos ensinou então

 

Mas há os que dizem, basta em Jesus crer
Pois para a salvação é isso que importa
A Escritura é clara, basta pegar e ler
Diz que sem obras, nossa fé é morta

 

Nos diz também, devemos Jesus imitar
Temos como exemplo o bom samaritano
O Mestre obras fez, andando a pregar

 

Não se pode também só pensar em comida
Que para nosso corpo ela é vital
Há que se apegar a Deus e sem medida
Alimento da alma é fundamental

 

Assim vamos unir numa só vertente
Alimento do corpo e alma também
A nossa vida aqui será muito contente
Se’olharmos pro céu, ouviremos amém

 

O alimento chamado material
É servido junto com o espiritual
Expresso aqui este meu entendimento
Pense comigo e reflita um só momento

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

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IMORTALIDADE CELESTIAL

O homem é imortal se seu trabalho permanece
É a mensagem divulgada na televisão
As obras fazem com que ninguém jamais esquece
Se muito trabalhamos lembrarão de nós então

 

Que seja nossa vida uma grande oficina
Fabricando muita luz e também completa paz
Palavra muito clara diz que vida não termina
Vê-se então qu’o homem vale por tudo qu’ele faz

 

Sou poeta, vou deixar os meus versos, poesia
E também o meu jardim enfeitado de flores
Vão encontrar depois, até isso e quem diria
Receitas pra viver os especiais amores

 

Deixarei plantadas as mudas de sinceridade
E também de muito amor para ver frutificar
Em todos os lugares a solidariedade
Pra que o mundo inteiro possa então feliz cantar

 

Deixarei ainda muitos divinais ensinos
Semeando na terra uma vida abençoada
E no céu vida sem dor, repleta de muita luz
É o que’anuncio com a Biblia em punho
Falando aos mais velhos,  jovens  e’aos meninos
Só um caminho chega ao céu, seu nome: Jesus

 

Mais importante que ser na terra um imortal
Com medalhas e fardão fazendo poesia
É ter titulação e não há outra igual
Imortal, sim, mas na Celeste Academia

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

 

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MEIA VOLTA

Vivia sempre num choro solitário
Contínuo e parecia até desgosto
Raros eram os momentos de calma
Meu choro era o mais cruel de todos
Pior que lágrima escorrer no rosto
É cair, molhando toda a alma

 

Mas agora resolvi dar meia volta
Lágrimas eu não derramo mais
Pelo que vejo a fonte já secou
Sem tristeza eu só quero alegria
Ando agora de mãos dadas com a paz
Pra esquecer velho amor que acabou

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

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PRAZO DE VALIDADE

Tive um amor que me fez feliz
Nele me lancei de corpo inteiro
Já confirmei o que agora penso
Não era amor pra toda a vida
Descortinar o corpo, fui primeiro
E isso não o tornaria mais intenso

 

Momentos que jamais esquecerei
 E continuo sonhando acordado
Esperando um dia este amor voltar
Persistente sou, solto meu grito
É melhor esquecer este passado
Para a saudade não me visitar

 

Quando o amor terminou... frustração
Muitos foram os dias de agonia
Nunca vi morrer felicidade
Mas já começo a me contentar
 De uma coisa só eu não sabia
Que ele tinha prazo de validade

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

 

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DOCE ILUSÃO

Ela veio e aqui está passando
Desperta meu desejo, ouso falar
Ardente é meu desejo de beijá-la
Mas certamente é doce ilusão
Só me resta beijá-la com o olhar
Mas meu coração inquieto não se cala

E por isso sofro secretamente
Procuro ouvir a voz do coração
Ou viverei em eterna ansiedade
Amanhã sei que ela vai voltar
Vou me aproximar dela e, então
Lhe contarei toda a verdade

Espero qu’ela indague e afirme depressa:
“Por que me olhas sempre bem de perto,
como se tivesse alguma coisa pra dizer?”
“E hoje não saio mais daqui, afirmo,
pois quero de ti, que não seja secreto,
um beijo que tenha gosto de querer”

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

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AVESSO?

Quando junto ao meu teu corpo vibra
Carícias tantas até’as que não mereço
Vejo que és mulher de muita fibra
Parte de mim fica virada ao avesso

 

Não sei quanto tempo isso vai durar
Mas com certeza quero que seja eterno
Para qu’eu possa sempre declarar
Sinto calor mesmo que seja inverno

Estou ficando mau acostumado
Até já não sei mais ficar sem ti
Se não estás, quase morro... internado
É doença relembrar momentos que vivi

Venhas, teu lugar ainda está vazio
Podes entrar, dei ordens ao porteiro
Espanta-me o corpo com o qual nasci
Quero  é ficar ao avesso por inteiro

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)

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CHAMADA FINAL

Creio em Jesus... Ele morreu por mim
Com o corpo pregado no Calvário
Não venero a cruz... mas a respeito sim
Tal como as marcas cravadas no sudário

Ele ressuscitou pra resgatar os seus
Sei que não há outro salvador
Este é o plano traçado por Deus
Caminho, Verdade, Vida... tudo é amor

Se está aflito, reflita bem agora
Deve ser pecado, então não peque mais
Pra conversar com Deus é qualquer hora
Peça perdão e tudo volta à paz

Verá então que a vida é bem melhor
Quando se vive sem ansiedades
Com anjos acampados ao redor
Aqui, ali, no campo ou nas cidades

A Bíblia nos diz que há festa no céu
Quando um pecador a Cristo aceita
De nada vale perambular ao léu
De corpo e alma com a vida desfeita

Apresentemos ao Senhor nossos louvores
Pra desde já’a vida eterna agradecer
Somos atores e o palco é o mundo
Mostremos encenando a obra da cruz
Para que todos o calvário possam ver
E ninguém fique nas trevas, moribundo

Oh! Quão feliz será aquele dia
Quando o som da trombeta ecoar
Redimidos, cantando... que alegria
Chegou o salvador pra nos resgatar

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2009)

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SAUDADES DE MEU PAI

Meu pai faleceu dez anos fazem
O nome dele, bíblico, Abrahão,
do patriarca do Velho Testamento.
Meu pai também foi um patriarca,
do amor, da paz... bom coração,
dentro das letras do Novo Testamento.

 

Me ensinou cedo o  melhor caminho,
e nele  estou feliz, posso dizer,
pois me permite vida abençoada.
Lembro-me dele com muita saudade.
Grande homenagem hoje vou fazer,
Pois fez de mim homem de verdade.

 

Gostava de cantar um belo hino,
que fala “meu mestre poderoso”,
referindo-se ao Senhor Jesus.
Agora  na mansão celestial
está num coral harmonioso
cercado de’alegria, paz e luz”!

 

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

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HOMENAGEM POÉTICA IN MEMORIAM

Quando um poeta morre, aqui não mais escreve
Do alto nos vê que somos bem pequeninos
Lá em versos diz qu’a vida na terra é breve
Que agora recebe os divinais ensinos

Quando um poeta morre, falo, não sei se acerto
Ou se alguém com isso se constrange
Para nós, podemos constatar, ele fica perto
Para ele, é o que supomos, nós ficamos longe.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA  - SEPULTAMENTO DA POETISA LÉA PERES DAY – PORTO ALEGRE (BRASIL) - 17/07/12)

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AMIGAS DE ONTEM E DE HOJE

Tive uma amiga que era inseparável
Me acompanhava em todos os lugares
‘Inda me lembro de seu jeito amável
Tal como eu, não gostava de bares

Se eu ia à igreja, ela ia comigo
Nossa vida era de afinidades
Dizia qu’eu era seu melhor amigo
Eram iguais as nossas idades

Meus cabelos brancos foram ficando
É quase certo qu’ela não gostou
Tanto é que disse “agora só pintando”
A isso me neguei... ela chorou.

Então aos poucos foi se afastando
Um dia saiu sozinha e não voltou
Fiquei um bom tempo procurando
Não achei... ninguém a encontrou.

A meu lado cantava e feliz sorria
E nos versos até me ajudava
Quando eu terminava uma poesia
Ela com o título a completava

Insisti nas buscas, mas foi tudo em vão
Desbravei ruas antes não percorridas
Em certo momento desisti então
Separamos de vez as nossas vidas

Vou declinar agora o nome dela
É bem conhecida aqui de tanta gente
Deve estar me vendo d’alguma janela
Só que junto a mim não se faz presente

Saudável, ativa, desperta emoções
Tem olhar de real magnitude
Certamente alegra muitos corações
Lindo o nome dela, é Juventude!

Hoje tenho outra amiga... dei-lhe um anel
Somos duas  almas unidas a bailar
Nosso encontro foi “açúcar no mel”
Como diz o repertório popular

Com esta nova amiga acabei casando
E só a morte vai nos separar
Minha inspiração foi aumentando
Somos apenas um em nosso versejar

“Mas como se chama?”, todos me perguntam:
 Digo, “é impossível que não estão sabendo
Se não com ela, com quem eu estaria...”
Ouçam bem, aos poucos vou dizendo

Me trata com total compreensão
Com amor, carinho e pura meiguice
Conhecemos, um do outro, o coração
Minha eterna musa se chama Velhice!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2005)

 

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FIM DA VIDA

Quando recebi uma mensagem
Dizendo que’o nosso amor morreu
achei qu’era vírus a postagem
estilo muito diferente
relembrei o beijo que me deu
e também a sua bela imagem

imaginei... de onde escreveu?
Não tem aqui identificação
Como eu poderia descobrir?
Em um hacker me transformarei
Pra matar de todo esta tensão
Que me corrói... não a vi partir

Sei que não encontrando  eu morro
Vou morar na cova do amor
Só pra ver se ela está vazia
Se estiver sorrirei então
Está vivo como aquela flor
Que me deu, de nobre cortesia

 

Mas se vivo o nosso amor está
Só me resta agora encontrá-la
Correndo, não vou ficar cansado
‘inda tenho’o vigor qu’ela me deu
Meu coração grita, não  se cala
“não será mais um abandonado”

 

Até hoje vago sem destino
Meus olhos até não choram mais
minha boca está emudecida
os meus pés começam a parar
minhas mãos pra cima clamam paz
antevejo o fim da minha vida

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)

POESIA “FIM DA VIDA” - O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores (e-mail) foi criado em 1965, antes mesmo da internet, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Este termo (quadro principal), faz alusão ao gabinete central que alojava a chamada unidade-mãe nos primeiros grandes computadores. Dom Moysés não tinha recursos para ter este serviço e nem mesmo acesso a ele, e ao compor este poema o fez como se tivesse um. Coisas da imaginação poética.

 

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QUERO...

Quero ver teus olhos bem de perto
Com meu corpo encostado ao teu
Sentirei assim grande prazer
O calor dele queimará o meu

Quero muitos beijos inconsultos
Peito apertado sem medida
Troca de olhares sem parar
Que nos faça ver melhor a vida

Quero nossas mãos entrelaçadas
E um corpo só feito de dois
Tudo será como era antes
Sempre pensando no depois

Quero momentos de fantasia
E então poder falar baixinho
Mesmo aquelas frases incompletas
Em qualquer lugar e’aqui no ninho

Quero nossa vida sempre bela
Cheia de amor e muita paz
Este verso não diz o que tens
Mas eu digo, hoje quero mais

Quero pequena porção de amor
E vou até devolvê-la dobrada
Melhor nada ter e ser feliz
Que tudo ter e morrer sem nada

Quero que acabe teu silêncio
E que digas a frase que escrevi
No cartão florido que te dei
“com você eu vou ficar aqui”

Deste cartão nada me disseste
Aumentando minha ansiedade
Só tua presença é que transforma
Minha vida falsa em verdade

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

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PASTOR HYGINO: 100 ANOS

Um servo do Senhor, que grande exemplo!
Sempre a pregar às almas sem Jesus,
Nas ruas, nas praças ou no templo,
Que salvação eterna é glória e luz...

Inspiração contínua para todos nós
E carregando consigo a Bíblia em punho
O peso dos anos não lhe tirou a voz,
Mas fala muito mais com o testemunho...

Seus cabelos nevados respeitamos
Como pai, avô... cansado não repousa
Chegou o dia do seu aniversário

Louvai, louvai, sim a Deus cantamos,
O Pr. Hygino Teixeira de Souza,
Comemorou seu primeiro centenário!...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (Maripá de Minas)

(Publicada em O JORNAL BATISTA  de 26 de janeiro de 1992)

 

NOSSO NAMORO

Ajeitei-me ali no banco muito perto dela
E comecei então seguidamente  a olhar
Seus olhos verdes, pensando, “como é bela”
Pouco tempo se passou, estávamos a namorar

Hoje depois de vários meses...  alguns anos
O quanto gosto dela, puro amor, agora vejo
Nossa vida exemplar não é feita de enganos
É musical e nos envolve, da harpa, doce arpejo

Nosso namoro foi sério, só seis meses durou
Digo agora,  envaidecido, Ivanir é o nome dela
Nossa união vários jubileus já completou
Há mais de quarenta anos casamos na capela

Ela semeia os melhores carinhos sobre mim
Planta até mudas de carícias desmedidas
E as rega sempre... começam a florescer
Relembramos os tempos que longe estão
Ainda  namoramos, uma só são nossas vidas
Mulher como esta, ‘inda está para nascer

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

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AS BORBOLETAS

Lá vão as borboletas voando pelas ruas
Semeando beleza no centro da cidade
Voo livre, leve, como flores a bailar
Muito nos ensinam com sua fragilidade

Elas vieram do campo ou dos jardins urbanos
Que enfeitam com as coloridas asas
Recebem de todos muita apreciação
Sem pedir licença passeiam pelas casas

As borboletas são simples, também frágeis
Um ser pequeno mas muito admirado
Pela metamorfose elas nos ensinam
A termos garra e um viver determinado

Cortam o vento, sem direção, sem rumo
Beijando as flores e enfeitando as vidas
Pequenas são, mas mestras da ousadia
De todos nós, sim, elas são queridas

As mais pesadas não passam de três gramas
No Japão são um emblema da mulher
Por ser a borboleta graciosa e ligeira
Assim não é um inseto qualquer

Na Grécia antiga significava a alma
Simbolizando o espírito imortal
Personificado por mulher com asas
Duas borboletas... felicidade matrimonial

A Psicanálise chamada moderna
Vê nelas renascimento... transformação
Na fase pré-larval o ovo quer dizer
Saída do túmulo ou ressurreição

Entre os gregos, ainda, crenças populares
Diziam “que do corpo humano saía a alma
em forma de borboleta, rumo ao céu”
Pois só assim fazia uma viagem calma

Dizem que elas vivem nada além d‘um dia
Mas este informe não tem fundamento
Podem durar semanas... até três meses
Nos alegraram ontem... como neste momento

Os esportes nas borboletas se inspiram
Como se pode ver, pois é pura verdade
Todos os que são das regiões campestres
Ou mesmo os que são praticados na cidade

É o que constatei casualmente nestes dias
Olhando pra elas quando vêm me visitar
Tentarei demonstrar em alguns versos
São poucos detalhes... me ajudem a completar.

Elas são agradáveis, também boas companheiras
Se voando elas enfeitam as nossas vidas
ASA DELTA lá no alto enfeita o azul do céu
Com seu belo par de asas multicoloridas

Percorrem, felizes, bailando, todos os jardins
E pousam nas flores sem as danificar
Ao PARA-QUEDAS elas já ensinaram
“ao descer toque no solo bem devagar”

Um dia no rio passaram quatro delas
Sobre uma planta aquática, estavam navegando
As cenas como esta motivaram o “RAFTING”
Os botes de borracha os rios vão singrando

Com asas abertas e até mesmo paradas
Elas conseguem sustentação no ar
Inventaram então aqueles PLANADORES
Asas abertas têm, mas sabem flutuar

O mover das borboletas é bem suave
Postura delicada, mas firme, decidida
Mirando-se nelas vemos a GINÁSTICA
Que nas competições é sempre aplaudida

Velozmente ou devagar, as borboletas
Habilmente escapam dos predadores
Durante um FUTEBOL também é assim
Como há dribles entre os jogadores

O voo delas nos transmite segurança
Pois tranquilas “escorregam” sobre o ar
Nasceu então o SURF, esporte radical
A prancha desliza sobre’as ondas do mar

Pesquisadores já têm um consenso
Elas voam alto quando o vento é forte
O resultado veio... a invenção da PIPA
Que chega ao céu quando há vento norte

Antigamente era comum nas cantorias
“pousa borboleta aqui na minha mão”
Daí surgiu então outra letra assim “roda
PIÃO, passeia pião... não saia do chão”

Com os movimentos qu’elas fazem
Com beijos a sugar néctar das flores
Moldaram a natação chamada “BORBOLETA”
Nas competições há grandes vencedores

Não vai demorar terão representantes
Na Federação Esportiva Mundial
Pra sugerir, até criar novas modalidades
Que vão disputar futuras Olimpíadas
A ação delas será muito especial
Lançand’outros esportes cheios de novidades

Elas ficarão mais envaidecidas
Pois certamente vão ganhar premiação
Serão destaque na TV e nos jornais
No dia de receberem as honrarias
Ao invés de papel picado pelo chão
Revoada de borboletas chegará... nada igual!

Protejamos todas as nossas borboletas
Pois são amigas fiéis da natureza
Fazem a polinização indispensável
Sem prejuízo pra fauna, flora... com certeza.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

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DEUS É O AUTOR

Se na terra, escritor, eu faço poesia
é que do  céu Deus me dá inspiração
quando no passado eu a lápis escrevia
Ele o movimentava com a Sua mão

Hoje me achego ao computador
Para abordar meus temas preferidos
Ele chega e entra no meu coração
Ponho meus dedos, Ele aciona as teclas
Faz-me esquecer dos tempos sofridos
Como agradeço em momento de oração

Muitos dizem que sou bom escritor
Mas na verdade sou eterno aprendiz
A obra é minha mas de Deus é a autoria
E é por isso que fala de amor e  paz
E quando do Santo Evangelho ela diz
É para trocar um choro por alegria

Não quero ser dono dos meus versos
Pois és tu, Senhor, que fazes para mim
Continue como foi com o profeta Moisés
Ditando-lhe as palavras, e repetindo
Talvez um dia serei o autor, poeta, enfim
Para contar em versos o quão bondoso és.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2010)

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ESTOU NAMORANDO SÉRIO

- Ela me falou: “quero namorar sério”
- “Eu também e não vou te enganar”
Nós dois viramos um, muito tempo faz.
A nossa relação não terá fim
Quarenta anos está a completar
Nossa vida é bela, pois somos iguais

 

Sempre digo “sério estou namorando”
Ela também, e sempre muito feliz
Três filhos nossa prole completou
Temos uma neta... que tesouro!
Melhor que pude até hoje eu fiz
Entre nós a paz jamais faltou

 

Me perguntaram “qual é a receita
Pro namoro tanto tempo assim durar?”
Digo qu’é só ter amor no coração
Nos conhecemos há quarenta anos
Fomos pro cartório, e depois de casar
Nasceu o namoro, primeiro beijo então.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

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SEPULTANDO A MORTE

Ó morte que chegas sem avisar
Por que gostas tanto de fazer surpresa?
De dia, de noite a qualquer hora
Devo dizer, não vou a porta abrir
Mesmo que peças até por gentileza
Te forçarei a deixar-me, sem demora

Disseram-me que andas mais à noite
Principalmente perto de hospitais
Querendo olhar os pobres internados
Vou contratar agentes da polícia
Pra vigiar ruas, praças e quintais
Enfermarias terão chaves... cadeados

Sei que fazes plantão nas rodovias
Em especial nas mais movimentadas
Procurando muitas vidas pra ceifar
Ouso dar-te um conselho bem pensado
Espero que deixes agora as estradas
Não precisam de ti, posso afirmar

Se começares a vagar à luz do dia
Chamarei o padre, delegado, até’o juiz
Para tua louca foice confiscar
Vai virar ferro-velho sem valor
Sem ela serás manca e infeliz
E não poderás jamais se deslocar

Ó sol, ó lua, sois as testemunhas
Das visitas de que falo, indesejáveis
Que devem ser de todo encerradas
Para que acabem o luto e a tristeza
E que sejamos todos inseparáveis
E também na terra eternizados

Vida, ó vida que não solta gritos
E não expulsa quem quer te destruir
Sem mostrar dó ou mesmo compaixão
Unamo-nos... e sejamos vencedores
E não terá mais famílias pra ferir
Ela levará leve, vazio, o caixão

Faço meu clamor com veemência
Impeça qu’ela vá de casa em casa
Semeando nos lares pranto e dor
É preciso fazer nela um sinal
Até mesmo com o ferro em brasa
Evitemos qu’ela plante mudas de horror

Assim ela será já identificada
Ao chegar sorrateira, de mansinho
Pois terá marca visível ao olhar
E mesmo que apareça disfarçada
Tendo trocado a foice pelo ancinho
E mentindo dizer: preciso trabalhar

Vão então surgir novos parceiros
Todos mirando num só ideal
Acabar de vez com este agouro
E os governos também vão ajudar
Das cidades e até mesmo o federal
Recorrendo às Letras do Tesouro

O dia da derrota, o grande sonho
Será realidade, é nossa esperança
As carpideiras não existirão mais
Uma outra profissão elas vão ter
Sorrir quando nascer uma criança
Falar de amor, alegria, plena  paz!

Veremos a morte caída no abismo
Lágrimas derramando, a chorar
Ficaremos de longe tudo registrando
O cruel destino que pra si ela traçou
E com a harpa, todos a dedilhar
O som fúnebre a morte sepultando.

Jamais veremos a marca dos seus pés
Ou seu grito pleno de embaraços
Como era quando’ela estava aqui
Festejaremos a vida em plenitude
Com cânticos, hinos, beijos e abraços
E publicarei o livro que escrevi

Antevejo este dia lá na profecia
O Senhor, nas nuvens, nos chamando
E as portas do céu todas se abrindo
Uma chamada divinal... irrepetível
Nas tumbas, os corpos ressuscitando
Em louvores a multidão subindo

Todos ganhando nova vida, eterna
Graça de Deus, pela fé em Jesus
Caminho, verdade, vida, também luz!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1988)

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PENSANDO...

Há seis anos terminei
a primeira Faculdade.
Diplomado... Professor!
Graduado de verdade.

No dia da formatura
eu chorava... eu sorria.
Um catador de sucatas,
mestre agora... que alegria!

No fim do ano corrente
eu serei Advogado.
Vou ficar muito feliz
e até mais respeitado.

Seguirei sempre estudando
e vou cursar Teologia.
Mas sem as dificuldades
que tive na Filosofia.

Pois o diploma que tenho
nesta área especial,
é curso elementar:
Escola Radiopostal.

Pra Poeta não estudei,
mas sou bacharel... treinado.
Tenho Jubileu de Prata,
completei ano passado.

Me perguntam como faço
os meus versos... repeti
o que disse há alguns meses:
“Eu Poeta já nasci”.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (Fevereiro de 1985)

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ALIMENTO DE POETA

Viajo constantemente
andando pra todo lado.
Na pasta carrego leis,
pois eu sou Advogado.

Mas tenho sempre comigo
outras coisas na bagagem.
Lápis, borracha... exemplos,
seria grande a listagem.

Carrego papel também
e em grande quantidade.
É que escrevo sem parar,
falo com sinceridade.

A pasta fica estufada,
chega mesmo a reclamar.
Nela tudo se comprime,
tenho até que explicar.

É que levo também sonhos
amor, ternura, canção.
Beijo ardente, dor, saudade
e vozes do coração.

Para aumentar a carga
junto vai muita alegria.
Vão tristezas e emoções,
Clamor, silêncio e gritaria.

Vai ponto de exclamação,
não esqueço as reticências.
Eufemismo, anacoluto
das flores vão as essências.

Pra que serve tudo isso
nos átrios do Tribunal?
Digo logo e bem depressa:
“responderei no final”.

Carrego satisfação... afago
dor que cura não tem.
Carrego agradecimento
e decepções também.

E tem mais, eu me esquecia,
das aspas, rimas sorrindo.
Tem toda a pontuação
e mar azul muito lindo.

Levo também com cuidado
toda a minha inspiração.
Coração, alma... aguçados
e nobre imaginação.

Na hora da refeição
abro a pasta... vou comer.
Me alimento de versos,
Poeta sou...começo a escrever!

Sentado comigo um dia
um colega do Direito.
Degustando os meus poemas
disse: “que prato perfeito”.

Me dê a receita dele
Pr’eu saber como se faz.
Quem o prova logo diz:
que delicia! Quero mais!

Fiquei emocionado.
A inspiração surgiu,
no colega Advogado.
Um momento singular,
que um poeta jamais viu:
alguém ser poetizado.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2011)

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CASAMENTO INUSITADO

Tu não sabes ainda quem sou eu
Mas antes de me apresentar
Vou dizer algo a meu respeito
Nasci de inspiração celestial
Ansiava um dia te encontrar
Meu coração pulsa forte aqui no peito

Trago uma luz mui fulgurante
E também alegria e muita paz
Além de grande dose de otimismo
Verás em mim tudo que desejas
Que não achas no lugar onde estás
Linguagem literal, sem eufemismo

Ouvi falar de ti... ansiedade
Sem saber onde estavas, procurei
Na certeza de um dia te encontrar
Andei muito tempo sem destino
Vaguei desordenado... não parei
Finalmente tua casa... quero entrar!

Neste aconchego  me apresento
Venho de longe, não estou cansado
Rogo que faças nosso o teu leito
Sei que teu nome é Poesia
Construamos um lar estruturado
Sou filho de Moysés, Poema perfeito

Já combinei lá na Pretoria
Pra celebrar o nosso casamento
Com enfeites, as mais belas flores
Os padrinhos serão as sextilhas
E tercetos próprios pro momento
E as rimas cheias de esplendores

Nosso lar será uma Antologia
Co’ uma prole muito extensa e bela
Filhos serão versos, prosa e canção
Qu’alegrarão em muito o avô deles
Dom Moysés, qu’olhando da janela
Os abençoará... forte emoção!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

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A propósito da poesia CASAMENTO INUSITADO, A POETISA Regina Xavier (Patrona do Recanto dos Poetas Amigos) preparou a composição que se segue “ELOS DE ETERNIDADE”

ELOS DE ETERNIDADE

Assisti ao casamento
Do POEMA com a POESIA.
Reencontrei alguns bons amigos
A PROSA, o VERSO, e a ELEGRIA.

Estavam também ali
O HAIKAI, RONDEL e o SONETO,
As SEXTILHAS vaidosas
De braços dados com os TERCETOS.

As FLORES se esmeravam
Em enfeitar o lugar,
A TROVA tão pequenina,
Suspirava ao admirar!

METÁFORA chegou com uma turma:
POETAS, FANTASIA e INSPIRAÇÃO,
Todos eles de mãos dadas,
Com a amiga SOLIDÃO.

A ESPERANÇA radiante,
Ficou ao lado da FELICIDADE,
No banco de honra da festa,
Juntamente com a PROSPERIDADE.

A PROSA chorava emocionada,
Ao ver as LETRINHAS bailando pelo ar
A ESTROFE para as fotos
Não deixava de posar.

O PAPEL e a CANETA,
Sentiam-se celebridades,
Pois a todos conheciam,
Com muita intimidade.

A LUA piscava faceira,
Para o SOL, seu namorado,
Que irradiava seu brilho
Neste lugar encantado.

A CRÔNICA e o CONTO,
Exalando emoção
Não perdiam um só momento
Desta sagrada comunhão.

As ESTRELINHAS do céu
Brilhando de contentamento
Enfeitaram-se de luzes
Para este grande momento.

Até o AMOR e a SAUDADE,
Estiveram ali presentes,
A LÁGRIMA e o SORRISO,
Festejaram alegremente.

Os VERSOS e as ENTRELINHAS,
Perfeita combinação,
Cantaram com euforia,
Com a MELODIA e a CANÇÃO.

Eram tantos convidados,
Nesta linda celebração,
Dentro do sagrado templo
Em forma de coração.

Regina Xavier

Xxxxx

SEM SOLUÇÃO

Olho-me no espelho, rosto triste
Sei que antes nunca estive assim
A saudade de você persiste
Venha  ficar aqui perto de mim

Sei que tem muita dificuldade
Cruéis são lembranças do passado
O’ontem já perdeu a validade
Pense em amor novo... restaurado

Vida nova é sempre importante
Faz o coração cantar baixinho
Compassado, muito confortante
Meu e seu saudando nosso ninho

Pra que ter rancor dentro do peito
A paz é que torna a vida linda
Amor imortal, também perfeito:
O nosso, que com taças nos brinda

O que mais posso fazer, me diga
Para qu’eu a veja um só instante
E meu caminhar calmo prossiga
Quero sua presença aqui constante

Mando sonetos e também canção
Até mesmo os alexandrinos
Não alcançam o seu coração
Frágeis são... fulgores pequeninos

Os meus versos nada estão valendo
Morreram? Só falta confirmar
Já foram sepultados! Estou vendo!
Nada farei para os ressuscitar

Então um milagre aguardarei
Sei qu’um dia ela vai chegar
Em uma deusa a transformarei
Porei no altar e vou “adorar”

Talvez a transforme em rainha
Servo,  perto del’a todo instante
Só assim que ela será minha
Soberana, e não a minha amante...

AUJTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

Xxxx

RÉU DA NATUREZA

O célebre Vitor Hugo afirmou
Para todos que “a natureza fala”
Mas ao mesmo tempo alertou
E agora o mundo inteiro não se cala

Há vinte anos as nações discutem
Um plano global de recuperação
Principalmente para a água preservar
Mas está longe de chegar consenso
Nas matas só se vê depredação
Há animais já perto de acabar

Há que se resolver este problema sério
Unindo parcelas de participação
Ou nada mais nos restará tenho certeza
Tentaremos então chegar ao céu
Mesmo que seja com prece e oração
E esperar de Deus dose de gentileza

O Senhor fez tudo muito bom
Cada detalhe do vasto universo
O ser humano, coroa da Criação
E o colocou como um cuidador
Co’a natureza o homem foi perverso
agora é réu, não tem contemplação

Sejamos todos um grupo solidário
Bem atuante... parceiros da natureza
Desde cedo e até o sol se pôr
Vamos dar nossa contribuição
Ela, nova vida, imortal, com certeza
Muita saúde e não mais sentindo dor.

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (2012)

MINHAS FLORES

Flores falam de puros sentimentos,
São lindas, muito meigas, que beleza!
Fazem alegria em todos os momentos.
Contemplo a rosa, exclamo, Sua Alteza!

Elas são de variadas cores
e penetram na alma, quanta ternura.
Fazem-me esquecer velhos amores,
sepultam os instantes de amargura.

Se uma está triste, me aproximo dela,
que me ouve atentamente, estou seguro.
“Vem aí – digo – correndo a Primavera”.
Ouço a resposta: ”é ele que procuro”.

Converso com as flores todo dia,
pois desejo saber como estão.
Uma delas da janela eu não via,
ao chegar perto, chorei: morta no chão.

Tenho quatro flores no meu lar,
Que são especiais e digo agora.
Mais belas que’as do jardim, amor sem par,
minha Esposa, a Filha, Neta e Nora!

Eram seis, mas duas foram embora
Minha mãe Thereza e sogra dona Dora

AUTOR: +Dom Moysés Barbosa – Acadêmico da AVBL, ACLA-MG e outros sodalícios do Brasil e do exterior (16/03/12) – 15 ANOS da neta Lívia.

Esta poesia,  MINHAS FLORES, selecionada pela ACLAC-Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências (Arraial do Cabo-RJ),  foi publicada na ANTOLOGIA FAROL LITERÁRIO (novembro/2012), juntamente com outra poesia, FAROL LITERÁRIO, também do autor.

 

 

 

HOMENAGEM À POETISA OLGA KAPATII
(falecida em 24 de julho de 2009)
Patrona da AVBAP-Academia Virtual Brasileira AlmaArte e Poesia

 DIA INTERNACIONAL DA MULHER
IN MEMORIAM

http://www.academiavirtualbrasileiraalmaartepoesia.com/

 

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